- ᴛʜᴇ ɢɪʀʟ ɪɴ ᴛʜᴇ ʀᴇᴅ ʙᴏᴏᴋ...❣︎
Any uma jovem de 18 anos que todos os dias após a escola vai para as arquibancadas do campo de futebol para ler.
Noah Urrea, o capitão do time de futebol americano começou a reparar nessa tal menina que todos os dias...
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Arrumamos as coisas e esperamos pelos nossos amigos, Chritopher foi o primeiro a chegar óbvio, segundo ele, não tem uma mulher para esperar se arrumar. Bailey e Shivani chegaram logo em seguida, minha irmã e Henriuqe demoraram um pouco pois o carro de Henrique tinha acabado a gasolina e o posto estava cheio, Sabina ultimamente anda estranha, não fica tanto com a gente, parece mais reclusa, não é a Sabina que a gente conhece.
Ela confirmou presença, já González não, é evidente que aconteceu algo entre eles mas isso é com eles, cada um cuida do seu relacionamento e ponto, claro que estarei aqui para o que Sabina precisar mas não irei interferir ou perguntar algo direcionado aos dois.
Essa conversa com meu pai só me mostrou o verdadeiro Marco Urrea, controlador, impulsivo e mandão. Após meu pai sair do apartamento minha mãe me mandou uma mensagem querendo conversar, as vezes nos encontramos só eu e ela para conversar, minha mãe sempre sabe de tudo pois quem eu irei recorrer se precisar? Ela precisa saber de tudo e isso tudo inclui a conversa que tive com meu pai, marcamos em um café no outro dia, ela disse que ele chegou furioso, tão vermelho que parecia explodir.
Parecendo um menino mimado quando não consegue o que quer, não tem outra ilustração que denomine sua atitude a não ser Birra. Eu queria entender o motivo de meu pai ser assim, fechado, mandão e controlador, ele não consegue ver que os filhos tem que decidir seu próprio futuro não ele.
- No que pensa? - Pergunta Any ao entrar no quarto e me abraçar por trás.
- No meu pai. - Respondo simples olhando a vista da janela do meu quarto.
- Nas palavras dele? - Pergunta e confirmo. - Noah ele só está irritado, ele falou isso de cabeça quente, no calor do momento, tem uma tensão entre vocês, ele pode ter errado mas foi de boa intenção, ele só quer seu bem. - Diz acariciando meu peitoral com a cabeça deitada em minhas costas.
- Eu sei Any, mas isso subiu para sua cabeça e se transformou em obrigatoriedade, como se isso fosse o nosso dever. Eu só quero seguir meu próprio caminho, sem ordens nem obrigatoriedades. - Falo acariciando as costas de sua mão.
- Eu sei, mas eu acho que ele pode mudar de ideia, pode repensar nos seus conceitos e visões. Pode perceber que isso é errado e vocês podem ter uma boa relação de pai e filho. - Diz me fazendo refletir.
- Eu acho muito difícil amor, ele não era assim, mas depois que se tornou essa pessoa parece que o antigo Marco morreu e só ficou esse velho amargurado. - Falo lembrando de como meu pai era antigamente.
- Depois você pensa nisso, nossos amigos estão aqui e nós vamos comemorar por Sina e Josh. Esqueça isso só por hoje, aproveite e se divirta. - Pede e me viro encarando seus olhos castanhos a luz do luar refletida da janela.
Fico olhando aqueles lindos olhos por um tempo apenas os admirando, meu porto seguro.
- Eu te amo tanto, obrigada por estar do meu lado. - Um sorriso largo brota em seus lábios me fazendo querer beija-los.