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Entre risadas e cantorias seguimos viagem, Any e eu temos coisas em comum, bandas, músicas e muitas outras coisas

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Entre risadas e cantorias seguimos viagem, Any e eu temos coisas em comum, bandas, músicas e muitas outras coisas. Any abriu o porta luvas do carro e
encontrou meu óculos, o colocou e está tirando várias fotos, parece estar tão alegre, por saber da tempestade que habita em sua casa fico feliz de ver um sorriso em seu rosto, sua expressão divertida me faz sorrir.

- Seu carro está imundo. - Diz olhando as embalagens jogadas e latas de refrigerante caídas no chão do veiculo.

- Quando chegarmos eu limpo. - Falo dando de ombros.

- Achava que você era aquele tipo de homem ciumento com seu carro mas me enganei. - Diz sorrindo.

- No começo eu era, eu acho que é só emoção de comprar um carro novo, nos primeiros seis meses era assim mas depois eu nem me importo. Josh tem mania de por os pés no painel, no começo eu
pirava, mas agora nem ligo. - Digo simples.

- Não posso falar nada, não sei como será quando comprar um, então não irei falar nada. - Any diz e dou risada.

- O tempo está ficando feio. - Avisa e olho no horizonte e vejo nuvens escuras se aproximando.

- Faltam apenas quatro quilômetros, chegaremos antes da chuva. - Falo olhando no GPS.

Conforme nos aproximamos da fazenda o clima ia ficando cada vez pior. O dia virou noite de repente e uma chuva forte começou dificultando a visão da
estrada.

- Vamos ter que parar, está perigoso continuar com essa chuva. - Explico e Any concorda.

Avisto um galpão alguns metros e paro lá, descemos do carro e conferimos se tinha sinal e nada.

- Melhor ficarmos até o tempo melhorar. - Sugiro e Any concorda, um trovão nos assusta e o clarão ilumina o galpão pouco
iluminado.

- Estaremos protegidos aqui em baixo. - Any diz olhando em volta.

- O que faremos? - Pergunto a Any que pensa por alguns momentos até me olhar e sorrir.

- Me conte mais sobre você, não temos sinal, não podemos seguir viagem, vamos falar sobre nós. - Diz se sentando no capô do meu carro.

- O que quer saber? - Pergunto me apoiando na parte da frente do Dodge Charger.

- Sei lá, me fale de você, se apresente. - Diz sorrindo.

- Então vamos lá, eu me chamo Noah Jacob Urrea tenho vinte anos, nasci no dia trinta e um de Março, adoro rap, sou capitão do time de futebol, sou solteiro, minha mãe me trata como um bebê, ela me perturba perguntando quando irei namorar, ela quer uma nora a todo custo mas não estou no clima, não achei a pessoa certa e quando eu achar irei apresenta-la sem problemas, só acho que agora eu não posso dar atenção para alguém com a temporada de jogos se aproximando, e penso que não estou preparado para um relacionamento sério. - Explico e Any parece prestar atenção em cada palavra que digo.

Ouvir Noah falar sobre sua vida, seus gostos me deixa feliz, ver ele se abrir, estamos tão íntimos com tão pouco tempo, as vezes esqueço que gosto dele, parece que estamos começando uma amizade, se não terei nada com ele, pelo menos sua amizade eu...

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Ouvir Noah falar sobre sua vida, seus gostos me deixa feliz, ver ele se abrir, estamos tão íntimos com tão pouco tempo, as vezes esqueço que gosto dele, parece que estamos começando uma amizade, se não terei nada com ele, pelo menos sua amizade eu
terei.

- Agora me fale sobre você. - Diz me olhando.

- Eu não tenho muito o que falar, você já sabe de mais da metade da minha vida, Sabina fez questão de dizer com todas as vírgulas e
pontos possíveis. - Lembro e Noah ri.

- Mas sempre tem algo que
quase ninguém sabe. - Diz e meu corpo gela.

- Mas eu não tenho nada, eu converso sobre tudo (ou quase tudo) com minhas amigas, se Sabina lhe falou sobre mim, você sabe da minha vida completa e com um bonus no final - Explico e
o moreno sorri.

- Sabina só me disse que você está enfrentando a separação de seus pais e que está protegendo sua irmã de tudo isso. - Explica e
suspiro.

- Tenho uma pergunta para você. - Falo e Noah assente.

- Se você estivesse gostando de uma pessoa e ela provavelmente não estivesse gostando de você e você soubesse disso, o que faria? - Pergunto com o coração acelerado.

- Não sei, mas acho que primeiro falaria com a pessoa. - De jeito nenhum - E depois veria no que dá, se não der certo vai passar e vida que segue. - Diz calmo.

- Achei razoável. - Falo e rimos. - Acha que vai demorar para passar? - Pergunto e Noah encara a chuva.

- Não sei, teriamos que avisar nossos amigos mas não tem sinal. - Diz olhando em seu celular.

- Eles devem estar preocupados. - Falo lembrando de Sabina tendo
um surto na última vez que não atendi o celular por duas horas.

 - Falo lembrando de Sabina tendoum surto na última vez que não atendi o celular por duas horas

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se tiver algum erro me falem, pra eu poder arrumar

não sejam leitores fantasmas, por favor

bjss da line 🤍

27•01•23

ⁿᵒᵃⁿʸ | THE GIRL IN THE RED BOOK ✔︎Onde histórias criam vida. Descubra agora