Maya Mount nunca admitiria, mas Kai Havertz possuía os mais lindos olhos que ela já contemplou; as íris azul turquesa que conseguiam se assemelhar a uma tempestade ou até mesmo a uma noite estrelada fascinavam a jovem inglesa.
Mas Kai Havertz, melh...
“Where have you been? Do you know if you’re coming back?
We were too close to the stars I never knew somebody like you, somebody Falling just as hard I’d rather lose somebody than use somebody Maybe it’s a blessing in disguise (I sold my soul for you) I see my reflection in your eyes (tell me you see it too)
So close, so close Yet so far away (so far) I don’t know (I don’t) How to be solo (no) So don’t go, oh, no, just stay You and I were bright, shooting through the sky daily (yeah) Lighting up the night, wasn’t always right, baby (mhm) Yeah, every time that we realised it’s crazy And you save me” – The Neighbourhood
Desejo /ê/ Substantivo masculino 1. aspiração, querer, vontade. “ter os d. satisfeitos” 2. expectativa de possuir ou alcançar algo. “d. de enriquecer” 3. instinto físico que impulsiona o ser humano ao prazer sexual; atração física.
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Maya Mount Londres, Inglaterra.
O tédio me atingiu no meio do dia. Tédio supremo e inflexível.
Estava tudo tão desconexo e estranho.
Desde que acordei todos os meus pensamentos sempre terminavam em Kai, mesmo que eu tenha lutado contra as ponderações me ocupando com o trabalho no meu escritório e adiantando projetos. Nada parecia funcionar eficientemente.
Kai disse que sentia muito. Isso era raro. Ele já havia o feito uma vez, na festa de Mason, logo após fazer um comentário sobre meu relacionamento com Trent. Comentários como fez nos últimos dias, mas dessa vez, ele pareceu muito mais lento para perceber seus erros.
Era normal reconhecer um erro e se desculpar por ele, mas era de Kai que eu estava falando. Simplesmente a pessoa mais enigmática que eu conheço. Ele dificilmente se desculpava, falava sobre sentimentos, ou tocava nas pessoas que não tinha contato.
Kai era uma grande incógnita o tempo todo. Eu nunca sabia o que ele estava pensando, mesmo se eu tentasse muito adivinhar, e sentimentos também não eram a coisa mais fácil de identificar no alemão, já que ele não deixava nada explícito.
A não ser o ódio que sentia por mim.
Eu nem sabia se realmente devia confiar em seu pedido de desculpas, afinal, ele estava bêbado. Sem contar o fato de que os comentários sobre a entrevista eram distribuídos aos montes nas redes sociais por culpa dele. Ele sabia que eu reagiria mal. Que me machucaria. E mesmo assim o fez.
Eu não esperava nada de Kai, então... Por qual motivo aquilo me deixava tão surpresa?
Fiquei sabendo que nossos nomes ficaram nos Trendings Topics do Twitter por algumas horas na noite da entrevista. Especulações de todo tipo se faziam presentes na minha tela, mesmo sabendo que não deveria buscá-las, foi inevitável conter a tentação de colocar meu nome na barra de pesquisa na manhã do dia de hoje.
