The Protector (Wenclair/You) G!p

prólogo

You p.o.v

Minha mae me empurra, gritando que eu tenho que me esconder. Sem pensar muito, eu a obedeço, pegando na mão de minha pequena irmã e levando-a comigo. Tudo parecia lento de mais, mas ao mesmo tempo rapido de mais, com acontecimentos e sentimentos de mais

— shhh - falo para a minha irma, logo apos entrarmos em seu quarto, trancando a porta, logo corremos para dentro do closet, ficando na parte mais escura e escondida possivel

— o que esta acontecendo?- ela pergunta com os olhinhos marejados. Logo ela solta um grito assustada pelo estrondo no andar de baixo

— shhh... quietinha - falo a abraçando, puxando-a para o meu colo

— eu to com medo... - sussurra, se apertando contra mim

— vai ficar tudo bem... - falo mais para mim do que para ela

Meu coração estava acelerado, meus olhos marejados, e minha respiração ofegante. Alguem começa a chutar insistentemente a porta, ate que ela sede. Eu abraçava minha irma com força, sentindo suas lagrimas molhando meu ombro. Eu coloco minha mão sob meus labios, quando escuto barulho de passos pelo quarto. Angelina segurava firme em minha blusa, enquanto abafava o som de seu choro baixo em meu ombro. Eu pude ver um homem trajado inteiramente de preto amdando pelo quarto, ele parecia procurar por algo, junto a mais algumas pessoas que eu nao conseguia ver

— elas não estão aqui - a voz grossa se faz presente, logo seus passos vao ficando mais lonje.

Eu não era capaz de mover um unico músculo. Ate que um disparo alto me faz ter um pequeno sobressalto, logo outro disparo. Angeline se aperta mais a mim, soluçando baixinho

[...]

— você me deve um favor... - falo olhando para o rapaz a minha frente

— não é tao simples assim! Estamos falando de uma criança! - ele fala serio

— estamos falando de uma vida! Você precisa me ajudar. Ela precisa estar segura - falo alterada — por favor

— tudo bem... mas você precisa me garantir que você vai voltar - eu concordo

— eu volto... voce tem minha palavra. Eu so preciso resolver isso - falo e ele concorda

-- Angelina -- chamo a pequena, que me encara, abraçada ao seu ursinho -- C'est un de mes amis. Vous devrez le garder un moment... ne vous inquiétez pas, je promets de revenir pour vous, d'accord ? Je vous aime -- falo fazendo carinho em seus cabelos loiros e ondulados (Ele é um amigo meu. Você vai ter que ficar com ele por um tempo ... não se preocupe, prometo voltar para buscá-la, ok? Eu amo Você)

-- e se eles voltarem?-- pergunta baixinho. Eu me abaixo, ficando de sua altura

-- eles nao vao voltar -- falo fazendo carinho em seus cabelos

-- como pode saber?-- pergunta me olhando fixamente nos olhos

-- eu vou garantir isso ok?-- falo e ela me abraça apertado

-- eu amo você... -- sussurra baixinho

-- eu tambem amo você -- sussurro de volta

[...]

Eu olho para a janela de meu quarto. Fica no segundo andar, será um pouco difícil chegar la em cima sem fazer barulho. Os riscos são altos, mas deve valer apena. Eu analiso bem o local, talvez se eu subir pela grande árvore, eu consiga chegar no segundo andar. Eu começo a escalar a arvore, com um pouco de dificuldade por conta da mochila em minhas costas. Ao chegar no galho mais alto, eu olho em direção a janela, pensando em uma forma de entrar por ela. Eu pego minha michila e a arremesso no telhado do primeiro andar. Logo vou ate a ponta do galho e respiro fundo antes de pular, assim que sinto o telhado sob meus pes, eu corro pra me afastar da ponta, pegando minha mochila e me aproximando da janela.

Ela estava trancada, mas eu trouxe uma chave de fenda pra tirar a tranca. Em poucos minutos eu ja me encontrava do lado de dentro da casa. Rapidamente eu corro ate o escritório do meu pai, começando a procurar pelo documento suspirando frustrada ao perceber que a equipe do F.B.I ja tinha pego a droga do documento...

Eu volto para o meu quarto, pegando apenas uma corda, pra me ajudar a descer e meu arco e as flechas. Rapidamente eu vou ate a janela do quarto novamente eu saio colocando tudo em seu devido lugar eu me aproximo da beirada do telhado e pulo para o galho da árvore, eu sempre fui muito boa em subir aqui, mas nunca consegui descer sem quebrar um osso...
Apos amarrar a corda no galho, e me certificar que esta bem presa, eu solto a outra ponta, fazendo chegar proximo ao chão, eu uso a corda para descer.

-- agora... eu preciso tirar a corda de la... -- falo olhando para o galho. Eu pego meu arco e uma flecha -- tem que dar certo... -- sussurro para mim mesma, mirando no nó da corda. Eu respiro calmamente, soltando a flecha, acertando exatamente onde queria, cortando o nó, fazendo a corda cair no chão e a flecha cair um pouco mais atrás.

Eu recolho tudo e corro para o lado de fora, pulando o muro da casa e logo voltando para a pensão em que estou ficando.