Os wrrens estavam sentados no sofá, enquanto o homem estava na cozinha preprando a bandeija para levar um café as visitas. Lorraine segura na mão do esposo.
- Ed, esse homem está atormentado pelo que existe aqui, enquanto nós dois não destruimos o que foi feito naquele porão, nenhum residente que morar aqui irá ter um final bom.
- Eu já disse, não quero você envolvida nisso, já não basta o que aconteceu?
- Mas agora eu tenho você para me ajudar.
o homem retorna com a bandeja e coloca na mesinha de centro.- Desculpa se o café não um dos melhores, mas é que moro sozinho e tive que aprender a me virar sozinho.
- Não é casado?
Lorraine pergunta tomando um gole do café que estava fraco mas que disfarçou bem.- Sou viúvo, minha esposa morreu á pouco tempo, moravamos em Monroe- ele vira o rosto de lado e continua falando com o olhar perdido- Ela estava limpando o porão de nossa casa, e ai quando subiu as escadas para sair, já bem perto da porta ela perdeu o equilibrio e caiu escada abaixo, teve um traumatismo craniano e não resistiu.
Ed sentiu um forte arrepio em seu corpo por lembrar que Lorraine quase teve o mesmo destino, apertou forte a mão da mulher. Conversaram por mais longos minutos, Lorraine conheceu a história do homem mas não parecia o suficiente para conseguir deter o mal que continha na casa. o homem continua falando.
- Não sei por que não esta acontecendo nada agora, quando estou em casa durante o dia eu escuto barulho, batidas, eu não consigo dormir direito e a noite parece piorar.
- Com liçenca preciso conversar a sos com meu marido.
- Claro, sem problema, vou no banheiro enquanto isso.
- Ed, precisamos ficar aqui essa noite, precisamos deter esse mal de uma vez.
- De novo isso Lorraine, já esqueceu o que aconteceu com você nessa casa?
- Ed, nós trabalhamos com mal, corremos riscos sempre, esse será só mais um.
- Mas acontece que nesse caso, você quase perdeu sua vida, Lou- ele segura a mão dela- Eu não suportaria viver com sua ausência.
- Meu amor, não vai acontecer nada dessa vez, você esta comigo. Ela sorriu de lado e mais uma vez ela conseguiu convence-lo. o dono da casa volta.
- Iremos passar essa noite com o senhor para capitar as coisas sobrenaturais que acontecem aqui- Lorraine fala ainda em pé.
- Espero que vocês consigam.
Mais tarde, já era noite, o homem fez o jantar e eles se reuniram na mesa, fizeram a ceia em silêncio, porém Lorraine sente a energia da casa pesando, porém disfarça. Mais tarde, vão para os quartos. O casal ficaram em um quarto, na mesma cama. Na madrugada, o farfalhar das arvorés fez Lorraine despertar de seu sono, ela abre os olhos e olha para a janela, a cortina estava aberta, sentiu a brisa fria da noite entrar pelo quarto e arrepiar seus cabelos, ela olha para o seu lado e ver que Ed estava em um sono profundo. A mulher levanta e vai até a janela na intenção de fecha-la, porém ao olhar para fora, ela ver aquele casebre, o senhor estava na porta com uma xicara na mão olhando para ela, Lorraine fecha a janela e a cortina, certifica que Ed continuava dormindo, coloca seu roupão e sai doq uarto sem fazer barulho, desce as escadas e vai até a porta principal, destranca e sai da casa, o vento gélido batia em seu rosto, assanhava seus cabelos, ela fechou mais um pouco seu roupão e continuou caminhando para aquele casebre onde o velho homem ainda a olhava. Ela se aproxima dele, sua barba branca parecia esta bem maior.- Boa noite senhor, podemos conversar um pouco? desculpa o hórario, mas é que vi você me observando pela janela e perceb algo diferente em você.
- Você é muito corajosa de voltar nessa casa- ele olha para a casa dos Pilsons.
- Tenho muitas perguntas para fazer, talves você poça me ajudar. Ele dá passagem e ela entra, senta no velho sofá.
- Quero ter uma conversa seria com o senhor, você já mora muitos anos nessa casa, você mesmo disse que se eu não saisse dessa casa minha familia poderia ser destruida, agora a familia Pilson esta desaparecida e eu preciso de informações dessa casa para saber o paradeiro dessa familia?
- Porque você não esquece essa familia? Vá viver sua vida longe daqui, antes que aconteça com sua familia a mesma coisa que aconteceu com os Pilsons.
- Tudo que eu quero é ir embora daqui, mas com esse mistério resolvido, com essa familia salva, mas eu não sei onde eles estão.
- Talvez já tenha acontecido com eles o que acontece á várias gerações.
- Do que esta falando? para de fazer rodeios e me diga logo, o senhor sabe que sou uma clarividente, posso saber quais suas emoções, principalmente quando esta mentindo. Ela não gostava de ter que falar isso, mas tinha momentos que ela precisava usar isso a seu favor. o home se ajeita na poltrona e fita ela.
- Há muitos anos, morou um casal estranho nessa casa, a mulher queria muito ter filhos, mas o marido odiava crianças, eles era bruxos, faziam todo tipo de ritual e magia negra, tudo de ruim que você poça imaginar- ele bebeu um pouco do chá- O homem fez um pacto com um demônio muito perigoso, tempo depois a mulher engravidou, ele não queria a criança, tentou inúmeras vezes que a mulher abortasse mas não conseguiu, nasceu uma menina, e o homem só foi criando ódio cada vez mais, assim quando a menina completou seus oito anos de idade, o homem começou a abusar dela sexualmente, fisicamente e psicologicamente, ele trancava a esposa no quarto e levava a menina para o porão, onde era realizado rituais com a criança e os abusos, tudo para honrar esse demônio.
Lorraine só sentiu seu estomâgo embrulhar, mas continuava ouvindo atenta.- Alguns anos depois, ele fez o último ritual da vida dele, ele colocou uma maldição na casa, na verdade ele entregou essa casa para ser moradia desse demônio, e que qualquer familia que morasse nessa casa, passaria pela mesma maldição, mortes, abusos, loucuras- ele inclinou seu corpo para frente para ficar mais próxmo de Lorraine- Qualquer pessoa, que entrar nessa casa, poderá ser amaldissoado, não precisa morar, basta pôr os pés la dentro.
Lorraine sentiu um medo lhe invadir, mas deixou que isso a fizesse desisitr.- Pois bem, me diga como faço para destruir isso e encontrar a familia Pilson?
- Se você ainda os encontrar vivos é uma sorte, mas não vão esta bem, e quanto a destruir esse mal, você sabe muito bem como fazer isso, o ciclo esta se fechando senhorita, cuidado para não deixar que o ciclo se feche e você esteja dentro dele. O homem se levanta e vai até a porta, abre e olha para Lorraine, a mulher sai da casa do senhor e volta para a casa grande, ela olha para o céu antes de entrar, as nuvens escuras cobriam a lua, o vento frio bateu de novo em seu corpo e ela logo entrou para dentro. Lorraine vai até a cozinha, abre a porta do porão e tentar ligar a luz mas parecia está queimada, volta até a cozinha e pega uma lanterna, volta para o porão, deixa a porta aberta, desce as escadas devagar, lembra do jeito em que caiu, ao descer o último degrau ela olha para o sofá, sua respiração começa a ficar ofegante, mas dessa vez seu foco era outro ela precisava saber o nome do demônio que habitava na casa, precisava saber que tipo de círculo era esse, ela se aproximou do sofá mas não encostou nele, olhou ao seu redor para as paredes, percebeu algo parecido com um desenho, ela tentou limpar a parede com a mão mas parecia ter um barro, com o lado oposto da lanterna ela consegue tirar o barro que parecia umido. Viu um círculo vermelho, no topo continha o nome "Rituale" em latim, em seguida tinha algo parecido com um sacrifício, e depois fechando o ciclo tinha a morte.
- Exatamente como aconteceu com a família Pilson, o ritual, o primeiro morador dessa casa, o bruxo, fez o ritual, em seguida é o sacrifício, cada familia que mora aqui faz um sacrifício induzido por essas forças malignas, os abusos claro, e o terceiro é a morte.
Ela sente o ambiente ficar gelado, e entende que seria hora de sair dali e avisar ao Ed, quando ela se vira, ela se assusta ao ver o senhor Pilson parado em sua frente a encarando, segurando a chave da porta do porão.
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Não Solta A Minha Mão
أدب الهواةE se após vários anos trabalhando em casos, os Warren's sentirem a imensa vontade de tirar férias, e na intenção de descansar eles terão que enfrentar algo jamais visto por eles? Decisões terá que ser tomada, acontecimentos que podem abalar psicolog...