7°Capítulo: Dois namorados e um bebê

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Magnus e Alec passaram pelo menos duas horas discutindo sobre o diabos estava acontecendo, e o motivo de Magnus ter alcoolizado uma criança. O casal brigou, nem tão leva, mas nem tão feio, nada que pudesse see resolvido com um beijo de desculpas.

—Me desculpe por gritar com você. –Alec sorriu e juntou seus lábios com os de Magnus. O feiticeiro sorriu, trazendo o corpo quente do caçador das sombras mais para perto de seu próprio corpo. —Eu amo você, eu sempre vou amar você em todos os universo!

Alec riu entre os lábios quentes e macios de Magnus. As mãos de Alec subiram até o rosto do namorado.

—Nhé, isso é nojento! –Uma vozinha entediada e cansada disse no início do corredor.

O jovem casal pulou em unismo. Alec levantou com uma agilidade fora do comum mortal, enquanto Magnus simplesmente observava Raphael parado ao lado da porta.

—Por Deus criança! –Soltou Alec cruzando os braços.

—Não sou criança. –Rebateu o vampiro, os olhos do menino estavam furiosos de repente.

—Você chupa dedo. –Disse Magnus antes de fazer uma pequena pausa, olhando para Raphael corando feito um tomate ambulante. —Na maioria da vezes.

Raphael estava completamente vermelho, os olhos totalmente arregalados, intercalando entre Magnus e Alec.

—Isso não é verdade! –Ao dizer isso virou-se imediatamente para o jovem caçador das sombras.

Alec segurava o sorriso com o nervosismo do menino. Ele sabia que aquela criança em sua frente constantemente dormia chupando o polegar.

—Raphe, mentir é feio criança... –Magnus sorriu, vendo o vampiro encolher os ombros.

—Magnus, pela milésima vez, eu não sou criança!

—Deixe o menino em paz, ele está a um passo de ter um colapso. –Alec descruzou os braços.

Magnus se levantou e aproximou-se de Raphael, o vampiro lhe deu um olhar magoado. O feiticeiro passou seu braço direito entorno do pescoço do menor.

—Por que você disse aquilo para ele? –Raphael tentou conter as pequenas lágrimas de sangue se formando em seus olhos.

—Ei bebê, está tudo bem... –Magnus deu um beijo no topo da cabeça cacheada de Raphael.

Raphael não respondeu, fez um bico não intencional. O vampiro ficou magoado pelo feiticeiro ter expondo um de seus segredos. Magnus sabia de várias segredos de Raphael, vários mesmo. Os dois tinham essa relação de perturbações constantes, mas principalmente mantiam o respeito em primeiro lugar.

—Não se sinta mal, Raphael. –Alec se aproximou dos dois e sorriu minimamente para o vampiro. —Eu já sabia disso faz algumas semanas, você estava resolvendo algumas coisas em relação ao clã com Magnus. –Raphael o cortou.

—Eu dormi antes de acabar de resolver tudo... –Raphael fez uma pausa não muito longa. —Você viu! –Lamentou-se a criança, queria chorar, e muito.

Raphael estava se segurando muito para não desabar ali, se sentiu exposto. O vampirinho não aguentou muito, as lágrimas começaram a cair de seus grande olhos escuros, os braço de Magnus agarraram o menino com força.

—Shhh, tudo bem bebê... –Raphael agarrou  Magnus com força, o feiticeiro deu um beijo na testa do pequeno vampiro. Raphael sussurrou algo em espanhol, Magnus concordou.

Alec ergueu uma sobrancelha, vendo Magnus puxar Raphael para seu colo. O menino escondeu seu rosto molhado no pescoço do pai, este o segurava com cuidado e o balançava lentamente, tentando acalmar o vampiro.

—Baba 'tá aqui... –Sussurrou Magnus.

Magnus sabia que Raphael não estava chorando só pelo o que seu pai disse, mas também por conta de Lily. Os dois eram amigos desde que Raphael fora transformando em vampiro, Lily sempre esteve ao seu lado. E ele sempre ficou ao lado dela, estarem longe um do outro era difícil para o pequeno vampiro.

—Lily me odeia! –Soltou ele entre lágrimas sentidas.

Alec ergueu o olhar para o menino.

—Lily nunca te odiaria!

Magnus sentiu Raphael se encolher em seu colo, ele continuou balançando o vampiro. Raphael limpou os olhos com as mãos, seus lábios tremiam.

—Então por quê ela está me evitando?

Alec deixou os ombros caírem, observando Magnus tentando acalmar Raphael. Aquilo ainda era inusitado para o jovem caçador das sombras, até porque, teoricamente, ele era padrasto de um vampiro, uma vampiro um tanto seletivo.

—Ela deve ter um bom motivo... –Magnus deixou sua cabeça cair na de Raphael, que sentiu o corpo aquecer com o toque do mais velho. —Raphe, eu entendo que esteja chateado com isso mas não pode continuar assim. Tente irrita-la, faça o que você faz de melhor.

Raphael parou por alguns segundos.

—Está me chamando de irritante? –Questionou erguendo uma sobrancelha.

—O mais irritante! –Magnus deu um beijo no topo da cabeça de Raphael antes de coloca-lo novamente no chão. —Tente mais uma vez conversar com Lily, tenho certeza que alguma hora era irá ceder.

Raphael concordou, ainda de cabeça baixa para evitar contato com Alec.

Querido Menino -Raphael Santiago Onde histórias criam vida. Descubra agora