Maya Mount nunca admitiria, mas Kai Havertz possuía os mais lindos olhos que ela já contemplou; as íris azul turquesa que conseguiam se assemelhar a uma tempestade ou até mesmo a uma noite estrelada fascinavam a jovem inglesa.
Mas Kai Havertz, melh...
“T-shirt that you’re wearing, that’s my favorite First time that I touched you, you could save it
Two wrongs make no right When it’s left, at least we tried (oh, yeah) I’ll be back tonight (oh, yeah) I’ll let you decide To leave my life outside Leave my life outside Leave my life outside Or let me in, or let me in”
– ZAYN
Felpudo Adjetivo 1. Que tem felpa(s); recoberto de felpa(s); felpado, felpo, peludo.
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Maya Mount Londres, Inglaterra.
A verdade escapou dos meus lábios antes mesmo que eu pudesse controlá-la.
Era uma confissão que ecoava tudo o que havíamos passado juntos, todos os altos e baixos, todas as lágrimas derramadas e palavras duras trocadas.
Eu não conseguia odiá-lo agora, não importava o quanto eu tentasse.
Kai olhou para mim, surpreso e ao mesmo tempo aliviado.
Seus olhos transmitiam uma mistura de emoções, mas havia uma centelha de esperança que brilhava em seu olhar. Ele apertou minha mão com mais força, como se estivesse segurando algo precioso e frágil.
Nossos dedos completamente entrelaçados.
— Maya... — Ele começou, mas eu o interrompi suavemente.
— Não estou dizendo que somos amigos, mas... — Olhei para nossas mãos por alguns instantes, e depois voltei a olhar para Kai.
Ele me observou em silêncio por um momento, absorvendo minha frase inacabada. Eu podia ver as emoções lutando dentro dele, o desejo de se redimir por todos os nossos desentendimentos e a insegurança de que talvez não fosse o suficiente.
— Eu sei. — O alemão abaixou o olhar, encontrando meus seios e piscando. Kai inclinou a cabeça para trás e fitou o teto. — Eu sei que isso não faz as coisas péssimas que falamos um para o outro sumir da nossa relação de repente. Eu fui um idiota com você algumas vezes. — Semicerrei os olhos na direção dele. Kai revirou os olhos e balançou as pernas, fazendo-me balançar junto em seu colo. — Quase sempre, na verdade. Me desculpe. Eu só... fui infantil e imaturo.
As palavras dele me atingiram em um baque e eu senti um nó se formando na garganta.
Aquela confissão desarmou todas as defesas que eu havia construído ao longo do tempo. Era difícil resistir à honestidade que ele demonstrava naquele momento.
Eu sabia que ele estava lutando contra seus próprios demônios, assim como eu lutava contra os meus.
Eu olhei para ele, com todas as incertezas e vulnerabilidades expostas.
