€-- Sentia uma dor enorme nas costas. É claro. Minha mãe era pesada e eu tinha dez anos.
€-- Não preciso de ajuda. Não somos iguais!
€-- Mas isso não duraria muito mais tempo. Logo ela se libertaria de mim. Logo logo, sua vida voltaria a ser como...
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- Ela não me encontrou ainda.
Arqueei uma sobrancelha em dúvida.
- A sua irmã?
- É.
Tristan parecia nervoso.
A irmã dele. Então quer dizer que ele não conhece ela. Não. Ele ele sabe que ela existe. Mas não conviveu com ela, provavelmente.
Então quer dizer que...
Arregalei os olhos.
Não é possível.
É paranóia minha.
Tinha que ser.
- Está tudo bem? Você parece pálida.
Olhei os olhos escuros de Tristan, não eram da mesma cor.
Então por que de repente estavam tão iguais aos meus?
- Tristan.
Perto de seu dedão, tinha uma minúscula marca de nascença escura.
Olhei para minha mão, uma marca idêntica.
- Qual é o seu sobrenome?
Eu precisava de uma confirmação. Talvez eu estivesse errada.
Era o estresse. Isso, eu estava procurando respostas onde não tem nada nada e...
- Ferrari.
Antes que pudesse falar mais alguma coisa, a porta foi praticamente chutada. O barulho estrondoso me assustou. Já Tristan pareceu calmo. Como se já estivesse acostumado.
Adam entrou com várias sacolas nas mãos.
- Comprei cerveja!
- Era para comprar só o necessário, mas ele insistiu muito - Brendan disse, entrando com sacolas logo atrás.
Adam ignorou, deixou as sacolas na cozinha e correu para o banheiro. Brendan voltou para fora, indo pegar mais sacolas.
Depois Levi entrou, cheio de sacolas.
- Eu não achei o que você pediu Tris... - parou de falar do nada.
Seus olhos travaram em nós dois.
Parou em frente a porta. E Brendan - que vinha logo atrás - Não tinha percebido isso.
Segurei o riso quando ele trombou em Levi e tropeçou para trás. As sacolas se espalharam pelo chão. Seu pé tinha batido em uma pedra.
Brendan soltou um grito estrangulado.
- PUTA QUE PARIU! CARALHO!
É, não é bom andar de chinelo na rua. Brendan mexia as mãos sem parar, olhando para o alto enquanto pulava com uma perna só.