Capítulo 51

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POV: Perseus Heitor Jackson.

Acordei Tyson, expliquei a situação para ele, ele disse "precisamos ajudar o garoto bode", santa ignorância, ele não tinha entendido que nunca mais veríamos a Yeasmin, não tinha caído à ficha ainda, quando caísse teria muito choro. Bem, sabíamos pra onde ir, 30-31-75-12, só espero poder encontrar as meninas no caminho, elas vão precisar de ajuda, muita ajuda, descemos para minha garagem, onde estava meu bebê, minha linda, meu Ford Mustang 1967 Preto com duas listras brancas cortando todo o carro com o interior preto e branco, eu tinha encontrado aquele carro no ferro velho, todo destruído, e comecei a restaura-lo como um hobby, mas sabe carro de semideus tem suas diferenças, eu tinha feito algumas modificações nele, ele era muito resistente, tinha um sistema eletrônico avançado, não tanto quanto Festus, no meio do banco traseiro eu tinha colocado uma geladeira, além e claro do sistema de bolso (assim que gosto de chamar) ele se transformava em uma miniatura de 10cm, que mesmo se eu deixar cair do bolso, ela volta pro lugar dela em casa, muito útil não, nunca me preocupo em estacionar.

Viajamos por varias horas, eu dirigindo e claro, escutando muito Rock (ACDC, Led Zeppelin, Black Sabbath, Guns N' Roses, Kansas, Etc...). Chegamos à Virgínia Beach já estava de noite, como ficamos varias horas dentro do carro estávamos cansados, costas doendo, perna dormente, e com fome, Tyson e eu tínhamos comido tudo de dentro da geladeira, fazia mais de 3 horas que havia acabado. Então estacionei em uma loja de Donuts nova em folha, com janelas iluminadas, o lugar era novo, mas estava vazio, era uma pena, até achei que estava fechado mais conseguimos ver um empregado que lia uma revista atrás da caixa registradora. Sobre marquise da loja, em enormes letras pretas, estava escrito: DONUTS MONSTRO com um desenho de um ogro de desenho animado estava dando uma mordida no O de MONSTRO. O lugar cheirava bem, como Donuts de chocolate fresquinhos, entramos.

---Tyson, vai lá e pegue alguns Donuts pra gente. ---ele assentiu e foi, fiquei distraído em pensamentos, como iria achar as meninas, com certeza elas estariam por água, fazia muito mais sentido, mas me deixava mais perdido. Logo Tyson voltou, foi rápido. ----Uau, que rápido.

----E foi mesmo e uma delicia. ---disse ele com a boca cheia de Donuts, como estava com fome não fiz muita cerimonia e ataquei, estava mesmo uma delicia, fui até o caixa e paguei os Donuts, estava barato, muito barato, praticamente de graça, o que não fazia sentido que naquele horário mais ninguém estivesse ali.

----Vamos Tyson, ----Começamos a sair do Donuts Monstro, estava de cabeça baixa, guardando o cartão na carteira, quando escuto um sibilo de monstro, e trombo no Tyson. ---- Por que parou? ----Perguntei olhando pra ele.

----Por causa daquilo. ----disse ele apontando para frente, segui seu dedo e vejo o porquê dele ter parado, pra começar, era gigante, no mínimo umas 5 toneladas de puro músculo, parecia um dinossauro, sua calda tinha 4 metros de comprimento, só o corpo sem contar as cabeças tinha pelos menos 3 metros de altura e mais 10 cabeças de 6 metros de comprimento, cada cabeça tinha forma de losango como a de uma cascavel, e tinha o tamanho de uma bola de basquete e nas bocas havia fileiras irregulares de dentes de tubarão de 10cm, as cabeças com toda a certeza, cospem veneno ácido.

Agora fazia sentido uma coisa, como fui burro, você já se perguntou como essas lojas de franquia surgem tão depressa? Um dia não existe nada, e então, no dia seguinte... bum, surge uma nova casa de hambúrgueres ou uma cafeteria, ou o que for. Primeiro uma única loja, depois duas, depois quatro... réplicas exatas se espalhando por todo o país. algumas redes se multiplicam tão depressa porque todos os seus pontos estão magicamente ligados à força vital de um monstro, que nesse caso era essa Hidra maldita. Algumas crianças de Hermes descobriram como fazer isso já nos anos 1950.

A Cabeça do meio da direita jogou um arco de um liquido verde na nossa direção, me joguei pra direita escapando por pouco, o liquido atingiu o asfalto do chão, que começou a derreter. Destampei contra corrente e corre na direção da Hidra, entrei no alcance de suas 10 cabeças, uma delas me atacou tentando me morder, coisa que não seria nada agradável, desviei para o lado e cortei a cabeça, desviei da outra e cortei também, eu precisava ser rápido, por que logo ela teria 12 cabeças, lancei uma lufada de chamas no pescoço das cabeças arrancadas, a hidra gritou ainda mais alto, pulei fora do alcance das cabeças, felizmente meu plano deu certo, duas cabeças a menos, só que agora a Hidra estava ainda mais irritada e lançou o ácido verde na minha direção, me desviei da maior parte, um pouco do líquido pegou no meu braço, urrei de dor, sentindo o cheiro de podridão e da carne sendo destruída. Tyson se pós a lutar com a Hidra, com as mãos nuas, dando socos repetidamente nas cabeças, mas ele não poderia ficar naquele ritmo para sempre, me levantei do chão, tentei mexer meu braço esquerdo, mas não consegui, a dor era intensa, felizmente não era o braço da espada, precisava de um plano bom, Tyson já estava começando a diminuir o ritmo, me joguei na luta, desviando dos ataques, acho que por estarmos muito perto, ela não conseguia jogar o veneno. Tyson errou no desvio e foi arremessado longe por uma das cabeças, caindo em cima do meu carro, ele urrou de dor, uma das cabeças da Hidra ameaçou lançar veneno na direção do Tyson, mas eu fui mais rápido e cortei a cabeça da Hidra, elas urraram de dor e raiva, porem para minha má sorte, o veneno já tinha vindo, e junto com o sangue o veneno respingou na minha perna direita, segurei a vontade de gritar e lancei uma coluna de chamas no pescoço o cauterizado e o impedindo de crescer mais duas cabeças no lugar, tentei me esquivar da outra cabeça, mais minha perna não foi tão rápida e a Hidra mordeu minha perna direita, gritei de dor, cortei a cabeça que mordia minha perna e lancei uma coluna de chamas no pescoço o queimando e o impedindo de crescer, a cabeça que mordia minha perna caiu, eu sentia o veneno seguir nas minhas correntes sanguíneas, três cabeças atacaram na minha direção, eu não conseguiria me desviar, com sorte de uma e com muita sorte duas, mas três era impossível na minha atual situação.

Percy Jackson o Guerreiro Sem LimitesOnde histórias criam vida. Descubra agora