capítulo 22

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Ele começou a chupar minha parte interna da coxa, onde deve ter deixado algumas manchas. A dor era horrível, mas esse doente achava isso legal.

Ele pegou da parede ao lado, um objeto de tortura, era comprido com algumas bolinhas por toda sua extensão.  Era meio que um palito com várias bolinhas ásperas.

Ele veio até mim novamente e penetrou esse objeto em mim, meu olhos se encheram mais ainda de lágrimas. Eu soltei um grito, um grito de dor. Uma dor horrível. Parecia que estava me rasgando por dentro.

Ele então começou a fazer movimentos de ir e vir dentro de mim, e eu apenas gritava de dor.

Ele então tirou isso de mim e colocou uma proteção nele, penetrando em mim logo em seguida.

Ele ia fundo , e vinha. Ele fazia movimentos rápidos e eu gritava de dor. Pois aquele negócio deve ter me rasgado por dentro.

Depois de um tempo assim, ele chegou ao seu orgasmo e saiu.

Eu já estava fraca, não aguentava mais. Já vieram dois homens. Falta quantos ainda. Eu não sei se vou resistir a tudo isso.

Levantei minha cabeça e pude ver os lençóis da cama todos ensanguentados. Minha parte íntima doía muito, estava tudo ardendo e sangrando.

Depois de um tempo chegou um outro homem. Ele segurava uma mochila, ele trancou a porta, coisa que nenhum dos outros fez.

Ele possivelmente vai acabar com o que resta de mim, por estar segurando uma mochila, deve ser muita coisa.

Ele estava com máscara também, o mesmo veio se aproximando e com os últimos suspiros que eu conseguia dar eu falei

Luci: por favor, não me machuca .. eu não aguento mais..

Xx: ei calma, eu não vim aqui pra te machucar igual aqueles bárbaros. Pelo contrário, eu tô aqui pra te ajudar moça.

Ele então largou sua mochila sobre a cama e abriu a mesma, dali de dentro Ele foi tirando gases, remédios, algumas pomadas, um litro de água, uma garrafa de água,  pão, e uma maçã.

Luci: isso tudo é pra mim?

Xx: sim

Meus olhos se encheram de lágrimas, mas dessa vez foi de um jeito bom. Pois eu acho que vi uma chance de escapar daqui.

Xx: vem , vou de soltar, mas tem que me prometer que não vai fugir.

Luci: prometo

Xx: vou confiar em você viu

Ele soltou uma leve risada e soltou minhas mãos e pés, senti um alívio no meu corpo. Finalmente consegui me mexer e isso era muito bom.

Xx: eu me chamo Tomás,  não sei se poderia falar isso mas vai ser melhor pra você se sentir segura.

Luci: me chamo Luci

Tomás: eu acho uma crueldade isso que estão fazendo com você. O caio é um doente. Eu só aceitei a fazer isso junto, porque quero me certificar que você vai ficar bem, eu tô aqui pra ajudar você viu

Luci: obrigada

Ele então me deu o pão,  a maçã e a garrafa de água. Fazia tempos que eu não comia. A primeira mordida que dei no pão, meu corpo inteiro começou a agradecer.

Eu estava morrendo de fome e comer isso, mesmo que seja só pão, já era um alívio para mim.

Tomas: enquanto você vai comendo, eu vou passar remédio e limpar seus machucados tá bom?

Luci: tá bom, obrigada

Ele começou a passar água e limpar todo o sangue, e depois ele passava pomada. Ficou por fim só a parte que mais doía, minha parte íntima.

Tomas: essa parte você limpa viu, não vou tocar em você desse jeito.

Luci: obrigada, por não ser igual eles.

Tomas: eu jamais tocaria em alguém sem a permissão da pessoa.

[....]

Depois de um tempo ele saiu e eu tive que ficar ali esperando o próximo tipo de tortura. Ele teve que me prender de novo, para os outros não desconfiarem. Então,  vou ter que aguentar a dor novamente.

[...]

Os dias foram se passando e Tomás sempre dizia quantos dias eu já estava aqui. Ao todo já se foram cinco dias e nada de alguém me ajudar.

Todos os dias aqueles doentes vinham abusar de mim, eu já estava cheia de ematomas e machucados, Caio não apareceu nenhum dia, somente vieram João e Pedro.

Eu ainda tinha muita esperança de que Uriel apareceria e me tiraria daqui, mesmo ele não tendo vindo ainda.

A porta do quarto abriu e meu coração gelou, mas logo fiquei tranquila pois era Tomás,  trazendo comida, água e remédios.

Tomas: oi, vim ver como está.

Luci: eu acho que não aguento mais isso tudo.

Tomás: eu tenho duas notícias,  uma pode te ajudar e a outra pode te preocupar.

Luci: conta primeiro a ruim

Tomás: hoje no por do sol, eles vão te sacrificar.

Luci: porque isso?

Tomás: é meio que um ritual pro Lucas ficar mais forte do que já é e "conquistar o mundo"

Luci: como assim mais forte ?

Tomás: você namorou ele e nunca descobriu né, se bem que ele ganhou essa maldição depois que vocês terminaram.

Luci: maldição?

Tomas: vou te explicar tudo.... Lucas é meio que um demônio, ele foi amaldiçoado por ter feito umas coisas erradas lá, mas ele nunca falou nisso, então ninguém sabe o que ele fez. Aí depois disso tudo, ele teve que viver sendo um monstro a noite, ele é aquele monstro que você viu várias vezes no seu quarto. Lembra?

Luci: lembro

Tomas: pois então, ele tem que beber seu sangue, pra poder ficar mais forte e mais poderoso.

Luci: mas porque eu?

Tomas: porque és a única que se envolveu com um anjo.

Luci: como eles sabem disso?

Tomas: eles viviam te espionando a noite quando vocês estavam dormindo.

Luci: que babaca.

Tomas: queria poder te ajudar, mas hoje é meu último dia aqui.

Luci: como assim?

Tomas: eles disseram que precisam de mim para um outro serviço, não sei qual, mas não tive como recusar.

Luci:vai se livrar daqui pelo menos.

Tomas: mas não vou poder cuidar de você

Luci: eu..eu me viro.

[....]

Depois de me alimentar, ele saiu dali. Ele me disse que era umas três da tarde já, o sol jaia se pôr daqui umas duas ou três horas. Então eu apenas esperei pelo meu final.

Fiquei fitando o teto quando a porta se abriu e uma mulher entrou, ela parecia uma camareira e isso me foi um pouco suspeito.

Ela se aproximou de mim, se apresentou e começou a me " arrumar" para o ritual daqueles doentes.

Ela então terminou e entraram no quarto dois homens, possivelmente Pedro e João. Eles estavam carregando um negócio onde parecia uma tábua de carne gigante, cheia de correntes e cintas prame prender ali em pé.

Eles me prenderam nesse negócio e me empurraram para fora dali...

Continua...

Meu Anjo da GuardaOnde histórias criam vida. Descubra agora