Meu Anjo da Guarda

capitulo 35

Descemos do carro e fomos em direção a porta de entrada, vários serventes vieram e recolheram as coisa dela, e alguns vieram recolher as minhas e as de Uriel.

Seguimos ela até o andar de cima, onde ela mostrou nosso quarto.

Tia: se precisarem de algo no quarto é só tocar o interfone.

Descemos até o andar de baixo e ela foi nos mostrando cada canto de sua casa, o jardim era repleto de flores, nem parecia ser real.

Havia uma porta, na qual estava trancada com grandes, o que me deixou um pouco curiosa, mas ela apenas passou reto então fizemos o mesmo.

Olhei para uriel e o mesmo me deu sinal de ficar alerta, pois cada canto que passávamos havia algo diferente que parecia suspeito.

Tia: bom, por enquanto é isso, agora vamos tomar café e mais tarde mostro o resto da casa.

Luci: tá bom

O resto da tarde foi tranquila, fizemos várias coisas diferentes, depois ficamos descansando e porfia fomos nos ajeitar para dormir.

Uriel: você  não acha que ela tá meio estranha?

Luci: pois é,  mas não sei o que talvez possa ter acontecido.

Uriel: temos que ficar de olho.

[...]

Três dias depois

Minha tia acabou de chamar uriel para ajudar ela em alguma coisa, ela não me deixou ir atrás pois disse que era surpresa,não sei o que talvez ela esteja tramando.

Mesmo sabendo que eu não podia ir, eu fui atrás deles, mas tentando não ser vista.

Escutei minha tia do lado de fora de uma das portas que estava trancada quando ela nos apresentou a casa, a mesma agora se encontrava entreaberta .

Me escondi atrás de um pequeno balcão no canto do corredor, apenas escutando o que ela falava no telefone.

" vocês não podem atrasar mais nenhum minuto"

" eu já estou com a criatura"

" mas vão ter que se livrar de uma menina que veio junto com ele"

Depois disso ela desligou o celular e entrou para dentro do cômodo novamente.

Fui devagar atrás da mesma. Qua do entrei no cômodo encontrei uma coisa na qual eu não queria ter visto.

Minha "tia" estava com um bastão de choque ,virada de frente para Uriel. O mesmo estava preso com correntes brilhantes nas quais ele não conseguia quebrar.

Ela foi em direção ao mesmo,na intenção de eletrucuta-lo , sem pensar duas vezes, corri em direção ao mesmo e empurrei ela para o lado, fazendo a mesma cair sobre uns móveis velhos.

Uriel: pequena, não devia estar aqui.

Procurei algo parecido com uma chave, para abrir os cadeados das correntes mas não havia nada ali.

Tia: então você é corajosa.

Ela veio em minha direção ,limpando sua boca,  que estava com um pouco de sangue pois ela deve ter batido quando a empurrei.

Ela estava com o bastão em sua mão,  vindo em minha direção ela tentou me acertar com o mesmo.

Segurei o bastão com uma de minhas mãos e com a outra depositei um soco em sua barriga.

A mesma deu passos para trás, e logo me olhou com um olhar no qual estava cheio de ódio.

Tia: venham!

Ela gritou. Fiquei olhando para ela fixamente mas logo meu olhar se voltou para a porta, onde dois homens grandes apareceram, segurando correntes e alguns objetos de tortura.

As senas do meu sequestro voltaram a minha mente, eu já havia passado por isso,  só estou passando de novo, por que insisti para que viessemos para cá .

Os homens tentaram me prender mas eu corri para um outro cômodo no qual estava escuro.

Me escondi atrás de umas caixas e fiquei apenas observando os mesmo me procurarem.

Mexi em algumas coisas ao meu lado para ver se encontrava algo, mas deixei cair um vaso que estava escondido entre as caixas.

Logo os dois homens me acharam e me prenderam, me arrastando em seguida até onde ela estava.

Tia: ora vejam só,queria ser a heroína mas na verdade vai ser so mais um sacrifício.

Luci: veremos.

Ela olhou para os homens fazendo um tipo de sinal, logo em seguida eles começaram a me bater. Distribuindo socos ,chutes e correntadas sobre meu corpo.

Eu me contorcia de dor, senti gosto de sangue na boca e logo eu já estava quase morrendo.

As risadas ao redor, todos esses barulhos, eu estava com náusea, estava ficando fraca, meu corpo já estava desistindo, meus olhosquase se fechando, e por milésimos de segundos, pude ver uriel brilhar. Seu olhar de vingança e suas asas negras logo foram nítidas.

Ele atravessou os dois homens com uma lança, e minha tia conseguiu fugir.

Ele então me pegou no colo, arrancando todas as correntes que estavam em mim.

Uriel: vamos para casa pequena.

Meus olhos se fecharam completamente. Eu apenas  senti ele me carregando, ouvi gritos, tiros, lutas, mas não conseguia abrir meus olhos.

[...]

Sinto que estou em um lugar confortável, abro meus olhos devagar e avisto que estou em nosso quarto.

Uriel está dormindo na cadeira ao lado da cama. Ele estava todo cheio de machucados, arranhões,  buracos de bala. Mas o mesmo parecia estar se curando sozinho.

Levanto e vou em direção ao banheiro,  no reflexo do espelho pude ver que meu corpo estava todo repleto de ematomas.

Eu ainda não consigo entender, o por quê dela fazer isso com nós. Ela parecia ser uma pessoatao boa e gentil. Sinceramente, minha família inteira, são maníacos psicopatas.

Uriel: pequena?

Luci: tô aqui.

Uriel: está melhor?

Luci: ainda dói,  mas eu estou bem.

Uriel: me desculpa por não te proteger.

Luci: não é culpa sua. A gente confiou nela, mas parece que ninguém mais é confiável.

Uriel: vem, eu vou ajudar você.

Tomamos banho, ele passou remédio em meus machucados e fomos deitar paraque nosso corpo pudesse descansar depois de tudo isso.

[...]

Sete dias depois

Estamos em nossa varanda, tomando um vinho branco e apreciando a bela vista do por do sol.

Talvez a minha história de vida termine aqui e pra frente seja só paz, ou talvez ela esteja apenas tendo um começo novo.

O inevitável e improvável, é que nunca saberemos até onde teremos que nos proteger, do perigo que pode estar  a nossa porta.

Fim!

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Atrás uma árvore , um homem todo de preto, com capuz e máscara , observava Uriel e Luci, da varanda de sua casa. Apenas esperando o momento certo para atacar e capturar aquele que um dia foi um amigo e hoje  é uma recompensa em ouro.

O fim, pode ser apenas o começo.