20°Capítulo: Pensilvânia

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                             21:35 da noite, meio do caminho entre Nova York de Pensilvânia...

—Você disse que seriam aproximadamente quatro hora, é já se passaram bem mais de "aproximadamente"! –Reclamou Raphael no banco de trás do carro alugado de Catarina. Mexia as pernas com agitação, estava irritado em ter que ficar tanto tempo num carro, além de precisar ir urgentemente no banheiro, os postos já tinham passado, todos, sem exceção.

—Não se apegue aos detalhes, querido vampiro! –Sorriu Catarina no banco da frente, tentando de localizar no meio de tanta neblina. O trânsito estava terrível, e a forte neblina no meio do caminho não ajuda nenhum pouco. —Coloque a chupeta na boca, e fica quietinho aí pra tia vai.

Magnus segurou-se para não rir de Raphael, que fez uma careta de indignação para Catarina.

—Ele mal a soltou desde da madrugada, acho um milagre não estar com ela agora. –Relatou Magnus em voz baixa, na esperança de Raphael não o ouvir. O que foi um ato desastroso, já que o menino irritado no banco de trás era um vampiro com uma excelente audição.

Raphael corou.

—Papá... –Resmungou o vampiro constrangido. Ele tentava não dar muito atenção para a necessidade que crescia fentro de sua bexiga.

Catarina riu alto.

—Eu o vi com ela, criança. –Lembrou Catarina, enquanto fazia uma curva. Raphael apertpu fortemente ambas as pernas, tentando manter tudo no lugar, ou seja, todo líquido que precisava se levrar -urgentemente, a propósito- denteo da bexiga. —Além do mais, é melhor você usar uma chupeta do que arrancar pedaços do próprio corpo, isso eu garanto.

Raphael fez uma careta exagerada.

—Quando você fala assim parece que eu prático autocanibalismo!

Magnus riu com o drama do filho.

—Por Merlim! –Soltou Magnus entre pequenas risadas. —Criança, você é muito dramático.

—Com quem que ele aprendeu será? Quem o ensinou deve ser um mestre do drama, né Raphe?

Raphael sorriu minimamente para Catarina, que lhe deu uma piscadela pelo reflexo do pequeno espelho do carro. Raphael cutucou o ombro de Magnus, indicando que queria de volta sua chupeta, precisava distrair-se com alguma coisa que não fosse sua necessidade atual.

—Falta cerca de 45 minutos. –Indicou Catarina. —Com isso quero dizer, uma hora.

Raphael grunhiu exasperado, e bufou de forma que a chupeta quase caísse de sua boca. Ele não sabia se seria capaz de aguentar mais cinquenta minutos. Magnus deixou a cabeça cair no encosto do banco, esfregou o rosto, sentindo-se totalmente esgotado.

—Não quer que eu leve? –Perguntou Magnus, queria tentar manter-se acordado até a casa da amiga de Catarina. —Assim você pode descansar um pouco. 

Catarina negou, virando mais uma curva no fim da rua. Raphael sentiu sua bexiga ser espremida contra o banco máximo do carro de Catarina, por frações de segundos ele achou que tinha se molhado no meio do carro alugado da amiga do feiticeiro. Magnus conseguia ouvir os pequenos sons que Raphael fazia com a chupeta na boca, sons que o vampiro parecia não notar o quão repetitivo era.

O que restava do caminho fora mais cansativo. Magnus lutando para manter-se acordado; enquanto Catarina dirigia loucamente por aquelas ruas gigantesca e extremamente cheias para o gosto de Magnus; já Raphael parecia entretido com a quantidade de carros que passavam -e com seus mais novo objetivo calmante favorito-, alguma coisa teria que deixar aquele menino distraído para não focar na sua vontade gigantescade ir ao banheiro. Dito e feito, a uma hora, que antes era quarenta e cinco minutos, se passou e finalmente chegaram em uma casa no estilo antigo da Pensilvânia. Raphael tinha certeza que a qualquer segundo ele se molharia na frente de todos ali, não aguentava mais.

Querido Menino -Raphael Santiago Onde histórias criam vida. Descubra agora