capitulo 33

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Luci: perai o que?

Jenny: eu queria me vingar de você, então fui até sua casa, mas você não estava lá. Encontrei apenas a sua vó e ficamos conversando, ela deixou escapar que não gostava de você. Então eu vi que seria a minha oportunidade de vingança.

Luci: você é doente!

Jenny: não, não sou, eu sou apenas uma garota que não gosta de você.

Luci:e pra isso precisava tentar me matar?

Jenny: perai, matar?

Luci: você não faz nem ideia do que eu passei né.

Jenny: era pra ser um susto, não era pra tentar te matar.

Luci: mas eu quase morri. Fui abusada por 3 homens durante dias. Eu sofria tanto, eles me batiam. Eles arrancaram quase cinquenta porcento da minha pele. Você tem noção disso?

Jenny: e cadê as provas?

Luci: não preciso provar nada pra você! Agora você, você vai ter que provar muita coisa pra policia.

Tirei de meu bolso, meu celular. Onde nele eu estava gravando toda a conversa, desde o início. Eu já suspeitava dela, ela tava muito estranha, então só me preparei.

Jenny: você tava gravando?

Luci : sim.

Ela então deu dois passos para trás, e ficou conversando com Carol. A mesma estava surpresa mas logo se viraram para mim novamente.

Jenny: eu prometo te deixar em paz, se apagar essa gravação. Te dou até dinheiro se quiser.

Luci: tá tentando me comprar?

Jenny: n...não claro que não.

Luci: pois ta parecendo .

Jenny: quer saber, deixa. Vou resolver sozinha mesmo.

Ela então saiu rebolando o que não tinha de bunda e puxando Carol pelo braço.

Apenas ignorei e segui o resto do recreio. Minutos depois o sinal tocou e fomos para a sala. Hoje teria prova e como não estudei mas sei  o conteúdo, eu acho que vou ir bem.

[...]

A manhã hoje foi cansativa e tensa, Jenny arranjou briga com uma garota e minutos depois já estava indo para a enfermaria.

No momento estou esperando o ônibus, algumas pessoas passam por mim cochichando e algumas passam rindo, mas eu apenas ignoro.

Minutos depois o ônibus chegou, e eu já estava indo para casa.

Adentrei em casa e Uriel estava preparando algo para comermos,  fui em direção a cozinha e o abracei por trás.

Uriel: oi pequena,como foi sua manhã?

Luci: tensa, mas nada que não seja comum.

Uriel: entendo, bom, vamos comer.

Luci: oque você preparou aí?

Uriel: lasanha.

Sinceramente nem eu tenho muita prática em fazer lasanha, mas essa que ele fez , estava maravilhosa.

Depois de comermos, limpamos a cozinha. Subi para o andar de cima e fui tomar um banho, peguei minha roupa no closet e depois fui em direção ao banheiro.

Fiquei a tarde toda deitada em minha cama, assistindo filmes com Uriel.  Até meu celular tocar.

___________

Luci: alô?

Policia: senhorita Luci?

Luci: sim, ela mesma.

Policial: bom, senhorita temos notícias de que achamos o local onde a senhora ficou presa em cativeiro. Logo mais a dentro da floresta, um pouco longe do local. Encontramos um corpo, pela identificação pudemos descobrir que este rapaz se chama Tomás. Você o conhece ?

Luci: sim, ele foi o rapaz que eu disse que me ajudava.

Policia: pois bem, os outros corpos encontrados estavam dilacerados. Nos dificultando um pouco a identificação. Mas já foi tudo encaminhado para o IML.

Luci: tá bom.

Policial: a senhorita tem algum palpite de quem teria feito isso com os corpos?

Olhei para uriel e o mesmo parecia estar curioso, como se não tivesse sido ele quem fez isso.

Luci: não, mas se eu souber de algo, eu aviso.

Policia: tudo bem senhorita, e o corpo de Tomás ficará no IML  até alguém pagar seu velório.

Luci: eu pago!
_____________

Conversei com Uriel e o mesmo me disse que não fez isso com os corpos. Então tem mais alguém por aí, tentando deixar algum recado, ou algo assim

[....]

Meu celular estava tocando, sai do banheiro enrolada em minha tolha e o atendi. Uma voz rouca e grave, do outro lado apenas disse " ainda não acabou?"  E desligou.

Meu coração gelou, deixei o celular cair e Uriel entrou no quarto, para me socorrer. Ele me ajudou a me sentarna cama e eu contei tudo a ele.

Uriel: não se preocupa pequena, eu vou descobrir quem está fazendo isso.

Luci:e se não tiver acabado, se vierem atrás de mim?

Uriel: eu vou te proteger, quantas vezes for preciso.

[...]

Acordo, meu celular está descarregado, levanto e vou em direção ao meu closet para procurar meu carregador.

Uriel está dormindo então não acendi a luz, para não acordá-lo. Ouço passos atrás de mim. Mas antes que eu possa me virar. Alguém tampa minha boca e me segura.

Xx: shii, se falar alguma coisa. Você morre aqui mesmo.

Ele não notou a presença de Uriel deitado sobre a cama, e foi me levando até a mesma com uma faca em meu pescoço.

Ele me obrigou a me sentar e então eu coloquei uma de minhas mãos para trás e dei três leves toques na perna de uriel. O mesmo acordou e entendeu o recado pois ele já havia avistado o homem.

O mesmo estava com uma máscara então não pude ver quem era, também por conta do escuro.

Luci: o que voce quer?

Xx: só estou aqui para fazer um trabalho. Então fica quieta!

Luci: que trabalho?

Xx: já mandei ficar quieta!

Ele veio em minha direção na intensão de me dar um tapa no rosto, mas Uriel segurou sua mão e pulou em cima do homem.

Xx: ELE ESTA AQUI!

O homem gritou e logo pudemos ouvir outras pessoas conversando no andar de baixo. Me encolhi sobre a cama e Uriel arrancou garganta do homem, acendeu a luz do quarto e desceu correndo até o andar de baixo.

Eu apenas ouvia gritos, gritos de dor, sofrimento e pânico.

Algumas coisas se quebrando e outras sendo arremessadas.

Depois de um tempo, o silêncio tomou conta. Ouvi passos subindo as escadas e me escondi no meu closet.

A porta do quarto foi aberta e passos ficaram andando pelo quarto.

Uriel: pequena?

Espiei por uma brecha e pude ver uriel me procurando.

Sai de closet e fui ao seu encontro, o mesmo estava todo ensanguentado, suas roupas rasgadas. Ele me olhava calmamente enquanto vinha em minha direção.

Luci: o que aconteceu?

Continua....

Meu Anjo da GuardaOnde histórias criam vida. Descubra agora