€-- Sentia uma dor enorme nas costas. É claro. Minha mãe era pesada e eu tinha dez anos.
€-- Não preciso de ajuda. Não somos iguais!
€-- Mas isso não duraria muito mais tempo. Logo ela se libertaria de mim. Logo logo, sua vida voltaria a ser como...
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A brisa gelada tomava conta de toda a sacada do prédio. Estava frio, do jeito que eu gostava. Encostado no muro da sacada, podia ver o vasto céu, as estrelas e a lua.
As estrelas não eram tão visíveis, comparadas com as do campo. Mas mesmo assim, as poucas que davam para ver eram maravilhosas. Eu carregava meu novo livro em mãos, estava ansioso para lê-lo.
Assim que cheguei da academia, tomei um banho e vim ler no terraço. Era sem dúvida um dos melhores lugares. Depois do meu quarto, claro.
Folheei as páginas e, encostando o livro no meu nariz suspirei cheiro das folhas. Sorri, minha mãe tinha comprado ele para mim. O livro estava todo em francês, mas isso não era um problema. Não para mim que podia entender perfeitamente.
Abri a primeira página, lendo a primeira frase:
"Unmalheur ne vient jamais seul" (Azar nunca vem sozinho)
Não sairia daqui tão cedo.
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Já estava quase na hora de ir para a escola, minha mãe tinha acordado e estávamos tomando café da manhã juntos.
- Amanhã vou te levar no médico - avisei, tomando um pouco do café.