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— Sua saia não está fazendo bem a ninguém aqui nessa área sabia?... — ele falou ainda no meu ouvido —

Ainda estávamos agarrados, ainda colados, roçando um no outro por qualquer tipo de contato a mais.

— Não faça tudo isso rodar em torno do meu vestido — resmunguei —

Ele não me deixou terminar e então desceu a mão do meu queixo em reprovação a minha resposta, indo até meu pescoço, apertando devagar, me fazendo esfregar as pernas para que o átrio ajudasse na queimação entre minha pernas.

— Você bebeu?... — perguntei lenta —

Antes de responder ele tirou a outra mão da minha cintura, descendo um pouco até minha coxa, alisando devagar com aquela palma que quase era minha coxa inteira, chegando na barra do vestido, na fenda ao lado, parando a mão por ali enquanto alisava devagar com os dedos.

— Acha que só faço algo assim quando bebo? — ele perguntou fungando perto do meu pescoço, me fazendo arrepiar —

— Sim. — respondi sincera—

A mão dele apertou de leve minha coxa, perto da minha virilha, com a mão dentro da fenda do vestido ele alisou a parte sensível da minha perna, me fazendo fechar as mesmas por reflexo, soltando um gemido baixo pela carícia maldosa.

— Você é uma bruxa, como pode enfeitiçar um homem tão honesto como eu? — ele brincou — como pode vir tão bonita assim para um lugar onde existem tantos garotos na mesma intenção que eu?

Eu apertei ainda mais minhas coxas em suas mãos, enquanto ele mexia elas devagar e eu fazia pressão nelas, trazendo um pouco de alívio para mim, fazendo com que deitasse minha cabeça em seu ombro, com os olhos fechados pelo alívio, mas mesmo assim podendo ver tudo pelo espelho do teto.

— Bokuto vai vir atrás de você. — lembrei.

— Não fale o nome de outro homem agora. — ele falou, ainda no meu ouvido — é uma péssima ideia te levar para a minha cama agora? para fazer tudo o que todos disseram para não fazer?

Talvez não fosse uma má ideia, eu estava excitada, estava quase escorrendo, e eu sabia que se ele subisse um pouco mais a mão ele notaria isso, e eu morreria de vergonha se fizesse.

— Miya, aqui não... — falei —

Ele pareceu ignorar pois apenas mexeu um pouco a mão, subindo e tocando na minha calcinha que estava melada com meu líquido, que assim que ele notou, mordiscou minha orelha.

— Por que ainda está se fazendo de difícil? — ele apertou os dedos, pressionando ali, esfregando por cima da calcinha — está tão molhada...

Aquilo estava me enlouquecendo, ele apertando meu pescoço enquanto me tocava e falava daquele jeito, eu estava tão excitada que sentia que poderia escorrer, mas ele pouco se importou quando continuou a me provocar.

— O que acha que bokuto vai achar se te ver nessa posição comigo? Acha que ele vai repensar se deveria mesmo ter dado em cima de você?... — ele pensou alto — isso te excita?... Saber que podem nos ver aqui, desse jeito?

— Por favor... — choraminguei pegando em sua mão que me alisava —

Eu não queria parar, eu deixaria que continuasse, mas eu não podia fazer aquilo ali comigo mesma, não poderia deixar que toda minha dignidade sumisse daquele jeito.
Afastei sua mão, tirando sua outra mão do meu pescoço, ofegante, tentando me recuperar. Fui até ele encostando a cabeça em seu peito, apenas para sentir seu coração acelerado.

— Aqui não. — eu sibilei —

Ele tirou minha cabeça de seu peito, me fazendo olhar para ele enquanto agarrava minha cintura quando alguém chamou o elevador, aparecendo no pequeno visor que o mesmo estava liberado.

 Trouble Maker- あつむ - Atsumu Miya Onde histórias criam vida. Descubra agora