Capítulo 2

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  Meu corpo gelou, foi como se eu tivesse legado um banho de água fria quando meu corpo estava quente.

Caio se aproximou e veio logo tentando me abraçar, sem solução por que eu o empurrei.

Luci: como você pôde?

Caio: ah, pois é,  eu tive um emprevisto.

Luci: nem pra avisar né!

Caio: eu n tenho seu número, como podia avisar?

Luci: sei lá, se vira!

Caio: posso me redimir ? E te chamar pra um café,  agora ?!

É talvez ele esteja certo, ele não tinha como avisar, mas não vou deixar tão fácil assim, talvez só mais  uma chance não seja demais. Assenti é fui até minha avó para avisar ela que ia tomar um café com um amigo, o sorriso em seu rosto não foi nem um pouco discreto.

Vovó sempre gostou quando eu falava de meninos, ela sempre achou que eu poderia me distrair um pouco com algum menino, ou  melhor falando ,algum namorado...

[...]

Depois de alguns minutos caminhando chegamos a uma cafeteria,  bem luxuosa pelo visto. Acho que nrm vou ter dinheiro suficiente para pagar um café.

Caio: não se preocupa, eu pago os cafés e os lanches que pedir.

Luci: tá bom

[...]

Depois de um tempão conversando, descobri que ele pode sim ser uma pessoa legal, talvez eu tive uma má impressão só de primeira mesmo. Ah, e pensa numa careza os cafés..

[...]

Caio: então a princesa mora aqui?

Luci: ah para né,  sem elogios.

Caio: ahh mas é uma princesa mesmo.

Luci: babaca kk

Caio: me passa seu número?

Luci: fica pra próxima. Tchau

Caio: eii

Apenas entrei pra dentro do pátio e acenei pra ele, talvez eu esteja gostando do babaca que me deu um vácuo em público. Mas ainda é cedo para descobrir se é amor mesmo ou só uma paixão passageira.

Vovó: como foi o encontro?

Luci: não foi um encontro Vovó, ele só me levou pra tomar um café.

Vovó: foi um encontro então.

Luci: tá bommm, talvez tenha sido mesmo.

Peguei uma fatia de bolo em cima da mesa e subi pro meu quarto. Tomei um banho, coloquei meu pijama e desci para jantar. Vovó fez sopa de frango. Hmm

Terminamos o jantar, eu ajudei ela a limpar a louça e guardar as coisas, organizamos tudo e fomos deitar.

Luci: boa noite Vovó

Vovó: boa noite querida.

[...]

*2hs da manhã*

Acordo depois de um terrível pesadelo, estou suando frio, meu corpo está paralisado sobre o colchão, vejo uma sombra vindo do meu closet, não consigo decifrar o que seja, mas não parece amigável, essa coisa possuía chifres, e estava com os olhos brilhosos,  vindo em minha direção.

Consigo gritar e depressa Vovó entra no quarto e acende a luz, a criatura havia sumido, Vovó vem me abraçar, e eu começo a chorar. Eu tava tão traumatizada com aquilo, será q era o garoto que ficava me observando, se bem que ele sumiu depois de ontem de manhã.

Meu Anjo da GuardaOnde histórias criam vida. Descubra agora