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Já fazia um mês desde que comecei a trabalhar na Victor's Comporation

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Já fazia um mês desde que comecei a trabalhar na Victor's Comporation. E está indo tudo bem. No início foi difícil adaptar a essa nova rotina. Mas eu consegui.

Hoje era sábado. E eu só tinha um objetivo: fazer tudo numa boa.

Para cumprir meu objetivo, eu já estava debaixo das cobertas. Com um bolo e suco no braço do sofá, e a televisão ligada no meu anime preferido.

Suspirei com satisfação, sentindo a calda de chocolate espalhar pela minha boca. Como eu amo bolo.

Sim, hoje eu faria tudo numa boa.

O interfone tocava pela terceira vez

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O interfone tocava pela terceira vez. Eu não queria ir atender. Mas tive que levantar, não deixaria quem quer que estivesse lá fora esperando. Eu tinha educação.

Apertei o botão.

- Nossa que demora, abra a porta para mim.

- Quem é? - Perguntei.

- Esqueceu a voz da sua própria mãe? Abra isso logo.

Engoli seco. Ela não...

Abri o portão com as mãos trêmulas. Respirei pesado.

Merda, merda, merda
Mil vezes merda.

Não demorou muito para as batidas na minha porta começar. Assim que abri ela entrou de supetão sem nem falar nada. Fechei a porta devagar. A mulher na minha frente usava um vestido vermelho que destacava muito seu corpo, seus cabelos soltos desciam até o final das costas, estavam lisos. Minha mãe nunca gostou de cabelos ondulados.

- E então ? - ela perguntou, se virando para mim - por que não me contou?

- Não contei o que ?

- Que arrumou um novo emprego?

- N-não achei necessário - gaguejei.

Ela estalou a língua, irritada.

- É isso, meus filhos me abandonaram. Arrumaram uma espelunca horrorosa. Não me contam mais nada.

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