Meu primeiro amor: Libertação

Cap.15: Nosso 1ª encontro de verdade (4º parte)

          - Ele morre...

          - O QUE?! Como assim ele morre? Eu perdi alguma parte da estória? Tenho certeza de que não, então explica isso direito!!! – fala desesperada.

          - Calma querida. – falo tranquilamente e ela me olha desesperada. – A morte não é literal...

          - Caralho que susto!!! – põe a mão no coração exagerada. – A sim você me mata do coração, continua logo a estória.

          - Ele morrer e só uma forma de dizer o tanto de que ele ficou surpreso com o que viu, assim como quando dizemos estamos mortos de surpresa. – explico. – Então ele morreu ou acho que estava morto, pois aquele lugar onde ele estava só poderia ser o paraíso. Igor levantou-se agora mais descansado, seus olhos estavam encantados com a beleza e calmaria daquele lugar, o garoto que amava ler estórias de fantasias chegou a pensar que estava sonhando já que o lugar se parecia com aqueles descritos em livros de fantasia. Igor começou a andar até que ele chegou ao que parecia ser o centro do bosque, assim como todo o resto era simplesmente glorioso, flores de todas as cores se espalhavam por todos os cantos exalando um doce aroma que provocava no rapaz um sensação de total calmaria. Nunca na vida ele sonhara com tamanha beleza e tranquilidade, pensou que olhando o lugar de cima seria como olhar para um campo de arco-íris, respirou profundamente com olhos fechados aquele doce aroma e sorriu satisfeito. Quando abriu os olhos notou algo no centro daquele campo a mais bela, majestosa e magnífica árvore que já vira. Seus pés naquele momento pareceram criar vida e o levaram naquela direção sem que ele comandasse seus movimentos ˗ atraído por ela seu corpo se tornou leve parecia mágica, era como se algo o puxasse naquela direção ˗ ele ao mesmo tempo que sentia curiosidade sentia medo, porém sentia que não devia lutar contra aquele magnetismo.

          - Sei como o Igor se sentiu também fui atraída por uma ruiva, como se ela fosse um ímã.

          ″- Nanda sabe mesmo me desestabilizar toda só com uma simples frase!!!!‶

           - Bom... voltando para Igor, ao chegar perto da árvore Igor estendeu seu braço para pegar uma das flores da árvore, porém antes que encostasse sua mão em uma das pétalas ele foi atingindo por uma pedra e escutou uma voz zangada atrás dele:

           ″ - O que pensa que está fazendo? – uma voz feminina perguntou, quando o garoto se virou na direção da voz para reclamar da pedrada se surpreende com o que viu.

           - A...o-oii... como vai seu dia? – pergunta todo acanhado coçando a cabeça.

           - Eu perguntei o que você estava fazendo? – continua ela ainda brava.

           - Eu estava admirando essa árvore...

           - Até onde eu sei admiramos com os olhos não com as mãos. – fala cruzando os braços e se pondo entre o garoto e a árvore. – Faço o favor de manter essas mãos bem longe das flores dessa árvore e dar o fora daqui.

           - Por quê?

           - Porque você não é bem vindo aqui.

           - E quem decide isso? – pergunta ele imitando a carranca que ela fazia e cruzando os braços também. – Até onde eu sei a natureza é de todos.

           - E você acha que só por isso você tem o direito de invadir esse campo e colocar a suas mãos imundas na minha árvore?

           - Sua árvore?

           - Sim minha, eu criei esse lugar e plantei essa árvore, então é minha. Seu imundo!! – bate o pé no chão.

           - Não sou imundo. – fala virando a cara emburrado.