Olhei para trás, e as pessoas foram abrindo caminho e se afastando. Me dando visão de Uriel.
O mesmo está com roupas negras, seus olhos brilhosos como brasa acesa, suas asas negras estendidas sobre o chão.
As pessoas assustadas, começaram a se afastar. Mas o homem que me segurava apenas ficou observando.
Sua mão apertava meu braço, a dor era horrível, pois embaixo da minha blusa, bem no local que ele estava segurando, haviam alguns cortes abertos ainda.
Logo o sangue começou a se espalhar pela manga da blusa, o homem logo ao sentir o sangue me olhou assustado.
Uriel se aproximou de nós, fazendo o homem se redimir e me soltar. O mesmo ergueu suas mãos na frente de seu peito, em sinal de rendição.
Uriel olhou para minha blusa, a mesma já estava toda banhada de sangue. O mesmo olhou para o homem e foi se aproximando do mesmo.
Uriel: o que você fez?
Xx:nada, eu só segurei o braço dela.
Uriel: e você conhece ela pra estar fazendo isso?
Xx: nã....não
Uriel foi se aproximando mais do homem mas eu o chamei, o mesmo olhou para mim e logo se acalmou. Ele veio parapeito de mim e me abraçou.
Eu estava com tanta saudade desse abraço. Ele então se afastou e me deu um beijo na testa. Olhando novamente para o homem e as pessoas que estavam ali.
Uriel: vamos embora daqui Luci.
Xx: não pode levar ela, ela é uma ladra. Já estamos chamando a polícia.
Uriel: o que ela rolou de vocês?
Xx: não sabemos ainda.
Uriel: então não tem provas... vamos embora Luci.
Xx: e quem você pensa que é pra levar ela assim?
Uriel: sou o protetor dela.
Dito isso, Uriel me pegou no colo e levantou voo. Segurei nele o mais forte possível. Para que eu não caísse lá embaixo.
Uriel: não precisa ficar com medo pequena, eu não vou deixar você cair.
Luci: tá bom.
Uriel: eu estava com saudades.
Luci: também estava.
Uriel: quando chegarmos, você vai me contar tudo que aconteceu quando eu estava fora.
Luci: tá bom.
[...]
Tive minha primeira experiência de como seria ter asas. Depois de um tempo ali voando. Uriel, desceu no chão.
Estávamos há beira de uma floresta, nela havia um grande portão, e um corredor que acabava mais adentro.
Uriel abriu o portão e fomos caminhando sobre as árvores. O corredor possuía uma cerca luminosa, haviam algumas cercas vivas subindo da mesma.
Fomos indo mais a frente , me dando visão de uma gigante casa de madeira escura. Junto a ela haviam algumas pontes sobre as árvores que iam para outros lugares.
Uriel: gostou?
Luci: tá brincando, isso é lindo.
Uriel: é nossa!
Luci: que? Como assim?
Uriel: quando a gente chegar, eu te explico tudo.
_______________________Abrimos a porta da casa, dentro dela haviam móveis rústicos. A cor interna da mesma eram cores neutras e escuras.
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Meu Anjo da Guarda
Teen FictionLuci, uma adolescente de 16 anos, mora na Califórnia desde pequena, e sempre teve a impressão de estar sendo observada, cresceu com suas paranoias e como toda adolescente, se apaixonou, decepcionou, fez amigos e perdeu amigos. Até sua vida estar em...