Capítulo 18: A declaração

2.4K 85 114
                                    

Esse é um dos capítulos que eu mais amei escrever!
Espero que gostem ❤️

Atenção: contém cenas impróprias para menores de 🔞

______________

Quando Stenio voltou para o quarto minutos depois, Helô, já estava com outra camisola. Uma seca e igualmente deliciosa, preta e rendada. E parecia ter se recuperando completamente do beijo que compartilharam no banheiro, como se ele nem tivesse acontecido.

O barulho da porta do banheiro se fechando e o som da bengala, chamou sua atenção dos papéis que lia e ela ergueu sua cabeça apenas o suficiente para espiá-lo, encontrando um Stenio sem blusa e usando apenas uma calça de moletom saindo do banheiro.

— Tu não tá se esquecendo de nada não, meu querido? — Helô questionou, olhando-o de cima a baixo.

Os hematomas ainda causavam dor nela, mas o problema dela estava muito pior depois do beijo que compartilharam: ela estava com tesão. MUITO TESÃO. E nunca, nem em um milhão de anos, teria outro resvalo com Stenio. Não, não. NÃO!

Eu preciso de ajuda pra enfaixar... — ele disse, caminhando até a cama devagar.

— Aham aham. — comentou distraída olhando para o seu abdômen definido, enquanto ele se aproximava.

— Eu posso chamar a Creusa se você não puder...

— Não! — Falou rápido demais. Stenio notou e deu um sorrisinho que logo escondeu — Tu não vai acordar a Creusa só pra isso se eu posso ajudar, né cara.

— Tem certeza, doutora?

Helô revirou os olhos e mandou ele se sentar na cama. Stenio obedeceu com um sorriso. Helô levantou, dando a volta em sua cama para parar de frente para Stenio do outro lado.

— Creusa passa aquele óleo ali antes de enfaixar...

— Óleo? — Helô pergunta, cética. Estava se segurando muito para não avançar no ex só porque ele estava sem camisa na sua frente e ainda tinha que passar óleo em seu peito?

— Aquele ali ó. — apontou, sorrindo.

— Aham aham. — Helô deu as costas pra pegar o óleo e voltou a olhar pra ele, incerta de onde começar. Tinha mesmo que tocar nele?

Helô esfregou o óleo em sua mão, sentindo ela esquentar e, prendendo a respiração, começou a espalhar o óleo com cuidado pelo abdômen e peito de Stenio.

Stenio fechou os olhos com força, tentando se controlar. Mas como fazer isso quando eram as mãos de Helô nele? Ela mordeu o lábio inferior e Stenio sentiu seu pau pulsar. Droga, ela iria matá-lo! Enquanto isso, os dedos de Helô formigavam cada vez que tocava pele nua e ela teve que respirar fundo várias vezes antes de continuar seu trabalho.

— Pronto!

— E as costas?

— Ah tem que passar nas costas também?

Stenio assentiu.

— Tu é um folgado! — acusou, pegando mais óleo para passar na mão. Ela não alcançaria as costas dele naquela posição, estava muito distante... — licença! — Pediu, enquanto se encaixava entre as pernas dele, aproximando seus corpos com cuidado. — Não ouse fazer nem um pio!

— Não ia falar nada. — Stenio disse, segurando o riso — Não seja injusta comigo.

Helô se debruçou por sobre o ombro dele para alcançar as costas, deixando seus longos cabelos caírem sobre os ombros dele. Stenio aproveitou o momento para inspirar seu cheiro novamente e teve que agarrar o lençol da cama para manter suas mãos longe dela.

Where's My Love - Steloisa Onde histórias criam vida. Descubra agora