Trouble Maker- あつむ - Atsumu Miya

8

Eu sorri ao ver o desespero no olho do capitão do miya, e até mesmo Karina começou a rir quando minha mãe começou seu grande discurso.

— Eu não criei você para achar que sua irmã é sua prioridade! — ela falou alto com ele — eu não ligo se você tem ciúmes dela ou algo assim, você foi criado por 3 mulheres, cadê o respeito garoto?!

Meian quase choramingava e implorava para que mamãe parasse de falar na frente do garoto que deveria respeita-lo como um Deus, mas ela ignorou e continuou toda a sua lição de moral.

— Eu sou a única que posso proibi-lá de algo garoto —falou brava — quem você acha que é? — Ela perguntou — e você garota — a mesma apontou para mim — espero não estar obedecendo ele.

— Jamais, mãe. —falei ainda vitoriosa —

Isso era a melhor coisa do mundo, alguém precisava avisá-lo sobre isso ou eu acabaria citando sua mahina a qualquer hora.

Kenny ria descontrolado enquanto se agarrava a minha irmã, que retribuía cada toque que ele fazia ao seu corpo.

— mãe! Por favor! — implorei rindo, como nunca, assim como miya que estava ao meu lado, escutando tudo — nós nem estamos juntos!

— isso é verdade? — ela falou quase sem fôlego de tanto falar —

— Sim! — quase gritei aos prantos enquanto ria —

Miya então nos encarou, pensando no que falar, enquanto ainda mantinha o sorriso tímido.

— Sim senhora, eu apenas sou seu ajudante nas aulas, e precisei ajudá-la com uma carona... — ele falou enquanto olhava engolindo seco, para minha mãe —

Eu pude sentir outro chute em minha canela - sem nenhum motivo específico, ele apenas quis me chutar - então eu o retribui dando mais um chutasso em sua coxa, o fazendo apertar os lábios, para que não escapasse um ruído de dor.

— Bem, eu também ajudava a Karina em suas aulas a tarde... — provocou meu cunhado tirando um sorriso da minha mãe —

— Não fode Kenny — apontei o garfo para o mesmo, que ainda ria —

Ele levantou as mãos como um refém o que fez com que a platinada sorrisse ainda mais, adorando todo aquele drama. Karina me olhou com o mesmo sorriso provocante, enquanto ainda ria. O único que eu tinha certeza que dera pequenos risos e não grandes risadas foi - com certeza - o meu mais velho.

— Vamos lá, estamos apenas brincando com você, pequena — Kenny argumentou — Karina está fazendo minha cabeça, não me culpe.

Ele tenta explicar e eu o olho com os olhos apertados e uma cara desconfiada. Achava o relacionamento deles a coisa mais engraçada do mundo, e eles com certeza sabiam disso.
...

O jantar tinha terminado e meu Deus, que tipo de jantar caótico tinha sido aquele?!
Já era tarde, bem tarde quando o miya se aproximou da porta, e eu agarrei seu pulso - não tão forte - lhe puxando para perto da porta para falar comigo.

— Me desculpe por isso. — tentei falar com o mesmo — sei que não quer que pensem que estamos juntos, ou fiquem falando essas coisas...

Ele riu mas eu continuei tentando explicar. Eu não queria fazer aquilo, mas eu precisava dele para melhorar e se eu não fizesse isso talvez ele decidisse fugir ou algo assim, então engoli meu orgulho e continuei.

— Sei que é totalmente desagradável para você escutar esses comentários, e ainda ter que ver a cara do meu irmão no treino... eu...

— Aposto que é pior para você, garotinha. Não aguentaria o meian me proibindo de transar — ele brincou comigo, mais uma vez  —

O mesmo tocou na minha cabeça como um cachorro mais uma vez, dando três tapinha - como a porra de um cão - me fazendo borbulhar de ódio, e então ele completou:

— Eu sei como gosta disso —ele provocou — deve ser péssimo...

Filho da puta

Eu ri, como sem acreditar, com a boca aberta, e um sorriso fraco olhando para o lado, com o rosto um pouco vermelho sem acreditar mesmo que ele estava fazendo isso comigo, mais uma vez.

— Oh céus! — falei —Você não cansa de ser babaca?! — falei enquanto ria falhado —

Ele se aproximou mais uma vez, a minha frente, mas um pouco para o lado, para sussurrar no meu ouvido, baixo, rouco e lento.

— com você? — ele falou, soltando uma risada fraca que me fez estremecer — jamais.

Ele estava me provocando, chegando perto de mim para falar baboseiras, e por mais que eu não gostasse de admitir, eu adorava aquilo, então apenas fiz a mesma coisa que ele fez comigo.

Eu o virei, para perto da parede.Não estávamos tão longe, então, apenas com um passo eu o deixei contra a parede, me olhando com um olhar faminto enquanto fazia. Olhei para cima só para encontrá-lo mais uma vez com aquele sorriso que eu tanto desgostava.

— Sabe... eu acho o time inteiro de vocês, repleto de babacas...—  obviamente eu menti, confiante, ainda olhando em seus olhos -

—  é?... — falou cínico, com as sombeamcelhas franzidas, como se estivesse com dó, mas ao mesmo tempo aproveitando como louco.

— Mas você... — eu o olhei, com um sorriso maldoso — você ultrapassa todos eles...

— É?... — novamente, me testando mais uma vez —

— Sim... ultimamente, você tem me irritado tanto quanto meu irmão... — continuei —

Minhas mãos chegaram em seu peitoral, apenas para ficarem paradas ali, descansando enquanto ele continuava preso entre mim e a parede gigantesca.

— Isso é positivo, amor. — ele provocou, com as mãos abertas ao lado do meu corpo como se estivesse com medo de me tocar —

— Não brinque comigo, miya. — me afastei passando a mão pela frente do meu cabelo, entortando um pouco a cabeça, como um desafio. —

— Não posso garantir isso — mais uma vez ele me olhou com as mãos nos bolsos como se não pudesse evitar fazer isso —

Eu me viro e o olho por cima do ombro, bufando, pronta para ir para dentro do apartamento mais uma vez quando eu falo:

— Como você é irritante — eu reviro os olhos — Vá logo para casa.

Eu arregalei os olhos e engoli seco ao encarar Karina - sozinha - na cozinha escura com uma taça de vinho me olhando sorrindo - mais uma vez, para variar - .Apenas ela tinha permanecido na cozinha, todo o resto tinha ido para cama, até porque não estava nem um pouco cedo para que já estivessem de pé.

— Não estão mesmo trepando? — ela perguntou sugestiva, rápida, provavelmente porque tinha escutado algo. —

— Não!