capitulo 12

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Acordo e estou em um lugar todo branco, meu corpo está um pouco fraco mas mesmo assim consigo me sentar no que parecia uma cama.

Olho em volta e só então percebo que estou no hospital, vovó está dormindo na cadeira de visitantes e eu estou repleta de aparelhos.

Xx: olá, está melhor ?

Um homem todo de branco estava parado em minha frente segurando uma prancheta e uma caneta, o mesmo enquanto me olhava, me examinava.

Luci: estou, só minha cabeça que dói um pouco.

Xx: me disseram que você desmaiou, o que você viu que lhe causou isso?

Luci: eu me assustei.

Eu não sei se poderia falar a verdade para ele, mesmo sendo um médico,  não acho que eu sairia como saudável contar que tem um maníaco atrás de mim e que um anjo me protege e agora eu tô meio que namorando esse anjo. Possivelmente eu seria internada num hospício.

Xx: entendo , de acordo com seus exames, resultou que você possui problema de pressão baixa , então vou receitar uns medicamentos que você terá que tomar todos os dias um comprimido, de preferência no mesmo horário.

Luci: tá bom

Xx: vou visar sua vó que você já está liberada.

Sai do hospital e vovó me levou numa lanchonete, agora já estava de noite então poucos lugares estavam abertos.

Fomos até uma lanchonete perto de um parque. Vovó comprou um risole para mim, refri, e um prato de comida, nele havia arroz, bife, batata, feijão, cenoura e uma maionese separada.

Comi tudo, pois estava morrendo de fome. Então vovó pagou e fomos chamar um uber para ir para casa.

O mesmo não demorou muito à chegar, embarcamos e seguimos caminho.

Chegamos em casa, vovó me avisou que ia passar na padaria para comprar uns pães e já vinha.

Assenti e adentrei em casa, subi para meu quarto e me ajeitei para tomar um banho e tirar o cheiro de hospital.

Peguei minhas roupas e deixei sobre a cama, peguei minha toalha e entrei no banheiro, ouvi um leve barulho no meu quarto, meu coração gelou .

Não abri a porta, apenas tranquei com a chave  e continue a tomar banho. Ouvi passos até a mesma e cada vez mais eu me encolia embaixo do chuveiro.

Toc toc...

Quem quer que seja , não vou nem arriscar abrir essa porta .

Xx: sou eu pequena.

Essa voz, eu conheço essa voz , era Uriel.  No mesmo instante um alívio percorreu meu corpo, desliguei o chuveiro e fui em direção a porta. Me enrolei na toalha e abri a mesma.

Uriel: oi pequena.

Eu o abracei,  abracei tão forte e o mesmo retribuiu, eu tava me sentindo tão cansada , cansada de tudo isso, cansada de fugir.

Uriel: fiquei sabendo do que aconteceu hoje, eu segui ele e descobri que ele está em uma cabana no meio da floresta.

Luci: é a mesma casa que teve a festa?

Uriel: não pequena, eu acho que essa casa é dele mesmo.

Luci: ah

Uriel: eu não vou deixar ele machucar você de novo pequena.

Dei um selinho no mesmo e ele me puxou para perto, eu recuei um pouco mas ele me puxou de novo para perto do mesmo, fazendo minha toalha se soltar do meu corpo e cair no chão.

Tentei pegar a mesma,  mas Uriel não deixou que eu me abaixasse, o mesmo apenas ficou abraçado em mim.

Uriel: não precisa ter vergonha de mim Luci, eu não vou tocar em nada do seu corpo sem a sua permissão.

Luci: é que eu nunca fiquei assim na frente de alguém.

Uriel: assim como Luci

Luci: sem roupa...

Ele me olhou com um olhar curioso, mas sempre mantendo contato apenas nos meus olhos, mesmo eu estando nua na sua frente, ele não ficou olhando meu corpo , ele apenas focou em meu rosto,  com tipo de respeito sabe.

Uriel: posso te fazer uma pergunta Luci?

Luci: pode

Uriel: você já....?

Ele fez jestos com as mãos, como se estivesse descrevendo sua pergunta, o que foi fácil de entender.

Luci: não.... eu nunca me envolvi com alguém,  nada além de beijos.

Ele ficou um tempo quieto, apenas pensando. Aproveitei e peguei minha toalha, enrolei a mesma de volta em meu corpo, o que me fez, eu me sentir um pouco menos constrangida.

Uriel voltou a me olhar e então falou.

Uriel: não se preocupa viu,  eu vou no seu tempo. Se for pra ser comigo, eu vou estar contigo, você decide isso no momento que se sentir preparada.

Sorri e o abracei, é praticamente o primeiro garoto que eu conheço que respeita o tempo de uma garota, mesmo ele sendo um anjo que agora tá virando outra coisa, eu ainda considero ele como se ele fosse alguém normal sabe.

Falei para o mesmo que ia terminar o banho e ele assentiu, voltei para o banheiro e temerei meu banho.

Sai do banheiro e fui em direção a minha roupa, que estava na cama. Peguei a mesma e fui em direção ao closet, já que Uriel estava na minha cama.

Uriel: pode se vestir aqui se quiser, eu saio e te espero ali fora.

Luci: não precisa - pensei eu pouco e não vai me matar né - pode ficar aqui, só vira de costas.

Ele se virou e me vesti atrás dele, eu não sei se ele está me vendo, mas assim me sinto mais confortável, eu confio nele,  mas ainda tenho que me acostumar com esse negócio que tem que ficar sem roupa na frente da pessoa, parece estranho imaginar isso.

Terminei de me vestir e ficamos ali, sentados em um pequeno sofá que eu tinha perto da janela, apenas fitando o céu estrelado.

Uriel: eu te daria todas essas estrelas se fosse possível.

Dei uma leve risada e apertei as bochechas do mesmo,  o fazendo expressar um semblante de "dor". Mas o mesmo riu depois.

Luci: só você, já ganha de todas as estrelas.

Ele me puxou pela cintura e me pôs sentada em seu colo, com uma perna de cada lado de seu corpo. Ele então juntou nossos lábios, enquanto me apertava sobre seu colo.

Coloquei meus braços em cima de seus ombros e juntei minhas pernas, me mantendo mais próxima dele.

Eu estava com meu short de pijama, e uma blusa que marcava um pouco meu peitos, já que eu estava sem sutiã.

Uriel foi me deitando sobre o sofá, enquanto vinha junto por cima de mim. Ele então com uma de suas mãos começou a apalpar um de meus seios, enquanto com a outra mão,  ele ia passeando em meu corpo.

Continua...

Meu Anjo da GuardaOnde histórias criam vida. Descubra agora