Cap.26: Provando chantilly

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          - Caramba esse lugar é incrível!!! – Nanda diz novamente por conta da paisagem maravilhosa que está a sua frente.

          - Sabia que ia gostar... – me gabo um pouco e respiro o ar puro misturado com o cheiro de mato, abro os braços sentindo o vento passar por meu corpo. – Me agrada tanto esse cheiro natural!!!! – digo e olho para ela que está pensativa. – O que foi?

          - Tô te imaginando de biquíni pulando nessa água cristalina. – faço uma careta vendo surgir um sorriso malicioso em seus lábios.

          - Pode continuar imaginando ai... porque isso esta muito longe da realidade. – digo indo até o sombra de uma árvore.

          - Uma mulher não pode nem sonhar mais. – resmunga e eu rio.

          - Vou pensar no seu caso com carinho. – digo tirando uma manta da mochila. – Vem me ajuda aqui.

          - Sim senhora. – diz pegando as outras pontas da manta e me ajudando a estende-la.

          - Pode pegar o resto das coisas na kombi por favor? – peço.

          - Claro meu anjo. – diz vindo até mim me dando um selinho e franzo a testa.

          - Seu anjo? – pergunto.

          - Uma força de expressão só isso. – se explica.

          - Bem possessiva por sinal. – digo e me sento.

          - Você não achou ruim eu ser possessiva na frente daqueles caras no estacionamento. – diz levantando a sobrancelha.

          - Foi conveniente no momento. – respondo tirando meus sapatos.

          - Um momento... já volto para terminarmos essa questão. – diz indo me dando as costas e indo até a kombi.

          Reviro meus olhos terminando de tirar meus sapatos os colocando de lado. Abro minha mochila tirando meu telefone de lá, escolho uma playlist e deixo tocar em um volume baixo. O coloco por cima da mochila e a deixo ali do lado dos meus sapatos, vejo Nanda voltando com uma cesta de suprimentos que compramos na lanchonete mais cedo.

          Vejo que ela também trazia sua mochila e claro um sorriso presunçoso. Caminhava em minha direção com olhos brilhantes, olhos que me diziam que estava planejando algo.

          - O que essa sua cabecinha está bolando Fernanda Clarke? – pergunto desconfiada quando ela coloca a cesta do lado da minha mochila e se sentado na minha frente tirando os sapatos.

          - Como sabe que estou bolando algo Valentine Campbell? – pergunta.

          - Esse seu sorriso presunçoso e esses olhos brilhantes... só faltou uma legenda acima da sua cabeça escrito ″Essa vai ser minha maior vigarice!!!‶ - digo estendendo minhas pernas as cruzando e ajeitando meu vestido tampando minhas coxas.

          - Bom deve ser porque... – faz uma pausa tirando um spray de chantilly da mochila e franzo a testa sem entender o que ela está fazendo, Nanda fica de joelhos e tira a tampa do spray e deixa de lado na manta. – Essa realmente vai ser minha maior vigarice. – continua sorrindo de lado e tira seu casaco. – Deite na manta e abra as pernas. – diz autoritária.

          - O que? – pergunto surpresa. – Não!!

          - Sim. – fala pegando minhas pernas as abrindo e ficando no meio delas.

          - O que está fazendo? – pergunto quando ela se aproxima do meu rosto.

          - Shii!! – é a única resposta que tenho Nanda coloca seu casaco atrás do meu corpo e passa as mãos por baixo das minhas coxas, para minha surpresa ela me puxa me fazendo cair deitada no seu casaco. – Agora vamos voltar aquela questão de antes.

Meu primeiro amor: LibertaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora