capitulo 32

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Olhei para ele meio confusa, mas o mesmo logo juntou nossos lábios. Ele foi abrindo minha toalha bem devagar e então foi descendo até meu pescoço.

Uriel: eu falei que depois do banho podia pequena....

Ele continuou descendo e beijando cada canto do meu corpo , até que meu telefone toca..

Peguei o mesmo e uriel saiu de cima de mim, com uma carinha triste.

*alô?*
*oi, falo com a Luci?*
*sim, o que deseja?*
*sou eu, a tia Rose*
*que eu saiba eu não tenho tia*
*ué, a sua vó não te contou de mim?*
*ela foi presa*
*por que ?*
*porque ela tentou me matar..*
*perai, sério isso?*
*sim*
*nossa, sinto muito*
*eu sou uma tia sua, por parte de pai*
*no momento estou na França, mas queria passar aí, pra conhecer você *
*podemos marcar um dia se quiser*
*claro querida, quero sim*
*tá bom*
* estou ansiosa já *

Ela soltou uma leve risada e eu repeti o gesto, talvez seja perigoso chamar estranhos para minha casa, sim eu sei que é perigoso, mas não custa nada tentar.

Depois de conversarmos um pouco, ela desligou. Olhei para Uriel e o mesmo estava curioso para saber quem era e o que conversamos.

Contei tudo para o mesmo, e ele também ficou surpreso. Se vovó não me queria, porque ela não me deu pra essa tia cuidar de mim? Por que ela quis cuidar mesmo não gostando de mim?

Algumas perguntas parecem sem explicação, mas eu quero tirar a dúvida de todas elas.

Uriel: pequena?

Saio de meus pensamentos e olho em direção ao mesmo, ele parece preocupado comigo. Mas logo me recomponho.

Uriel: tá tudo bem?

Luci: sim, só tava com uma dúvida.

Uriel: qual?

Luci: por que a vovó não me deu pra essa tal tia cuidar de mim?

Uriel: pois é né, já que ela disse que não gosta de você. Podia ter te doado.

Luci: sim...

Ficamos um tempo parados refletindo e olhando para baixo, mas logo ele quebrou o silêncio.

Uriel: o que acha da gente dormir? Temos que descansar né.

Luci: mas e o que estávamos fazendo antes?

Uriel: ainda quer continuar ?

Luci: se você quiser também, quero .

Ele veio se aproximando de mim, me deitando sobre a cama e tirando minha toalha.

Ele me beijava, me chupava e me penetrava. Passamos boa parte assim, até chegarmos ao nosso ápice e por fim, deitei sobre seu peito e adormeci.

[...]

Acordo, ainda estou sobre o peito de Uriel, o mesmo está abraçado em mim, mas ainda permanece dormindo.

Deitei novamente e ali fiquei, apenas sentindo seu calor e seu cheiro doce. Até adormecer novamente.

Amanhã já seria segunda feira e eu voltaria a estudar, para terminar a escola. Falta só mais dois meses para acabar o ano e eu me formar.

O dia hoje passou rápido. Dormimos até a uma da tarde e depois fomos preparar algo para comermos.

Depois de comer, fomos assistir filme e depois fomos dar um passeio pela floresta. Aproveitemos e colhemos algumas frutas que haviam em árvores aqui na volta e depois fomos no mercado comprar algumas coisas.

Já estava de noite, nos ajeitamos e tomamos banho. Agora estamos deitados assistindo filme e distribuindo beijos em ambos.

Uriel: eu te amo sabia?

Luci: eu também amo você.

Uriel: Luci, e se eu te pedisse em casamento? Casaria comigo?

Luci: sim.

Uriel: hm

Luci: porque a pergunta?

Uirel: por nada não, só pra saber mesmo.

Luci: tá bom..

Será que ele vai me pedir em casamento ? Ou deve ser só uma dúvida mesmo né. Até parece que ele ia querer isso. Bom, é provável que queira mesmo.

Ficamos algumas horas a mais olhando filme e então fui dormir, pois amanhã começaria o inferno outra vez. Por pouco tempo.

[...]

Acordei e fui até o banheiro, fiz minhas higienes e saí do banheiro, Uriel não estava mais deitado então desci as escadas e fui em direção a cozinha.

Senti um cheiro maravilhoso e fui seguindo o mesmo, até encontrar o motivo do cheiro.

Uriel estava fazendo café, o mesmo estava com um avental com um avental branco e somente de bermuda.

Luci: olha só, ele tá cozinhandoooo

Uriel: tô tentando..

Luci: mas o cheiro tá tão bom.

Ele soltou uma leve risada e eu dei um abraço nele por trás, o mesmo abraçou meus braços.

Fui em direcaoa mesa e fiquei aguardando a comida ficar pronta. Minutos depois já estávamos comendo.

Luci: tá muito bom.

Falo com a mão na boca, pois a mesma estava cheia de panquecas.

Uriel: que bom que gostou.

Dei um selinho no mesmo e terminei de comer, depois fui terminar de me arrumar e pegar minhas coisas para ir para a escola.

Uriel: vou te levar até a parada.

Luci: tá bom.

[...]

Luci: beijo, te amo.

Uriel: se cuida, e qualquer coisa, sabe como me chamar.

Luci: tá bom.

Uriel: também te amo pequena.

Embarquei no ônibus e uriel seguiu em direção a nossa casa novamente. Fiquei boa parte do caminho, olhando pela janela.

[...]

Já estava indo para a sala de aula, todo mundo ficou me encarando como se eu fosse uma estranha ou algo assim. Apenas ignorei e fiquei quieta no meu canto.

[...]

Já estava na hora do intervalo, estou indo em direção às arquibancadas. Onde eu encontrei o amor da minha vida me encarando.

Xx: ali ela.

Olhei para trás e Jenny e Carol vinham em minha direção. A mesma parecia estar braba.

Jenny: por culpa sua , ele morreu.

Ela me deu um empurrão, me fazendo cair no chão e bater o canto da cabeça em um dos bancos da arquibancada.

As pessoas na volta foram se acumulando, mas ninguém veio me ajudar, apenas olhavam com curiosidade.

Luci: quem morreu?

Jenny: o caio, você matou ele sua assassina.

Luci: e o que você tinha haver com ele?

Carol: ela era namorada dele.

Jenny: cala a boca Carol!

Carol fez sinal de rendição com as mãos e Deus alguns passos para trás.

Luci: perai, você namorava ele?

Jenny: bem antes de vocês se conhecerem.

Luci: e porque me empurrou para ele?

Jenny: você sempre foi o centro das atenções, você sempre teve tudo, enquanto eu ficava na sua sombra. Então eu decidi me livrar de você.

Luci: então foi você que armou tudo?

Jenny: eu e sua vó

Perai o que ?

Continua....

Meu Anjo da GuardaOnde histórias criam vida. Descubra agora