Maya Mount nunca admitiria, mas Kai Havertz possuía os mais lindos olhos que ela já contemplou; as íris azul turquesa que conseguiam se assemelhar a uma tempestade ou até mesmo a uma noite estrelada fascinavam a jovem inglesa.
Mas Kai Havertz, melh...
“I was thinkin’ about who you are Your delicate point of view, I Was thinkin’ about you I’m not worried about where you are Or who you will go home to, I’m Just thinkin’ about you I disrespected you Jumped in feet first, and I landed too hard A broken ankle, karma rules You never saw my birthmark” – Harry Styles
Carinho Substantivo masculino 1. Manifestação delicada, que pode ou não envolver contato físico, de apreço, amor ou meiguice. 2. Cuidado, desvelo.
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Maya Mount Londres, Inglaterra.
Kai me guiou entre as pessoas sem soltar a minha mão, sempre virando-se para trás para ter certeza de que eu não tinha cortado o meu pulso e desaparecido. Eu o sigo em silêncio, tentando não pensar muito em como ele está segurando minha mão.
As pessoas deixavam olhares curiosos e preocupados sobre nós, mesmo que eu tenha evitado olhar para elas de volta, encarando o chão ou a mão de Kai entrelaçada com a minha.
Tive a sorte de não esbarrar com meu irmão, mas eu sabia que Christian contaria assim que o visse.
— O que aconteceu, Maya? O que aconteceu lá dentro? — O mais alto indagou, exalando preocupação.
— Nada aconteceu, Havertz. Eu só quero ir para casa. — Choramingo, com a voz embargada.
Havertz se encosta no banco do carro logo depois que abre a porta para eu entrar e ele dar a volta para fazer o mesmo. Entro no carro e sinto o calor emanando dos assentos aquecidos, o que me faz suspirar de alívio.
Meus dedos formigavam com a falta do toque quente do alemão.
Com a mão presa no cabelo, Havertz passa os dedos nos fios apenas uma vez. Baixa a mão. Encontra meu olhar.
Os olhos dele são muito, muito lindos.
Kai era muito lindo.
Os olhos são a minha parte favorita dele.
— Qual é, gatinha? Vai dizer que viu um fantasma e se assustou? — O alemão tentou descontrair, dando um sorriso forçado e esperando que eu soltasse algum comentário.
Pelo menos ele estava tentando.
Enquanto ele falava, eu podia sentir meu coração acelerar, a adrenalina correndo pelo meu corpo enquanto eu tentava lidar com tudo o que estava acontecendo. Meu rosto estava vermelho, não sabia se era de vergonha, raiva ou constrangimento.
Sinto que Kai está tentando me proteger de algo que ele ao menos tem conhecimento. Não quero assustá-lo com minhas lágrimas, mas acho que é exatamente isso que está acontecendo.
— Cale a boca. — Resmunguei, olhando para as minhas mãos, ainda trêmulas.
É difícil para mim controlar o misto de raiva e humilhação que estou sentindo e evitar que ela transpareça em minha voz. Tenho muita dificuldade em não imaginar todos os piores cenários possíveis.
