Luci: perai o que?
Jenny: eu queria me vingar de você, então fui até sua casa, mas você não estava lá. Encontrei apenas a sua vó e ficamos conversando, ela deixou escapar que não gostava de você. Então eu vi que seria a minha oportunidade de vingança.
Luci: você é doente!
Jenny: não, não sou, eu sou apenas uma garota que não gosta de você.
Luci:e pra isso precisava tentar me matar?
Jenny: perai, matar?
Luci: você não faz nem ideia do que eu passei né.
Jenny: era pra ser um susto, não era pra tentar te matar.
Luci: mas eu quase morri. Fui abusada por 3 homens durante dias. Eu sofria tanto, eles me batiam. Eles arrancaram quase cinquenta porcento da minha pele. Você tem noção disso?
Jenny: e cadê as provas?
Luci: não preciso provar nada pra você! Agora você, você vai ter que provar muita coisa pra policia.
Tirei de meu bolso, meu celular. Onde nele eu estava gravando toda a conversa, desde o início. Eu já suspeitava dela, ela tava muito estranha, então só me preparei.
Jenny: você tava gravando?
Luci : sim.
Ela então deu dois passos para trás, e ficou conversando com Carol. A mesma estava surpresa mas logo se viraram para mim novamente.
Jenny: eu prometo te deixar em paz, se apagar essa gravação. Te dou até dinheiro se quiser.
Luci: tá tentando me comprar?
Jenny: n...não claro que não.
Luci: pois ta parecendo .
Jenny: quer saber, deixa. Vou resolver sozinha mesmo.
Ela então saiu rebolando o que não tinha de bunda e puxando Carol pelo braço.
Apenas ignorei e segui o resto do recreio. Minutos depois o sinal tocou e fomos para a sala. Hoje teria prova e como não estudei mas sei o conteúdo, eu acho que vou ir bem.
[...]
A manhã hoje foi cansativa e tensa, Jenny arranjou briga com uma garota e minutos depois já estava indo para a enfermaria.
No momento estou esperando o ônibus, algumas pessoas passam por mim cochichando e algumas passam rindo, mas eu apenas ignoro.
Minutos depois o ônibus chegou, e eu já estava indo para casa.
Adentrei em casa e Uriel estava preparando algo para comermos, fui em direção a cozinha e o abracei por trás.
Uriel: oi pequena,como foi sua manhã?
Luci: tensa, mas nada que não seja comum.
Uriel: entendo, bom, vamos comer.
Luci: oque você preparou aí?
Uriel: lasanha.
Sinceramente nem eu tenho muita prática em fazer lasanha, mas essa que ele fez , estava maravilhosa.
Depois de comermos, limpamos a cozinha. Subi para o andar de cima e fui tomar um banho, peguei minha roupa no closet e depois fui em direção ao banheiro.
Fiquei a tarde toda deitada em minha cama, assistindo filmes com Uriel. Até meu celular tocar.
___________
Luci: alô?
Policia: senhorita Luci?
Luci: sim, ela mesma.
Policial: bom, senhorita temos notícias de que achamos o local onde a senhora ficou presa em cativeiro. Logo mais a dentro da floresta, um pouco longe do local. Encontramos um corpo, pela identificação pudemos descobrir que este rapaz se chama Tomás. Você o conhece ?
Luci: sim, ele foi o rapaz que eu disse que me ajudava.
Policia: pois bem, os outros corpos encontrados estavam dilacerados. Nos dificultando um pouco a identificação. Mas já foi tudo encaminhado para o IML.
Luci: tá bom.
Policial: a senhorita tem algum palpite de quem teria feito isso com os corpos?
Olhei para uriel e o mesmo parecia estar curioso, como se não tivesse sido ele quem fez isso.
Luci: não, mas se eu souber de algo, eu aviso.
Policia: tudo bem senhorita, e o corpo de Tomás ficará no IML até alguém pagar seu velório.
Luci: eu pago!
_____________Conversei com Uriel e o mesmo me disse que não fez isso com os corpos. Então tem mais alguém por aí, tentando deixar algum recado, ou algo assim
[....]
Meu celular estava tocando, sai do banheiro enrolada em minha tolha e o atendi. Uma voz rouca e grave, do outro lado apenas disse " ainda não acabou?" E desligou.
Meu coração gelou, deixei o celular cair e Uriel entrou no quarto, para me socorrer. Ele me ajudou a me sentarna cama e eu contei tudo a ele.
Uriel: não se preocupa pequena, eu vou descobrir quem está fazendo isso.
Luci:e se não tiver acabado, se vierem atrás de mim?
Uriel: eu vou te proteger, quantas vezes for preciso.
[...]
Acordo, meu celular está descarregado, levanto e vou em direção ao meu closet para procurar meu carregador.
Uriel está dormindo então não acendi a luz, para não acordá-lo. Ouço passos atrás de mim. Mas antes que eu possa me virar. Alguém tampa minha boca e me segura.
Xx: shii, se falar alguma coisa. Você morre aqui mesmo.
Ele não notou a presença de Uriel deitado sobre a cama, e foi me levando até a mesma com uma faca em meu pescoço.
Ele me obrigou a me sentar e então eu coloquei uma de minhas mãos para trás e dei três leves toques na perna de uriel. O mesmo acordou e entendeu o recado pois ele já havia avistado o homem.
O mesmo estava com uma máscara então não pude ver quem era, também por conta do escuro.
Luci: o que voce quer?
Xx: só estou aqui para fazer um trabalho. Então fica quieta!
Luci: que trabalho?
Xx: já mandei ficar quieta!
Ele veio em minha direção na intensão de me dar um tapa no rosto, mas Uriel segurou sua mão e pulou em cima do homem.
Xx: ELE ESTA AQUI!
O homem gritou e logo pudemos ouvir outras pessoas conversando no andar de baixo. Me encolhi sobre a cama e Uriel arrancou garganta do homem, acendeu a luz do quarto e desceu correndo até o andar de baixo.
Eu apenas ouvia gritos, gritos de dor, sofrimento e pânico.
Algumas coisas se quebrando e outras sendo arremessadas.
Depois de um tempo, o silêncio tomou conta. Ouvi passos subindo as escadas e me escondi no meu closet.
A porta do quarto foi aberta e passos ficaram andando pelo quarto.
Uriel: pequena?
Espiei por uma brecha e pude ver uriel me procurando.
Sai de closet e fui ao seu encontro, o mesmo estava todo ensanguentado, suas roupas rasgadas. Ele me olhava calmamente enquanto vinha em minha direção.
Luci: o que aconteceu?
Continua....
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Meu Anjo da Guarda
JugendliteraturLuci, uma adolescente de 16 anos, mora na Califórnia desde pequena, e sempre teve a impressão de estar sendo observada, cresceu com suas paranoias e como toda adolescente, se apaixonou, decepcionou, fez amigos e perdeu amigos. Até sua vida estar em...