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Pillow talk
My enemy, my ally
Prisoners
Then we’re free, it’s a thin line

I’m seeing the pain, seeing the pleasure
Nobody but you, ‘body but me
‘Body but us, bodies together
I love to hold you close, tonight and always
I love to wake up next to you

So we’ll piss off the neighbors
In the place that feels the tears
The place to lose your fears
Yeah, reckless behavior
A place that is so pure, so dirty and raw
In the bed all day, bed all day, bed all day
Fucking and fighting on
It’s our paradise and it’s our war zone
– ZAYN


Contato
Substantivo masculino
1. situação em que dois ou mais objetos, seres, corpos etc. se tocam; toque. “o c. da língua nos dentes”
2. comunicação, relacionamento; convívio. “c. humano”

Maya Mount Poole, Inglaterra

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Maya Mount
Poole, Inglaterra.


Totalmente atordoada, cambaleei brevemente até a porta do banheiro próxima a mim, abrindo a porta e a fechando logo em seguida, me certificando de trancar a mesma.

Eu me sinto agitada e confusa, como se os meus sentimentos e as minhas experiências passadas tivessem sido jogados juntos em um liquidificador e ligado no máximo, fundindo tudo.

Maya! — Kai choraminga do outro lado.

Não o respondo.

Não consigo acreditar que beijei ele.

Começo a arrancar as peças do biquíni, lembrando dos dedos de Kai tocando suavemente a região das minhas costas. Minha respiração continua acelerada e eu não consigo tirar da minha cabeça a sensação de ter a minha boca contra a de Kai. De suas mãos passeando pelo meu corpo. De tocar sua nuca. De estar colada a ele. De me entregar para ele.

Isso me assusta. Começo a sentir a ansiedade crescer em meu peito.

Visto a minha antiga roupa novamente, querendo morrer durante todo o processo. Guardo o biquíni em um pacote sobre a bancada, me sentando no chão logo depois. Fico assim por um tempo e não sei exatamente o que sentir ou pensar. Não sei se é normal sentir-se mil quilos mais pesada depois de beijar alguém.

Eu não tinha um grande histórico de beijos, a quantidade de pessoas em que realmente beijei é baixa. E agora, Havertz fazia parte da lista. Sempre fui reservada e cautelosa com essas atitudes, mas Kai tinha o poder de despertar coisas em mim que eu não pensei que fosse possível, ou talvez, tivesse as escondido muito bem.

Estranhos sentimentos colidiam dentro de mim. Eu havia libertado algo preso há muito tempo e não conseguia entender o que era, de fato.

Beijar Kai foi diferente.

Aqueles Olhos | Kai HavertzOnde histórias criam vida. Descubra agora