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Pretty boy, you did this with me, boy
Now it's all about to end
Baby girl, look where we made it, girl
Hmm, now we're falling
As long as I got you
I'm gonna be alright
As long as I got you, yeah
I'm not afraid to die
I'm alright'
Even if my heart stops beating
You're the only thing I need, ooh, with me (Ooh, with me)
Even if the Earth starts shaking
You're the only thing worth taking, oh no, ooh, with me (Ooh, with me)
Even if the sky's on fire
Got you here, it's alright, ooh, with me”
– The Neighbourhood


Caos
substantivo masculino
1. mistura de coisas ou ideias em total desarmonia; confusão. "a casa está um c."
2. MITOLOGIA em diversas tradições mitológicas, vazio primordial de caráter informe, ilimitado e indefinido, que precedeu e propiciou o nascimento de todos os seres e realidades do universo.

 MITOLOGIA em diversas tradições mitológicas, vazio primordial de caráter informe, ilimitado e indefinido, que precedeu e propiciou o nascimento de todos os seres e realidades do universo

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Maya Mount
Londres, Inglaterra.


Nos últimos 3 dias a minha mente encontrava-se em um grande caos.

Meu tempo estava dividido entre trabalhar e remoer minha conversa com Kai. Meus pensamentos não me davam trégua, elemento no qual sempre me levava para o mesmo caminho. Ou seja, aninhada em minhas cobertas no meio da noite, acusando a mim mesma mentalmente por ter decidido ir até Kai depois do jogo.

A maneira em que eu imaginava nossa conversa antes da mesma acontecer era completamente distinta da que realmente tivemos. Sem sombra de dúvidas nunca achei que acabaríamos tão perto um do outro, e muito menos que eu fosse estúpida para permitir o modo em que ele falou comigo.

Sentia vergonha, raiva e ódio, tudo ao mesmo tempo.

Vergonha por ter sido teimosa e procurado ele para tratar de algo tão imbecil, que mesmo assim me incomodava. Deveria ter ignorado Havertz e sua ameaça jogada para Christian desde o início, agora me arrependo de minhas escolhas, principalmente por ter deixado chegar naquele nível.

Raiva por ter me apresentado vulnerável a ele, sem conseguir ao menos me mover por estar em completo abalo devido a nossa proximidade. Não conseguia acreditar que fiquei estática em sua frente enquanto ele se aproximava cada vez mais do meu corpo. Ele teve completo controle sobre mim. Às vezes uma onda de visões daquele momento me atingia, e eu novamente conseguia sentir ele ali, comigo. Lembrava de Kai olhando para os meus olhos, seu sorriso de canto, sua respiração contra mim, seus lábios encostando brevemente na minha pele e o fato de que eu poderia encostar nele no momento em que eu quisesse, com qualquer movimento. Tudo isso era um pesadelo.

Ódio por ser Kai. Ele que está invadindo minha mente a cada mísero instante em que fico desocupada nas últimas 72 horas.

Tirando o fato do turbilhão de emoções, meus dias no trabalho eram agradáveis e tranquilos. Passei as tardes no estúdio, e até horas a mais do que o necessário. Eu não tinha permissão para ficar lá a noite, como Beatrice gostava de me lembrar o tempo todo. Ato que eu costumava a fazer, já que minha vida é dedicada a isso. A mulher praticamente me expulsou no dia antecedente assim que a escuridão se fez presente do lado de fora do estabelecimento, insistindo que eu deveria descansar um pouco, levando em consideração que o dia seguinte seria longo.

Aqueles Olhos | Kai HavertzOnde histórias criam vida. Descubra agora