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"Dias que não voltam mais
Tempo que ficou para trás
Fotos e recordações
Primaveras e verões

Juras de amor sem fim
Sem você 'tá tão ruim
Oh oh oh oh oh

Amanheceu
E no meu sonho teu sorriso me chamando
E eu vou voando
Eu vou voando"
- Jorge & Mateus

Insuficiente
adjetivo de dois gêneros
1. que não é suficiente; pouco, escasso. "claridade i."
2.que não alcança a qualidade necessária; fraco, medíocre, insatisfatório. "desempenho escolar i."

Maya MountLondres, Inglaterra

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Maya Mount
Londres, Inglaterra.

Encarei Kai.

Ele me encarou.

As bochechas e a ponta do nariz de Havertz estavam coradas devido ao frio que fazia do lado de fora do meu apartamento, os cabelos levemente bagunçados e as mãos enfiadas no bolso do casaco moletom, ele estava parado me encarando desde o momento em que abri a porta, na qual ele bateu as 3 da madrugada.

— O que veio fazer aqui? — Questiono confusa.

— Vim buscar o meu casaco. — Ele diz e sorri de canto. Um calafrio percorre minha espinha, me impedindo de tirar os olhos do alemão em minha frente. — Espero que não se importe com a minha presença aqui, gatinha. — Ele pisca para mim.

Eu me importava.

Reviro meus olhos e saio da frente, segurando a porta aberta para ele entrar e sair do frio que fazia no corredor, não sabia como ele tinha entrado no prédio, mas agora ali estava Kai, na minha sala de estar.

Fecho a porta atrás de mim e Havertz não fala nada, nenhuma provocação ou joguinhos, apenas espera que eu faça algo, ele parece tão perdido quanto eu.

Balanço minha cabeça em negação. Que porra estou fazendo? Porque caralhos permiti que Kai entrasse no meu apartamento as 3 da manhã?

O alemão me observa com a testa franzida, então, começo a andar em direção ao meu quarto para acabar com isso o mais rápido possível e consigo sentir a presença de Kai as minhas costas, seu olhar pesava sobre meu corpo, que era coberto apenas por um pijama levando em consideração que meu apartamento era climatizado e eu estava de baixo das cobertas antes de ser acordada brutalmente. O silêncio entre nós era sufocante e me deixava nervosa.

Me viro para trás de repente, sem aviso prévio, direcionando meus olhos para Kai, e o pego fitando minha bunda.

— Ei! — Eu exclamo, chamando sua atenção, que leva seus olhos ao meu rosto, me encarando com um sorriso travesso e levantando as mãos em sinal de rendição.

— Não fiz nada! — Ele exclama.

Volto a andar um pouco desajeitada, agora sabendo que seus olhos não me abandonavam de maneira alguma.

Aqueles Olhos | Kai HavertzOnde histórias criam vida. Descubra agora