Capítulo 14

910 66 5
                                    

Sem revisão

Áries Santtino

Obcecado, era assim que estava! Tentei convencer a mim mesmo que era apenas um capricho. Mas a cada vez que a via sentia necessidade de tocá-la, de senti-la.... Porra! Como é gostoso sentir sua boca, seu corpo junto ao meu e me sinto assim sem ao menos levá-la para cama! Sinto ciúmes... eu nunca senti ciúmes! Era como se meu corpo a quisesse somente para mim.

Porém, não estou enganando a mim mesmo pensando que é algo a mais! Sei que nossa atração é muito intensa, mas não passa disso! Por eu deseja-la com desespero, isso tenha me deixado obcecado. Sei que daqui um tempo isso passa. Quando não conseguimos aquilo que queremos ficamos ainda mais desesperado para tê-lo e quando conseguimos não queremos dividir, mas com o tempo ficamos enjoados e a novidade deixa de ser novidade.

A tarefa de convencê-la a se render a esse desejo que está nos consumindo, está me saindo muito difícil! Ela é teimosa e me causa um trabalho! Elizabeth é muito inteligente, extrovertida, festeira e isso poderia ser traços normais de sua personalidade, mas tudo nela é muito intenso!

Quando ela arrumou aquele merdinha não tive outra escolha. Precisava investigar aquela mulher, tinha que encontrar algo que pudesse prendê-la a mim por um tempo, pelo menos até que me canse dela. Tentei convencê-la numa boa, mas ela resistia e me negava.

Meu investigador teve muito trabalho para conseguir algo dela em nova york, mas o que mais o intrigava era o por quê dela ter vindo ao Arizona a cinco meses atrás.

Deixo ela no hotel e antes que eu sai, ela segura meu braço.

- O que é, Elizabeth? - pergunto.

- Para de me chamar assim! - diz revirando os olhos.

- É seu nome.

- Eu sei, mas ninguém me chama assim! Parece que você tá brigando comigo.

- O que? Quer que eu te chame de que? Lilibeth? - digo ríspido.

- Você é intragável! Sabe o que eu prefiro? Que volte a me tratar por senhorita! A final nossa relação é estritamente profissional.

Começou com essa porra se novo!

Sem paciência, puxo ela pela cintura e o impacto a faz respirar alto.

- Quando vai aceitar que me quer, tanto quanto eu te quero. - digo apertando sua cintura.

- Nunca! - sussurra com a voz sedutora  e morde o nódulo da minha orelha.
Ela afasta brutalmente nossos corpos e toma uma distância considerável.

- Veremos.

Sai do quarto e vou em direção ao estacionamento. Antes de dar partida respiro fundo, esses dias estão sendo tão exaustivo, tanto profissionalmente quando pessoal. Vou encontrar Raj, o investigador que trabalha para mim a anos.

Ao chegar onde combinamos de nos encontrar, em um restaurante aqui perto. Estaciono meu carro, logo em seguida entro no restaurante. Vejo de longe Raj conversando com uma garçonete, que quando me vê chegando sorri toda a tirada.

- O que vão querer? - a garçonete pergunta enquanto ajeita o decote do uniforme.

- Por enquanto só uma garrafa de vinho.

Ela fica nos encarando por um tempo.

-  A garrafa. - chamo sua atenção e ela sai envergonhada.

- Áries Santtino, um poço de simpatia e gentileza. Fico até emocionado. - Raj diz rindo.

Áries: Senhor da guerraOnde histórias criam vida. Descubra agora