vinte e dois.

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Point of View: Maya.
[🦋]

- Você prometeu que íamos assistir filme, Oscar. - Soltei, subindo as escadas da casa dele, beirando cambalear pelo tanto de tequila que tinhamos bebido.

- Não fui eu que mudei de ideia. - Abriu a porta da sala, tão alegrinho quanto eu.

- Droga, Oscar! - Cesar soltou, levantando do sofá sem camisa.

- Porra, não tem quarto aqui? - Arqueei a sobrancelha assim que vi Monse levantar, com a regata ao contrario.

- Você disse que ia dormir fora. - Ela disse

- Mudei de ideia. - Foi até a cozinha, pegando duas garrafas de água. - Tá com fome?

- Não, tô cheia na real.

- Eu fiz janta. - Monse disse, enquanto Cesar estava atrás, fazendo sinal de "melhor não comer". Segurei o riso.

- Nós vamos passar.- Falamos juntos de novo.

- Podem continuar, desculpa atrapalhar os pombinhos. - Entrelaçou nossas mãos e foi a vez deles nos olharem assustados.

- Acho que se tem alguém que vai atrapalhar aqui é a gente. - Monse disse risonha.

- Pode ter certeza que não vão. - Oscar disse.

- Garoto! - Soltei, enquanto eles riam.

- Boa noite, boa noite. - Cesar disse, enquanto íamos pro quarto.

- Onde está Juan? - Ouvi ele perguntar, antes de entrar no quarto.

- Parte dos fundos e já, já coloquei a comida. Nós... vamos pra Monse, ta? - Oscar assentiu e entrou no quarto, fechando a porta, enquanto eu colocava meu salto no chão e ouvia a porta da sala bater.

- Desde quando isso? - Perguntei rindo, enquanto ele me acompanhava, tirando o tênis.

- Quando voltei já estavam assim.

- Finalmente.

- Não temos muita moral pra falar, mas sim. - Ligou a TV, colocando uma música baixinha.

- Nem um pouco, né? - Me aproximei dele, que fez o mesmo, mas sem me tocar. Levei a mão até sua camisa, começando a abrir os botões, enquanto ele me olhava de cima com aquela feição séria que eu amava. Abri, mas não tirei, acariciando seu abdomen. Ele se aproximou um pouco mais e soltou minhas tranças, e na hora toda aquela junção me lembrou do dia em que transamos a primeira vez, enquanto eu arqueava as sobrancelhas.

- Lógico que eu lembro. - Soltou, tal qual um homem que lê mentes, enquanto meu coração acelerava.

Subi a mão pelos seus braços e tirei delicadamente sua camisa, enquanto ele soltava o nó do meu corset.

- Eu passei a noite toda com vontade de fazer isso. - Puxou, o jogando no chão.

- E eu com vontade de te ter. Desde que você chegou em casa.

- Colocou essa roupa de propósito, né? - Segurou na barra do meu shorts, puxando pra cima, deixando metade da minha bunda pra fora.

- O que você acha? - Olhei em seus olhos, que riu fraco.

- Que você é gostosa demais. - Segurou minha mão, me fazendo dar uma voltinha, mas me abraçando por trás assim que virei de costas. - E que tô louco pra te ver pelada nessa cama. - Soltou baixinho no meu ouvido, enquanto eu revirava os olhos e jogava a cabeça pra trás.

- É? - Me distanciei, abrindo o shorts, tirando e voltando a ir pra trás. - Então prova. - Joguei minha calcinha pra ele, que mordeu os lábios, correndo atrás de mim. Gargalhei assim que ele me alcançou, mas amoleci ao sentir sua pegada forte, me encostando na parede e dando uma chupadinha no meu pescoço.

Delito | Oscar DiazOnde histórias criam vida. Descubra agora