Anubis - CynoNari

Cap 33.- Palácio de Buer.

  

Se aproximado de Aaru, Cyno, Kusanali e Collei notaram uma caravana em direção a eles. Olhando mais de perto, eram os moradores de Aaru.

Candace estava na frente de todos eles, guiando os animais de carga com sua lança.

Assim que se encontraram com Cyno, Dehya desceu de um dos grandes animais para falar com seu velho amigo  também.

Ele explicou toda a situação e a leoa pareceu bem tranquila em relação a tudo, oferecendo vários de seus homens e até mesmo sua própria cabeça, mas com um preço consideravelmente salgado.

- Qualquer valor que você pedir, só preciso de foco.- O General disse.- Vamos para... o poço dos vermes.

Ao ouvir essa palavra, Dehya ficou receosa.

- Eu triplico o valor.- Cyno negociou, só de falar em mora, os olhos de Dehya brilhavam. Ela concordou rapidamente, assobiando em meio aquela multidão.

Vários eremitas se apresentaram, o general deu as instruções deixadas por Faruzan, seguidos por uma pequena benção de Kusanali.

Candace desejou toda a sorte do mundo a Cyno, seguindo seu caminho com o restante dos habitantes de Aaru.

O general descobriu que eles estavam deixando a cidade pois muitos ataques misteriosos rondavam Aaru. Zumbis de areia e pássaros gigantes caiam sob a cidade, por hora, eles se acomodariam próximo a sumeru até as coisas melhorarem.

Collei estava acompanhada de Kusanali, que respondia suas inúmeras perguntas.

- Se faz tanto tempo que tenho parte do mestre em mim, por que só agora posso ver por seus olhos?

A pequena Deusa respirou fundo, ela não queria assustar Collei, mas tudo indicava que o selo posto por Cyno estava fraco. Os resquícios de deuses estavam atrelados a sua alma, juntamente com uma parte da essência vistal de Tighnari.

Era muito difícil para a Deusa da sabedoria mentir, então ela decidiu omitir.

- Creio que deva ser devido a distância de Tighnari.- Bem, não era de toda mentira afinal.

- Por que uma semi-deusa raptou o mestre?.- A patrulheira continuava com suas perguntas incessantes.

O fato era que Kusanali tinha muitas informações, mas ela simplesmente não conseguia lidar com o fato de que tudo caminhava em direção ao declínio. Irminsul sempre residiu no mundo dos sonhos, mas alguma de suas raízes se espalharam por muitas partes do mundo todo. A preocupação de que alguém pudesse acessar praticamente o coração da Deusa, a deixava cada vez mais ansiosa.

Passar a maior parte de sua vida sendo uma espectadora não era fácil para Lord Menor, principalmente quando se carrega todo o conhecimento do mundo. Essa era a única segurança que Kusanali havia em sua vida, mas agora, parecia que algo estava afetando suas raízes.

Então, ela apenas driblou as perguntas de Collei, enquanto eles seguiam em direção ao poço.

  O deserto se estendia por uma longa área, nem mesmo toda uma vida humana havia visto todos os locais desse mundo árido.

O poço foi feito especialmente para manter problemas em seu interior, em um formato de espiral, inúmeras cavernas faziam parte de sua composição.

Muitas noites se passaram até que eles se aproximassem da boca do poço.

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Tighnari acordou em uma masmorra, uma pequena fonte de água fresca jorrava.