- ᴛʜᴇ ɢɪʀʟ ɪɴ ᴛʜᴇ ʀᴇᴅ ʙᴏᴏᴋ...❣︎
Any uma jovem de 18 anos que todos os dias após a escola vai para as arquibancadas do campo de futebol para ler.
Noah Urrea, o capitão do time de futebol americano começou a reparar nessa tal menina que todos os dias...
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Sina pagou pelos testes e escondeu em baixo do absorvente, a coitada estava tão nervosa que esqueceu de comprar, Noah iria desconfiar. Ao chegarmos no apartamento Sina correu para o quarto de Josh e escondeu os testes, os meninos ficaram conversando na cozinha enquanto retiravam as compras da sacola.
- Onde colocou? - Pergunto após Sina voltar e se juntar a mim na mesa.
- Na escrivaninha, Josh nunca chegou perto daquele móvel. Any eu estou tão nervosa, e se der positivo? Eu estou ferrada, eu sou muito nova, não acabei meus estudos ainda, estou procurando um emprego, nem pensei ou planejei minha vida ou uma parte dela, como vou cuidar de uma criança se não sei nem cuidar de mim mesma? - Pergunta desesperada.
- Não fique nervosa antes do tempo, você nem fez o teste para saber e já está se lamentando, espere. - Falo calma para não chamar a atenção dos meninos.
Eu entendo Sina, no seu lugar estaria assim ou até pior, ter um bebê é muita responsabilidade tanto financeira quanto de experiência, os dois jovens desprevenidos nos dois sentidos tentando cuidar de uma criança, tenho dó do pequeno ou da pequena.
Estou falando pela inexperiência não por ser quem são, por isso eu tenho orgulho, apesar de serem inconsequentes até demais, infantis, birrentos e cabeça dura, são pessoas incríveis, sem dúvidas essa criança terá os melhores pais da terra.
Eu já falo como se ela já estivesse grávida, a ideia de ser tia me agrada, fico imaginando uma cópia de Josh correndo com os cabelos loiros ao vento com aquela cara de sapeca ou uma menina dos olhos verdes brilhantes.
- Quando irá fazer o teste? - Pergunto um pouco baixo para que só Sina ouça.
- Não sei, estou com medo Any. - Diz olhando para Josh.
- Você está com medo dele ir embora se o resultado der positivo? - Pergunto lhe encarando.
- Sim, eu o amo tanto, não quero que vá, e como eu vou criar uma criança sozinha? - Pergunta me fazendo rir.
- A dinda ajuda. - Falo e ela levanta uma de suas sombrancelhas.
- Dinda? - Pergunta se apoiando sobre a mesa.
- Sim, dinda. - Digo convicta.
- Pare Any, não, não estou grávida. - Diz convicta.
Alguns dias se passaram e Sina teve outra queda de pressão, enjoos e uma vontade estranha de comer melancia com manteiga, nojento eu sei, sou curiosa e provei, resultado vomitei por duas horas.
- Sina, por favor, faça o teste. - Imploro pela décima vez, desde que comprou os testes e os escondeu.
Sina nem tocou neles, mas já chega, estamos em uma incógnita, vejo que algumas coisa na loira mudaram, eu já percebi a muito tempo, os meninos são tão leigos nesse assunto que pra eles está tudo bem.
