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Can your heart be mine in search?
Cause I have no time
To help you find all the words
Melodies and memories
Stories that sound absurd
I will tell no lies

As long as you look me in the eyes
I’ll go wherever you are
I’ll follow behind

Heard about all the things you’ve done
And all the wars that you’ve been in
Heard about all the love you lost
It was over before it began

Heard about all the miles you’ve gone
Just to start again
Heard about all
That you’ve been through
And it sounds like you need a friend
A friend

— ZAYN


Coração
Substantivo masculino
1. A parte anterior do tórax, onde se sente pulsar o coração; peito. “levar a mão ao c.”
2. A parte mais central ou mais profunda de algo; âmago. “o c. da floresta”
3. A parte mais íntima de um ser; o berço dos sentimentos, das emoções, do afeto, do ânimo, da coragem etc. “as razões do c. escapam à lógica”

Maya Mount Londres, Inglaterra

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Maya Mount
Londres, Inglaterra.


À medida que a crise de ansiedade se intensificava, eu senti como se o chão estivesse se desfazendo sob meus pés. Cada pensamento, cada emoção, parecia uma onda gigante que me afogava em um mar de incertezas. Eu precisava de algo para me ancorar, para me segurar em meio a essa tormenta interna.

Eu não conseguia parar os pensamentos negativos que inundavam minha mente, as dúvidas sobre mim mesma, sobre meus sentimentos e sobre como lidar com tudo aquilo.

Era como estar em uma espiral descendente, onde a escuridão me cercava e eu não conseguia enxergar uma saída.

Com a visão embaçada pelas lágrimas, cambaleei até meu quarto, o coração apertado em agonia.

Minhas mãos tremiam enquanto alcançava os dois itens que estavam sobre a cama: o dragão de pelúcia e o gato que Kai havia me dado. Eram presentes que representavam momentos felizes e carinhosos entre nós, e eu esperava que ao segurá-los, pudesse encontrar um pouco de conforto em meio ao caos emocional.

Apertei as pelúcias contra o peito, como se procurasse abraçar aquela sensação de segurança e cuidado que eles simbolizavam. Fechei os olhos por um momento, tentando controlar a respiração e acalmar o turbilhão de pensamentos que me atormentavam.

Mas era como se a ansiedade tivesse ganhado vida própria, me sufocando e não dando trégua. Meu corpo tremia descontroladamente, e minhas mãos agarravam as pelúcias, como se isso pudesse me manter conectada à realidade.

A falta de ar me deixava tonta, e eu fechei os olhos, sentando-me e abraçando as pelúcias com ainda mais força. As lágrimas continuavam a escorrer, e eu sentia meu coração bater descompassadamente no peito, como se quisesse escapar dessa angústia insuportável.

Aqueles Olhos | Kai HavertzOnde histórias criam vida. Descubra agora