- Então Jasmine e Thalita com se conheceram? – Nanda é a primeira a quebrar o silêncio.
- Bom uns seis meses depois de Val, finalmente, mudar pra Cavendish eu convenci ela e Thalia de que estávamos desperdiçando nossas vidas jovens paradas em um só lugar. – Thalita começa e reviro meus olhos colocando macarronada no meu prato. – Não pense que não te vi revirar os Valentine!!
- Mas você está exagerando agora como exagerou naquela época. – aponto o garfo pra ela. – Eu não estava desperdiçando minha vida, eu havia acabado de me mudar e saído da minha zona de conforto pra...
- Pra uma outra zona de conforto. – ela me interrompe antes que eu consiga me defender. – Tá não vou ignorar o fato de que você foi bem corajosa de sair de casa e desbravar o mundo e se mudar para um lugar que você amou, mas você basicamente sai de uma zona de conforto e se jogou de cabeça em outra.
- A... não foi assim não, tá eu... saia. – me justifica e recebo um olhar desacreditado das três na mesa. – Olha ir à biblioteca, passeios turísticos e a floricultura conta com sair.
- Não, isso é ir basicamente ao trabalho. – Nanda nega.
- Até você. – nego com a cabeça olhando para ela, a mesma da de ombro enquanto come a macarronada. – Ok, estamos saindo do assunto, podemos voltar?
- Certo, então reformamos Jasmine e caímos na estrada. – continua ela com olhos brilhantes. – Fomos a praia, visitamos os faróis, paramos em lanchonetes de beira de estrada. Até que Val, nerd como sempre, comprou um itinerário de viagens na lojinha.
- Eu só não queria sair por aí o tempo todo sem rumo. – me justifico e Nanda ri junto com Jasmine. – Qual a graça?
- Normalmente quando se cai na estrada essa é a ideia Val!! – Jasmine explica e segura a mão de Thalita. – Mas, pensa bem amor, se Val não tivesse comprado aquele itinerário, nunca teríamos nos conhecidos!!!
- De nada meninas!! – digo cheia de presunção levantando meu copo com suco com se brindasse, Thalita revira os olhos bufando.
- Tanto faz. – diz por fim. – Resolvemos visitar essa cidade por conta do festival que estava tendo na época. Nos hospedamos há um quarteirão daqui e o festival ficava na praça do fim da rua. E bem no meio disso tudo estava a casa de Jasmine.
- Nossa que jogada do universo. – Nanda comenta segurando sua taça de vinho, enquanto eu a seco com meus olhos.
- Sim! Val querida limpa a baba está escorrendo aqui. – Jasmine chame minha atenção e faço uma careta pra ela.
- Mesmo passando, basicamente a toda hora, na porta da casa de Jasmine nos dois dias antes de conhecermos ela. Nunca tínhamos a visto, mas a casa sempre chamou nossa atenção, pois parecia que uma fada hippie morava aqui. – continuo a história.
- Por que fada hippie? – Nanda quis saber.
- Porque o telhado da casa parece com a cabeça de um cogumelo. – digo como se fosse o obvio. – E hippie pelos filtros dos sonhos, incenso e símbolos de paz e amor.
- Val só você que minha casa tem formato de cogumelo. – Jasmine me lembra.
- Mas tem um formato de cogumelo. – insisto.
- Não tem Val. – Thalita insiste e nós três olhamos para Nanda para saber sua opinião.
- Aaaa... eu acho que não reparei muito bem no telhado. – fala.
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Meu primeiro amor: Libertação
RomansaO amor é como um pássaro que voa livre pelo horizonte as vezes procurando alguém para compartilhar esse lindo sentimento. Bom foi assim que eu me senti quando te conheci Fernanda, minha eterna Nanda. Espero ter te demostrando o que sentia por você a...