Capítulo 38

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Áries Santtino

Meu coração por um instante parou quando vi seu corpo fraco cai no chão. Senti como se tudo estivesse em câmera lenta e vi meu pior pesadelo passar por diante de meus olhos.

Eu me odeio e odeio ela por fazer isso comigo! Mas não consigo tirar isso do meu peito e está cada vez mais difícil carregar esse amor que tenho por ela e que ela não tem por mim. Eu queria meu antigo em de volta, queria tirar me controlar novamente! Eu errei... errei em confiar nessa droga de amor que só nos destrói e que jamais poderia acontecer. Meu erro foi amar sem ser amado! Eu sou um grande otario!

Mas a possibilidade de ter ela longe de me apavora e não sei o que fazer! Não posso quere-lá nesses estado, depois de tudo que aconteceu! Meu orgulho não vai permitir que eu aceite esse criança de outro homem! É muito humilhação!

Minhas tremem descontroladamente enquanto eu aguardo ansioso na sala de espera do hospital. Sua família me fuzilava com os olhos, mas eu pouco me importava!

- Familiares da Sra. Santtino?

- Sim? - respondemos simultaneamente.

- Futura ex- Sra. Santtino! -Alessandro esbraveja e eu o encaro com raiva.

-Não vamos começar novamente! - Elena grita sem paciência.

- Emfim, como ela está? - Alex pergunta.

- A Sra... de Elizabeth ja encontra-se acordada, foi apenas um mal-estar, algo normal da gravidez. Porém, o que me preocupa é que ela ainda não iniciou o pré-natal e sua gravidez não é tão recente. Isso pode ser muito perigoso para o feto!

- Certo! Quero ver minha esposa e levá-la embora o quanto antes!

- Eliz vai para casa sim, mas com família dela! Não pense que tem algum direito sobre a minha filha. Não consegui ver o mal que está fazendo para ela? - agora é a vez de Elena surta!

- Olha..

- Vamos embora, Áries! Já chega - Elizabeth passa por nós e todos ficamos perplexos.

- Mas a Sra. não recebeu alta!!- diz o médico.

- Eu estou me dando alta!!!

[....]

ELIZABETH HAYLEY

Alguns dias depois...

Os coisas estão ficando cada dia pior! Eu nunca fui tão infeliz na minha vida como sou agora. Seu desprezo e seus olhares vem me cortando a alma. Ele vem me matando aos poucos..

- Você foi ao médico, Eliz ? Sabe que precisa ir as consultas! - minha me pergunta do outro lado da linha.

- Não quero.

- Você preciso cuidar do seu bebê, eu entendo a circunstâncias, mas é cruel você fazer seu próprio filho pagar. Eu quero apoiar você sempre, mas você esta me pedindo para escolher entre você e uma parte de você! Não faz isso, Eliz! - Ela diz com a voz embargada de choro.

Minha mãe está muito sensível e me sinto terrível por fazê-la passar por isso. A rejeição por esse bebê tem causado gatilhos nela.
Como pode uma pessoa que desejou tanto um criança perdê-la e uma como eu ganhar!

Ela tem se esforçado tanto! Se alimentando da melhor forma, caminhando, tomando os remédios certinhos, indo as consultas sem falta. Ela está tão feliz e radiante com sua gravidez! Tudo o que não estou!

Eu não consigo ter aquele vínculo ou instinto de mãe e não consigo amar alguém que não conheço! Não me sinto diferente e nem que tenho um motivo para viver, muito pelo contrario! Eu sinto um fardo, me sinto fraca, sozinha e exausta!

Eu não quero! Eu me previni antes mesmo de perder a minha virgindade e se o Áries fez, de fato, a maldita vasectomia isso não era para ter acontecido. Tanta gente deseja um bebê e por que eu recebi?

- Tudo bem, mãe! - digo só para acalmá-la, porque não sinto a menor vontade de vê como isso está indo e nem de sair de casa.

- Obrigado! - ela diz aliviada.

Desligo o telefone e me levanto. Vou em direção a cozinha, mas paro e vejo meu reflexo no espelho. Estou com olheiras enormes, o rosto  e a barriga um pouco inchado. Acho que engordei, meu deus, eu tenho certeza! Passo a mal pelo meu corpo desesperada!

- Porra! - escuto sua voz pragueja depois de derrubar um vaso.

Se eu estou tenebrosa, Áries não fica muito atrás. Seu fedor de bebida tomava conta do ambiente e seus desgaste era de da pena!

Ele se abaixa para pegar o cacos do vaso e quando se levanta consigo avistar a marca de chupão em seu pescoço. Meus olhos se enchem de lágrimas, me coração, como se não fosse mais possível, se quebra em mil pedaços. Sinto um rasgo no peito enorme e logo vem a indignação! O homem que dizia me amar mais do que a si mesmo com outra!
Se você pensa que um raladinho no joelho dói, pode crer que a traição é o machucado mais doloroso.

Eu estou CANSADA! Cansada de aguentar tudo calada, de me senti culpado por algo que não fiz! Por esta morrendo por dentro naquela cama, enquanto esse filho da mãe está rindo de mim com outra.

A realidade é que nós mulheres devemos ser frias assim como os homens são. Devemos aprender com eles algumas lições. Não precisa ser o alfabeto inteiro, lógico que nunca vamos nos igualar a eles. Porque eu quero ser pior!

Vou direto para o meu quarto e me arrumo. Fico um verdadeira gostosa, mesmo estando nesse estado!

- Onde você vai? - o traste ainda tem a coragem de me perguntar!

- Vou sair. - digo terminando de passar o batom.

- Você só pode está de brincadeira com a minha cara!!! - diz fora de si enquanto passa as mãos sobre o cabelo.

- Nunca falei tão sério na minha vida. Eu sou uma mulher, Áries, tenho necessidades!

- O que você quer dizer com isso?

- Que essa coisinha esta me fazendo subir pelas paredes e eu gosto muito de sexo! E você nesse estado - olho ele de cima à baixo - não pode me proporcionar tal coisa!

Ele me olhava como se quisesse me matar. Ótimo! Se quer me ver queimar, vamos queimar juntos!

- Quem sabe eu encontre o pai do meu filho! - dou uma piscada e sai daquele lugar dos infernos!!

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Áries: Senhor da guerraOnde histórias criam vida. Descubra agora