❝𝐄𝐧𝐭ã𝐨... 𝐚𝐜𝐞𝐢𝐭𝐚 𝐍𝐨𝐚𝐡??❞

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                         — Noah Urrea

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Capítulo Editado.

Quando a Sina me ligou, estranhei automaticamente. Ela nunca me liga; na verdade, durante o tempo em que estamos separados, ela me ligou apenas duas vezes: uma quando o Louis ficou doente e a outra para falar sobre o boletim do Louis na escola. Eu estava no meu escritório quando recebi sua ligação... Foi decepcionante o que ela disse para mim, mas eu não tenho culpa. Estou trabalhando como nunca e, por ser gerente de uma das maiores empresas de Nova York, não posso sair assim. Desde que Sina e eu resolvemos nos separar, me mudei para Nova York e comecei a trabalhar nesta empresa como gerente, e isso é ótimo. Só que não tenho tempo para ver Louis, meu filho... Não é porque eu sou um péssimo pai, como Sina diz; é que eu preciso trabalhar. Não posso largar tudo aqui e ir para Los Angeles. Toda noite, penso em Louis, sinto sua falta como nunca. Meu filho sempre foi uma pessoa alegre e especial; eu o amo. Se eu pudesse, estaria lá com ele neste momento, mas realmente não dá.

— Noah! — o diretor da empresa entrou na minha sala, me fazendo sair dos meus pensamentos.

— Senhor Baker, o que devo à sua presença aqui? — perguntei, apertando a mão do homem calvo de terno.

— Noah Urrea, preciso falar com você.

Com certeza, meus olhos estremeceram. Será que eu ia ser demitido ali mesmo? Ou ouviria alguma reclamação? Será que tinha feito algo de errado?

— Sente-se, senhor. — pedi.

O homem se sentou sem nenhum sorriso no rosto. É... deu errado para mim.

— Bem, senhor Urrea... — começou, e minhas mãos já estavam tremendo. — Temos uma proposta para você.

No mesmo instante, meu corpo relaxou um pouco; pelo menos não seria demitido, não agora, né?

— Pode falar, senhor Baker. — pedi, ainda nervoso.

O homem ficou em silêncio, lendo algumas folhas enquanto eu estava aflito por dentro.

— Bem, senhor Urrea... Abrimos outra empresa... — o homem suspirou. — Uma filial. Em outro lugar, não aqui em Nova York.

Naquele momento, suspirei de leve...

— Então eu não vou ser demitido? — abri um sorriso, arrancando uma gargalhada do senhor Baker.

— Óbvio que não, Noah. Estamos gostando do seu trabalho aqui na empresa. —

Agora sim, eu me sentia melhor.

— Ufa! — aliviei.

O homem riu de mim.

— Como eu ia dizendo... Abrimos uma filial e eu indiquei você para trabalhar nela, se aceitar, é claro.

Mudar de local? Sair de Nova York? Não seria ruim, eu acho, ou seria. Na verdade, depende para onde eu iria. Se fosse no México, ficaria complicado para eu ter uma guarda compartilhada com Sina; o Louis viveria em dois países ao mesmo tempo, e isso não seria bom.

— Para onde eu iria, no caso? — questionei.

— Para Los Angeles.

Naquele momento, eu perdi o fôlego. Meus olhos se arregalaram... Eu iria ficar perto do meu filho? Com toda certeza, isso parecia impossível... Que coincidência é essa? Fiquei abismado com a notícia.

— Nossa! Isso não pode ser brincadeira. — gritei animado. O senhor Baker levantou as sobrancelhas e logo percebi que tinha exagerado na comemoração. — Desculpe, senhor Baker. — falei.

— Pelo que vejo, você adorou a notícia, né? — Baker riu. — Irá trabalhar lá, da mesma forma que aqui; será gerente, e o salário será maior, já que é uma grande trajetória sair de Nova York para Los Angeles.

Isso realmente é incrível. Serei presente na vida de Louis, e Sina não terá do que reclamar.

— Então... aceita, Noah? — questionou Baker.

Eu nem precisava pensar duas vezes; minha felicidade já mostrava tudo.

— Sim, com toda certeza. — sorri.

— Que ótimo, Sr. Urrea, fico feliz. — Baker apertou minha mão.

— Quando eu vou? — perguntei apressado.

— Daqui a alguns dias, Noah, mas irá em breve. — contou.

— Obrigado, Baker, muito obrigado mesmo pela oportunidade. — apertei suas mãos novamente.

— De nada! — ele disse, e logo seu celular começou a tocar. — Vou indo, Noah; é uma ligação importante. Mas estamos certos assim, né? Você irá para Los Angeles daqui a algumas semanas, ok?

— Mais que ok! — falei.

O homem saiu da sala e, no mesmo instante, comecei a sorrir contente. A primeira pessoa em quem pensei para contar a notícia foi ela... Sina. Disquei seu número uma vez, mas não atendeu. Liguei duas, três vezes e nada. Pensei em ligar outra hora; ela devia estar ocupada.


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𝑷𝒂𝒊 𝒅𝒐 𝒎𝒆𝒖 𝒇𝒊𝒍𝒉𝒐 ᴺᵒᵃʳᵗ 💍Onde histórias criam vida. Descubra agora