capitulo 17

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Depois de um tempo ele saiu e fomos inventar algo para fazer.

Uriel: aquele garoto lá, é seu primo né?

Luci: sim

Falei com um tom um pouco triste, mas no fundo isso me causava ódio,  porque ele tentou abusar de mim quando eu era mais nova e ninguém acreditou em mim.

Uriel: o que foi pequena ?

Luci: nada, só, deixa quieto...

Uriel: sabe que pode confiar em mim né?

Luci: eu sei, só não quero causar problemas.

Uriel: não vai causar, pode me contar se quiser viu.

Luci: é que ele meio que abusou de mim, quando eu era mais nova.

Uriel apenas se calou, pude notar que ele travou seu maxilar e que seus olhos mudaram de cor, para um vermelho com de fogo. Mas o mesmo voltou ao normal depois.

Uriel: se ele tentar algo com você,  eu acabo com ele.

[...]

Já estava anoitecendo, Uriel passou o tempo todo aqui comigo. Vovó e Jonas saíram,  ela decidiu me trocar agora por aquele idiota.

Eles devem ter ido no shopping, enquanto eu tive que ficar em casa porque Jonas disse pra Vovó que eu bati nele,  então eu tô meio que de castigo...

Sai do meu quarto e desci as escadas, fui em direção a cozinha pois estava morrendo de fome.

Olhei nos balcões e em toda parte, mas não havia comidas fáceis de preparar.

Subi as escadas e fui para meu quarto. Uriel havia dado uma saída. Então eu estava sozinha.

Pedi uma comida no celular e fiquei deitada na minha cama fitando o teto e esperando a comida chegar.

Uns cinco minutos depois a comida chegou, desci as escadas e peguei a mesma. Depois de pagar voltei para meu quarto, enquanto assistia vídeos, fiquei comendo..

[...]

Já ram umas onze da noite quando ouço alguém abrindo a porta  e junto disso haviam gargalhadas..

Mesmo assim me impedi de se quer irla ver o que era.

Do nada, uma música alta tomou conta da parte de baixo da casa, pessoas gritando e muitas risadas.

Levantei da minha cama e fui ateo andar de baixo ver o que era , Jonas havia trazido várias pessoas e eles estavam num tipo de festa.

Haviam já algumas garrafas de álcool,  cachaça, vodka e energético sobre as mesas e balcões. Desci até a cozinha e lá já havia algumas pessoas se pegando em cima da mesa.

Toquei as pessoas da cozinha, elas saíram resmungando e indo em direção a sala.

Fui até a sala procurar onde estava Jonas, o mesmo se encontrava no sofá, no meio de um monte de garotas praticamente quase nuas sobre ele.

Eles estavam se pegando e aquilo me deu nojo. Subi para meu quarto e liguei para vovó, a mesma não atendeu. Insisti ligando até que enfim, vovó atende.
________
Alô?

Oi

Que barulho é esse  ?

O Jonas trouxe um monte de pessoas para ca , e tão tudo embaixo se pegando e bebendo.

Ata, querida eu deixei ele fazer uma festa, não se preocupa viu.

Mas eu tenho aula amanhã,  preciso dormir.

Vai pra casa de uma amiga, pode deixar que amanhã ele limpa a bagunça também.

Mas ....

Preciso desligar, vou pra um spar, beijos.

Vó?
_______

Ela desligou na minha cara, o que será que Jonas contou pra ela?. Deve ter falado tri mal de mim pra vovó ter feito isso.

Fechei a porta do meu quarto e me joguei na cama, coloquei um travesseiro sobre a cabeça e tentei abafar o barulho.

Alguém lá embaixo aumentou o som o que fez eu me encher de raiva. Desci até a sala e puxei os fios das caixas de som.

Um silêncio tomou conta da casa, todos me olharam e Jonas veio até onde eu estava.

Jonas: o que pensa que tá fazendo?

Luci: abaixando a bagunça.

Jonas: a vó deixou eu fazer festa então sobe pra cima e não enche.

Luci: ou o que ?

Jonas: quer mesmo saber?

Luci: eu tô cansada dessa merda, você veio para cá e só destruiu tudo. E agora quer fazer bagunça, eu não tenho medo de você Jonas eu tenho nojo de você,  nojo!

Pude ver a raiva em seus olhos e por um instante me arrependi de ter dito isso tudo. Jonas me pegou e me jogou em cima de seu ombro, fiquei socando suas costas parar mesmo me soltar, mas foi em vão.

Ele foi indo em direção a escada e isso me causou um frio da espinha, cada degrau que ele subia me fazia entrar mais em pânico.

Ele então foi até seu quarto e me jogou na cama, o mesmo trancou a porta e veio em minha direção.

Jonas: já que tem nojo de mim, vou tirar esse nojo de você.

Ele veio vindo no canto da cama e tirou de uma das gavetas, duas cordas que pareciam elásticos.

Tentei fugir mas o mesmo me segurou e amarrou cada mão minha num canto da cabeceira da cama.

Jonas: quer se divertir bonequinha?

Meu corpo estremeceu e meus olhos já estavam enchendo- se de lágrimas.

Ele amarrou meus pés nas partes de baixoda cama, onde havia  um tipo de cabeceira menor.

Fiquei toda esticada e não conseguia se quer me mexer. Ele então começou a tirar sua blusa e em seguida sua calça.

Meu corpo tremia e as lágrimas eram evidentes, banhando meu rosto inteiro. Eu sentia tanto nojo dele que se duvidar eu até vomitava.

Ele veio vindo por cima de mim, aos poucos ele foi tirando minha calça e veio subindo. Eu estava com tanto medo que não conseguia nem se quer tentar tirar ele de cima de mim, aliás seria em vão pois estou amarrada.

Ele então veio tirando minha blusa e colocando a mesma como mordaça pra mim não gritar.

Jonas: você tá tão linda bonequinha,  olha esse corpo. Vou me perder nesse corpo.

Tentei gritar mas a " mordaça " abafou minha voz. Ele então foi beijando minha barriga e subindo para meus peitos.

Ele então começou a dar mordidas e lambidas entre meus seios e aquilo me dava nojo até de mim.

Ele então foi descendo para minha cintura, onde começou a puxar minha calcinha.

Comecei a me contorcer e consegui faze-lo parar, ele me olhou com um olhar que me deu medo..

Consegui cuspir minha blusa para fora e gritei.

Luci: socorrooooo!!!

A porta foi quebrada ao meio, me dando vista de Uriel.  Ele estava com um chicote em suas mãos, quando veio na direção da cama.

Continua....

Meu Anjo da GuardaOnde histórias criam vida. Descubra agora