❝𝐂𝐨𝐦 𝐯𝐨𝐜ê 𝐍𝐨𝐚𝐡, 𝐞𝐮 𝐞𝐬𝐪𝐮𝐞ç𝐨 𝐭𝐮𝐝𝐨.❞

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                                      — Sina Deinert.

Eu acabei dormindo na volta para casa, fui acordada por Noah, super sensível. Acreditem ou não, ele me pegou nos braços e agora eu estou subindo o elevador, sendo segurada por ele.

— Isso está tão bom... — Gargalhei.

— Não vai se acostumando. — Disse.

O elevador parou e abriu e nos demos de cara com uma velhinha, com os olhos arregalados, ela deveria estar pensando que íamos fazer..., por mais que já temos um filho, as pessoas ainda nos acham muito novos.

— Sua mãe sabe que está aqui mocinha? — A velhinha perguntou olhando para Noah. — Não se deite com alguém, sem amar ele. — Contou.

Olho para Noah, tentando segurar o riso, ele deveria também estar tentando segurar a risadinha dele.

— Senhora, eu e ele já somos casados. — Mordi os lábios.

— Você não me engana... — A velhinha segurou sua bolsa. — Devem ter no mínimo dezoito anos e estão querendo se deitar juntos e sem contar.... — Ela desceu seu olhar para minha mão esquerda. — Está sem aliança.

Esse negócio da aliança eu tirei quando Noah e eu já não estávamos muito bem. Só que é Sério? Ela achou que eu tinha dezoito anos? Poxah, fiquei contente agora.

— Não, não. — Puxo minha identidade na minha calça. — Aqui. — Mostro para ela. — Eu nasci em 1998. No caso, 24 anos. — Contei.

— Ah desculpe. — Pediu envergonhada.

Por isso que eu digo, sempre saia com identidade evita qualquer tipo de mal entendido.

— Tudo bem. — Sorri. —

— Se nos dar licença. — Noah falou saindo dali e entrando em nosso apartamento.

— Onde você quer ir? — Perguntou fechando a porta com os pés.

— Para o quarto. — Deitei minha cabeça em seu ombro.

— Ok! — Ele continuou a me levar em seus braços, até o meu quarto. Quando chegamos, ele colocou meus pés no chão.

— Eu vou indo. — Passou as mãos nos cabelos assim que me colocou na cama.

— Para onde você vai? — Indago.

— Aqui é o seu quarto pensei que.... —

— Aqui, é o nosso quarto. — O cortei. — Sempre foi e sempre vai ser. Foi aqui que tudo começou. Seria estranho se esse quarto não fosse seu, afinal esse apartamento é nosso. — Faço biquinho.

— Tem certeza que está é a mesma mulher que eu vi há alguns dias atrás? Que quase queria me matar, não queria me ver pintado de ouro, me odiava e agora está me tratando com palavras bonitas... Cadê a Sina Deinert? Você é uma impostora? — Zombou.

— Deixa de ser chato Noah. — Ri.

— Tudo bem, eu fico Sina Deinert. — Susurrou em meus ouvidos e senti um grande arrepio. Ele segurou o meu queixo o trazendo para perto do seu rosto. Ele se aproximava mais e mais, eu desejava o seu beijo.

— Sina... — Ele murmurou o meu nome, descendo e beijando o meu pescoço.

— Noah. — Minha voz saiu mansa. Sinto suas mãos subirem a minha cintura.

— Ê melhor não né!? — Ele se distanciou com um pouco de medo.

— Por que não? — Mordo os meus lábios

— Você não quer, desculpe por invadir sua privacida...

Balancei a cabeça, de um modo que Noah entendesse que eu queria sentir o seu beijo e o seu toque.

— Tem certeza? –

Assenti com a cabeça e vi seus dentes brancos serem mostrado em seu lindo sorriso.

Sinto os seus lábios colados aos meus rapidamente e nossos olhos se fecharam, ele pediu espaço com a língua e é claro que cedi. Fazia tanto tempo que não sentia os lábios dele, as nossas bocas pareciam que estavam dançando uma valsa devagar e quente. Suas mãos passavam pelas minhas costas enquanto minhas mãos estavam enroladas em seu pescoço. Ele intensificou o beijo, mudava o ângulo diariamente com rapidez, mas nossas bocas sempre acertavam o caminho. Noah com cuidado nos fez andar pelo quarto ainda com nossas bocas grudadas. Ele me deitou na cama e com cuidado ficou por cima de mim. O corpo de Noah tombou sobre mim, seu beijo, seu toque....  Só que o ar se fez necessário, precisávamos respirar.

— Desculpe. — Ele pediu encostando nossas testas.

— Por que está se desculpando?

— Eu não deveria ter feito isso... você acabou de passar por uma situação horrível, desculpa. — Ele tentou se levantar sobre mim, mas logo puxei sua camisa, deixando-o cair em mim de novo.

Com você Noah, eu esqueço tudo. — Sorri. — E não se desculpe, isso está ótimo. — Digo com prazer.

Ele deu um pequeno sorrisinho, só que logo colou novamente nossas bocas, saboreando o meu pequeno gemido. Suas mãos foram em minha cintura e outra para o meu vestido preto.

— É melhor não. — Ele parou.

— Ei... — Puxo o seu queixo. — Me faça esquecer do momento que eu tive horrível hoje e só me beije. Finja que não existe mais ninguém aqui, só nois dois. — Falo.

— Sério? — Perguntou ofegante.

Sem responder, desta vez, eu o puxei para mim e sinto mais um beijo erótico começando.

☆☆☆

𝑷𝒂𝒊 𝒅𝒐 𝒎𝒆𝒖 𝒇𝒊𝒍𝒉𝒐 ᴺᵒᵃʳᵗ 💍Onde histórias criam vida. Descubra agora