Londres, 04:20 da manhã, 2007...
Catarina corria com duas grandes malas para dentro do aeroporto de Londres até Nova York, depois ela pegaria um taxi para chegar na casa de Magnus, no Brooklyn, até o final do dia. A hora esperada que chegasse era aproximadamente às seis e meia, onde teria que tirar amostras de sangue de um vampiro que deveria estar morto a cerca de quarenta ou trista anos atrás.
—Senhora, não pode entrar com isso. –Disse o homem de terno. —É contra as regras.
—Eu sou médica! –Sorriu Catarina. —Vou atender um amigo de longe, bom, o filho dele. Criança complicada!
Catarina fez o seu melhor para o homem deixa-lá passar e entrar no avião, que partiria em dez minutos. O voou ocorreu bem, exceto pela menina que brigava com o irmão gêmeo, ambos muito pequenos para se darem conta de como atrapalhavam os outros passageiros, os pais não pareciam importarem-se com a briga.
Enquanto isso, do outro lado do mundo, Alec Lightwood e Jace Herondale entravam em uma van preta, lotada de equipamentos para caça demoníaca. Os parabatais ficariam alguns dias fora, a procura de informações sobre o paradeiro de Louis Karnstein.
—O que tem de errado com você? –Jace perguntou, tão baixo que sua voz chegava a ser inaudível junto ao barulho da van andando. —Você anda distante, me evitando constantemente, o que aconteceu?
Alec pareceu surpreso, o jovem deu de ombros, e abriu o sorriso mais gentil que podia naquele momento.
—Eu estou bem! –Alec entrou em uma rua escura, como mandava o gps. —Por que acha que tem algo errado?
—Eu sinto você mais feliz, mas ao mesmo tempo você não está aqui. –Contou o outro caçador. —O que está acontecendo? O que você não está nos contando?
A voz de Jace era carregada de mágoa, e claramente irritação, ele se sentia traido por aquele que mais lhe importava.
—O que quer dizer? –Questionou Alec, diminuindo a velocidade. —Jace, eu conto tudo para você e Izzy! Nunca escondo nada, você sabe que eu nunca esconderia nada.
—Então por quê está mentindo? –Jace o cortou, com tanta velocidade que surpreendeu Alec. —Me conte, sou confiável! Somos irmãos, parabatais!
Alec ficou em silêncio, sobe o olhar magoado de Jace.
—Magnus. –Disse Alec. —Não é sobre mim, é sobre Magnus. Não posso saor por ai contando as coisas que não são sobre mim, e Magnus parece querer manter isso em sigilo, o mais secreto possível, principalmente da Clave.
Jace suapirou.
—Mas por que você está tão distante? –Quis saber Jace.
—Não estou distante! –Alec sorriu minimamente. —Apenas estou tentando ajudar Magnus com uma coisa, que para ele é muito importante. E eu quero que seja importante para mim também, entende?
Jace jogou a cabeça para trás e assentiu.
—Entendo. –Sussurrou o loiro.
De volta à Nova York, no apartamento do alto feiticeiro do Brooklyn, Magnus Bane, estava em um grande problema com um vampiro um tanto mimado e birrento demais para se lidar sem ser no mínimo paciente e compreensível.
—Já não passamos por isso, tipo sei lá, umas vinte vezes? –Questionou Magnus, de braços cruzados escorado na porta do quarto de Raphael. O pequemo vampiro se recusava a entrar no banheiro e ser banhado pelo feiticeiro. —Catarina está acaminho, você precisa ficar bem limpinho e cheirosinho para ela te examinar.
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Querido Menino -Raphael Santiago
Chick-Lit"The monster's gone He's on the run and your daddy's here"