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“Girl, you’ll never see me running out
Anybody else, here’s only you

But you know I got your back
I’m on your side
I don’t mind
You can tell me your lies
I don’t mind
You can me tell all night
When I’m with you
When you know I
Know you’re playing with my mind
I don’t mind
You can tell me your lies
I don’t mind
You can me tell all night
When I’m with you
No, I don’t mind”

– ZAYN


Medo
/ê/ substantivo masculino
1. psicologia: estado afetivo suscitado pela consciência do perigo ou que, ao contrário, suscita essa consciência. "m. ao se sentir ameaçado"
2. temor, ansiedade irracional ou fundamentada; receio. "m. de tomar injeções"

Maya MountLondres, Inglaterra

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Maya Mount
Londres, Inglaterra.


Me rendi a equipe médica.

Mesmo que os toques precisos de Kai tenham me ajudado, a dor continuava ali.

E mesmo que o que ele sussurrou no meu ouvido tenha me distraído o suficiente momentaneamente para não perceber a frieza do gelo contra a minha pele.

Desculpe. — Foi o que ele sussurrou antes do gelo.

Foi o que me levou para outra galáxia de pensamentos.

Um homem da equipe médica veio até mim, e foi somente o olhar confuso na direção de Kai que o fez se afastar do meu corpo para que o profissional conseguisse analisar e passar alguma coisa na região.

Senti falta do toque de Kai.

Aquilo era significante para mim. O toque dele valia muito.

Mason me levou para casa e não fez muitas perguntas para mim. O mais velho sabia que eu tinha um segredo e eu tinha medo de abrir a boca e revelá-lo de repente, nessa situação humilhante e dolorosa.

Para a minha sanidade mental, Mason vai precisar ficar no escuro por mais um tempo.

Não conseguia me lembrar da última vez que tinha feito tal coisa. Esconder algo de meu irmão. Ele sabia tudo sobre mim. Afinal, estávamos juntos desde que nasci.

Mamãe me contou que Mason sempre queria me segurar em seus braços, mesmo não sendo muito maior que eu. Talvez seja por isso que eu amo tanto o seu abraço.

Uma das poucas vezes que me lembrava de ter escondido algo de Mason foi quando acidentalmente derramei água em um trabalho dele da escola. Ele estava fazendo seu dever no chão do quarto e saiu com o papai e Lewis para ir ao mercado, deixando as suas coisas jogadas no ambiente.

Bem... Correr com uma garrafa de água pela casa enquanto pulava em cima dos móveis brincando de “o chão é lava” não parecia muito apropriado naquele momento, olhando em retrospecto.

Aqueles Olhos | Kai HavertzOnde histórias criam vida. Descubra agora