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Já fazia um mês que Yeonjun e Beomgyu estavam naquilo, e pelo que parece, os parentes de Yeonjun iriam se mudar para sua casa, tipo, fala sério, eles não tem casa própria?

E o pior era que Yeonjun teria que buscar as crianças deles, como se fosse algum tipo de babá.

– Mãe, eu não sou babá deles. – Yeonjun disse quando sua mãe cuidava do ralado do joelho da garotinha. – Eu só busco eles na escola, ninguém me paga, acho que isso é exploração infantil.

– Não importa, você devia ter cuidado deles mesmo assim, são seus primos. – Sua mãe o advertiu, e Yeonjun simplesmente deu de ombros e subiu para o quarto.

Se sentia exausto, teve um jogo super importante hoje, e Beomgyu torcendo por ele na plateia junto com Hyeju não ajudou.

E ainda depois teve que escapar de Yuna e suas amigas procurando por ele pela escola, então sim, ele se sentia exausto fisicamente.

O garoto realmente se sentia mais cansado que o normal, o bom era que suas férias estavam chegando, não tão próximas e não tão longe, então um futuro próximo.

Quando se deitou na cama ouviu seu estômago roncar, estava muito preguiçoso para ir até a cozinha e pegar algo para comer.

Ele deixou os pensamentos tomarem conta de si e deixou o sono principalmente, ganhar o controle e simplesmente adormeceu que nem um gatinho.

Quando acordou já era quase oito horas da noite, apenas acordou pois ouviu vários gritos vindos do andar de baixo, mas ficou confuso, não eram gritos dos seus tios, nem de seus pais, apenas as crianças e mais alguém.

– Porra, é melhor que não estejam brincando com o sequestrador. – Yeonjun sussurrou e tirou sua camisa, e logo percebeu que nem se deu o trabalho de tirar o uniforme.

Logo foi ao banheiro e jogou uma água no seu rosto, tirou seu uniforme e colocou uma calça de moletom folgada e uma regata preta.

Quando desceu se assustou ao ver aquele garoto que tanto conhecia brincando com os seus primos.

Choi Beomgyu.

– Que porra? – Yeonjun sussurrou e desceu as escadas.

De repente, uma criança saiu de trás do sofá com uma máscara e gritou, assustando Yeonjun e o fazendo, por reflexo, pegar uma almofada no chão e jogando nela, assim fazendo a menina cair no chão.

– Caralho! – Correu até a garota e a pegou nos braços. – Desculpa, Sonhee, mas porra, você tava assustadoramente feia!

– Se ela tava assustadoramente feia, então nosso plano deu certo! – Beomgyu gritou o que fez as crianças rirem. – Agora levanta, vai, ela só tá fazendo drama.

Yeonjun se levantou com a garota e deu um tapinha na cabeça dela, e logo depois, a garota estava correndo atrás dos seus primos de seus primos novamente.

O mais velho foi até Beomgyu e o abraçou, cheirando seu pescoço.

– Por que você não me avisou que viria? Eu achei que eu ficaria sozinho hoje. – Ele falou e sentiu Beomgyu rir.

– Sua mãe me ligou e disse que você era incompetente pra cuidar dos seus primos, e seus pais e seus tios queriam sair e não tinha ninguém, então ela disse que me pagaria se eu viesse ser babá deles. – Ele disse e se afastou do garoto, pegando em sua mão e o levando para cozinha.

– Ela me chamou de incompetente mesmo? – Yeonjun perguntou indignado.

– Não, mas seu tio te chamou. – Beomgyu falou e se sentou na cadeira. – Agora, plebeu, faça algo para o rei aqui comer.

That boy from the school bandOnde histórias criam vida. Descubra agora