Trouble Maker- あつむ - Atsumu Miya

13

Gente, eu tô tentando revisar e apagar a maioria dos erros. Não sou a melhor escrevendo, então por favor ignorem se tiver algum errokk.

[Nome pov]

Ele estava deitado na minha frente, rindo como um tremendo filho da puta, como se eu tivesse falado uma piada qualquer; aquele garoto me irritava. Sem que eu esperasse ele puxou uma mão que antes repousava no chão e colocou sobre meu pescoço, abrindo seus dedos sobre meu cabelo, me puxando ainda mais para perto.

Eu segurava seu queixo enquanto ele segurava meu pescoço, meu cabelo fazendo uma cortina para um único lado de nós dois. Eu estava gelada, sem saber o que me fazer, sem querer me mexer, sem saber o que ele faria se eu me mexesse.

A única coisa que eu conseguia ver era seu cabelo molhado pelo suor, junto com a blusa. Sua respiração ofegante batendo contra mim, sua respiração elevando seu peito ao meu lado.
Eu estava nervosa quando ele me puxou com um olhar de cafajeste maldito, olhando para minha boca com um pequeno sorriso. a única coisa que saiu da minha boca foi:

— Você está nojento.

Merda, merda, o que diabos eu tinha na cabeça?!

— Você não está muito diferente. — ele falou, sem um pingo de piedade —

Eu bato em seu peito fazendo com que ele soltasse meu pulso e meu pescoço, como se tivesse doído alguma coisa. E eu falo com um bico, bufando, o fazendo rir.

— Va se foder. — respondi, o insultando —

Ele pareceu ignorar, então se levantou, ficando a minha frente, com  aquele sorriso de idiota mais uma vez.

— Quer vir tomar banho comigo?

Eu arregalei os olhos quando ele disse aquilo com naturalidade, como se fosse qualquer coisa. Então eu engasguei com o ar o fazendo cair na gargalhada, rindo e rindo, quase sem ar.

— Não estou falando sério. — ele se agacha — apenas se você aceitar. — falou malicioso —

Eu tampo meus ouvidos, brava, mas querendo rir com aquele flerte sem vergonha alguma, com aquele imenso cara de pau que estava a minha frente.

— Por que você nunca escuta?!

Ouvimos uma voz se aproximando, um pouco longe, mas que ficava cada vez mais perto.
Nós arregalamos os olhos um para o outro e fizemos a única coisa que veio em nossa cabeça.

Correr

Nos levantamos desajeitadamente,  correndo o mais rápido possível. eu corri para uma direção e ele para outra, mas depois que vi para onde ele ia, eu virei o pegando pelo pulso e levando para a mesma direção que eu estava indo. Para o quarto de tralhas.

Eu fechei a porta o empurrando para dentro de lá comigo. A única coisa que podíamos escutar era o coração dos dois acelerados pelo susto, o que fez com que eu desse um pequeno risinho pela situação estranha de agora.

O quarto era escuro, a única luz que podia fazer com que eu visse um pouco de seu rosto era o pequeno vidro na porta, como uma janelinha.
Nós íamos falar alguma coisa quando escutamos mais uma frase vindo de lá, só que dessa vez na quadra, a nossa frente.

— Meian, pare de ser teimoso.

Eu escuto a voz da mahina, já ficando animada por mais uma conversa desses dois. Sei que não é certo escutar conversa deles, mas era inevitável; era como uma novela que eu era viciada e que só podia olhar algumas partes.

— Vamos lá, vai ser legal, porque não pode agir como uma garota normal e ser um pouco compreensível?

Ele falava como se estivesse decepcionado com algo, que não tinha como saber o que era.
Isso era péssimo, eu sabia como mahina se sentia com comentários assim, sabia como ela fazia tudo sem querer, mas meian parecia não saber.

— Você não entende mesmo não é?

Eu escuto um barulho atrás de mim, de coisas se mexendo, e então lembro-me que não estava sozinha, e rapidamente volto minha atenção para a pequena janela, ficando escorada na porta, com o corpo colado a mesma.

A escuridão em minhas costas me incomodava, assim adicionando o fato de que aquele lugar não era nem de longe um dos mais limpos do prédio.

— quem são? — ele perguntou tentando tirar a teia de aranha de seu cabelo —

— Meian e mahina.

Ele pareceu não entender, mas depois deu um sorriso ao ver minha fixação.

— Estamos com sorte hoje, querida.

Eu nem liguei para o que ele falava, apenas continuava escutando mais daquela cena maravilhosa.

O garoto chegou atrás de mim devagar, se aproximando mais lento ainda, como se pedisse permissão para fazer aquilo. Ele não tinha segundas intenções, eu sabia, só queria conseguir ver o que eu estava vendo também, mas a janela era pequena.

Eu continuei olhando enquanto ele colava seu corpo ao meu, colocando as mãos de cada um dos lados, como apoio, ficando com o rosto ao meu lado, para olhar os dois, assim como eu.

— Desculpe eu não quis... — meian falou enquanto via a cara de decepção da garota em sua frente —

— Você não cansa mesmo? — a
Ela falou, suspirando — Estou colocando você para baixo sempre que posso, querendo ou não eu faço isso, e acredite meian, sou péssima em admitir coisas, mas porra como você...

Ela foi interrompida pelo garoto que segurava seu pulso, que a puxou em um movimento fluído, colando os lábios dos dois, como se fosse tão natural, como se fosse rotina.

Eu corei, parecia realmente que estava vendo algum tipo de filme, sem nem perceber um sorriso se formou em meu rosto.

— Seu irmão é bem romântico, garotinha. — falou ele, analisando a cena. — olhe a pegada daquele homem. — falou sussurrando, com o mesmo tom de brincadeira maldoso

Eu não consegui segurar minha risada fraca quando ele falou aquilo, tão vidrado quanto eu, com os olhos brilhando eu respondi.

— Esse é o melhor drama que já assisti — eu falei o fazendo sorrir —

Meian parou o beijo, olhando para ela, dentro de seus olhos, enquanto ela tentava desviar o olhar envergonhada. Porém ele não autorizou que ela fizesse isso, e passou uma mecha de cabelo pela orelha, puxando seu rosto para que ele olhasse para ela.

— Pode por favor parar de falar como se fosse uma vilã? — ele falou — Faça o que quiser, me xingue ou me ataque quantas vezes quiser, eu não me importo. mas porfavor para de ser tão malvada com você. Eu não quis dizer aquilo, você não é uma garota normal e eu sei disso, é a minha super garota, então pare com essa merda.

Eu girei um pouco meu corpo só para encontrar o atsumu com uma cara de confuso.

— eu disse. — falei, me referindo a umas das minhas frases antigas —

Mahina pareceu culpada, ainda com fogo nos olhos, mas não o normal que ela tinha, não o de raiva, mas um outro que eu não conhecia, um que provavelmente só ele conhecia.

...