3°Capítulo: Vampiro e uma fada

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Fazia pouco tempo que o feiticeiro e o vampiro se sentaram no restaurante submundano, tinha alguns outros feiticeiros, lobisomens e até uma fada num encontro com um vampiro. Aquilo foi curioso em vários níveis.

—A fada está num encontro com o vampiro? –Questionou Raphael, Magnus o olhou rapidamente aliviado.

—Céus, ainda bem que você também viu isso!

Devia ser umas três da manhã quando chegaram ao restaurante, e não demorou para chegar a comida. Magnus havia pedido um suco de laranja e uma batata frita pequena, já Raphael tinha apenas pedido um sangue, mas nem lembrava o tipo, de tão faminto que estava.

—Você não se alimenta a quanto tempo? –Quis saber Magnus, enquanto levava um batata até a boca.

—Acho que era três da tarde, acho, não tenho certeza. –Raphael levou as mãos até a cabeça. —Isso me lembra que tenho uma pilha de papelada na minha escrivaninha.

Raphael fez uma cara de dor e Magnus sorriu.

—Uh, papelada é duro. –Raphael deu um tapa fraco no braço de Magnus. —Ei!

—Papelada de vampiro é coisa séria! São coisas extremamente importantes.

—Então me diz o porquê de Camille não cuidar disso.

—Camille não cuida de nada, mal cuida de si mesma.

Magnus não pode deixar de rir.

☆☆☆

Magnus estava se despedindo de Raphael, o sol estava quase nascendo.

—Se precisar de alguma coisa, me ligue. –Pediu Magnus, o menino assentiu sério. —Durma bem.

—É uma graça você achar que eu vou dormir. –Raphael se virou, pronto para entrar no Dumort, mas a voz de Magnus chamou sua atenção.

—Se eu souber que você não dormiu eu te faço dormir na base do tapa.

—Você nunca ousaria encostar em mim. –O vampiro sorriu.

Magnus sorriu, aquilo era verdade, independente do que Raphael fizesse ele nunca ousaria machucar seu doce menino.

—Mas por favor, descanse, hoje teve uma noite longa e complicada.

—Boa noite Bane. –Desejou Raphael, antes de entrar no Dumort.

☆☆☆

Magnus dormiu até o meio dia, e só acordou porque Presidente Meow fez questão de pisar em seu estômago. O mini gato queria comida e seu pote de ração estava vazio, sem um farelo. Antes mesmo de Magnus pensar em seu levantar, o gato começou a miar e não parou até ver o seu pote de ração cheio.

—É só para isso que eu sirvo pra você?

"miau!"

—Obrigado seu gato interesseiro!

"miau! miau!"

Querido Menino -Raphael Santiago Onde histórias criam vida. Descubra agora