capitulo 26

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Olhei para trás, e as pessoas foram abrindo caminho e se afastando. Me dando visão de Uriel.

O mesmo está com roupas negras, seus olhos brilhosos como brasa acesa, suas asas negras estendidas sobre o chão.

As pessoas assustadas,  começaram a se afastar. Mas o homem que me segurava apenas ficou observando.

Sua mão apertava meu braço, a dor era horrível, pois embaixo da minha blusa, bem no local que ele estava segurando, haviam alguns cortes abertos ainda.

Logo o sangue começou a se espalhar pela manga da blusa, o homem logo ao sentir o sangue me olhou assustado.

Uriel se aproximou de nós, fazendo o homem se redimir e me soltar. O mesmo ergueu suas mãos na frente de seu peito, em sinal de rendição.

Uriel olhou para minha blusa, a mesma já estava toda banhada de sangue. O mesmo olhou para o homem e  foi se aproximando do mesmo.

Uriel: o que você fez?

Xx:nada, eu só segurei o braço dela.

Uriel: e você conhece ela pra estar fazendo isso?

Xx: nã....não

Uriel foi se aproximando mais do homem mas eu o chamei, o mesmo olhou para mim e logo se acalmou. Ele veio parapeito de mim e me abraçou.

Eu estava com tanta saudade desse abraço. Ele então se afastou e me deu um beijo na testa. Olhando novamente para o homem e as pessoas que estavam ali.

Uriel: vamos embora daqui Luci.

Xx: não pode levar ela, ela é uma ladra. Já estamos chamando a polícia.

Uriel: o que ela rolou de vocês?

Xx: não sabemos ainda.

Uriel: então não tem provas... vamos embora Luci.

Xx: e quem você pensa que é pra levar ela assim?

Uriel: sou o protetor dela.

Dito isso, Uriel me pegou no colo e levantou voo. Segurei nele o mais forte possível. Para que eu não caísse lá embaixo.

Uriel: não precisa ficar com medo pequena, eu  não vou deixar você cair.

Luci: tá bom.

Uriel: eu estava com saudades.

Luci: também estava.

Uriel: quando chegarmos, você vai me contar tudo que aconteceu quando eu estava fora.

Luci: tá bom.

[...]

Tive minha primeira experiência de como seria ter asas. Depois de um tempo ali voando. Uriel, desceu no chão.

Estávamos há beira de uma floresta, nela havia um grande portão, e um corredor que acabava mais adentro.

Uriel abriu o portão e fomos caminhando sobre as árvores. O corredor possuía uma cerca luminosa, haviam algumas cercas vivas subindo da mesma.

Fomos indo mais a frente , me dando visão de uma gigante casa de madeira escura. Junto a ela haviam algumas pontes sobre as árvores que iam para outros lugares.

Uriel: gostou?

Luci: tá brincando, isso é lindo.

Uriel: é nossa!

Luci: que? Como assim?

Uriel: quando a gente chegar, eu te explico tudo.
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Abrimos a porta da casa, dentro dela haviam móveis rústicos. A cor interna da mesma eram cores neutras e escuras.

Meu Anjo da GuardaOnde histórias criam vida. Descubra agora