Capítulo 138

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POV: Perseus Heitor Jackson.

Estávamos todos os principais líderes do exército de Poseidon na sala de reunião, basicamente o rei a rainha e os Generais, depois de mais de 1 dia inteiro de combate direto entre os dois reis divinos, havia se encerrado a batalha, sem um vitorioso, havia acontecido um empate poderíamos dizer assim, Oceano recuou o seu ataque, apesar de não ter levado o exército junto dele, por isso a maioria dos outros líderes estava em campo de batalha. Sinceramente eu estava realmente muito apreensivo com aquela luta, havia muito poder envolvido, senti medo por meu pai, medo dele não suportar a batalha, mas ele é durão, forte, tenho a quem puxar no final das contas, os filhos do mar como nós são duros na queda.

---Oceano é poderoso, um adversário muito duro, rápido e forte, fazia muito tempo que não lutava tão intensamente. ---Disse meu pai seriamente, eu observei ele atentamente, sua armadura feita de Oricalco verde-mar, brilhosa, com um enorme desenho de tridente negro em seu peito, estava intacta, nem mesmo um único arranhão, provavelmente ele a consertou com seu poder ou então se formos otimista demais, Oceano não chegou nem ao menos danificar sua armadura, seus olhos verde-mar estavam normais, ainda pareciam conter todo o poder do mar dentro dele e era exatamente isso que tinha ali, seu Tridente, estava em punho, mas ele não era a mesma arma de combate, era apenas um longo cajado dourado, feito de ouro do mar, mesmo nessa forma o metal ainda emitia um leve brilho verde mar, olhando para ele, pensando na parte física, nada havia mudado e ele parecia normal, olhando para ele agora, nunca diria que ele havia saído de um combate de várias horas. ---Além disso ele lutou se poupando, não chegou nem perto de mostrar todo seu potencial e força.

---Então, por que ele recuou? ---Perguntei confuso, normalmente seres antigos não gostam de recuar, principalmente quando ainda tem chances de vencer a luta, seus egos são enormes.

---Oceano é calculista, não se importa de recuar e esperar mais um pouco, ele não arriscaria uma luta até o fim com Poseidon agora, não quando ele ainda pode usar seu exército para drenar Poseidon aos poucos ---Disse minha avó seriamente.

---Ele está sendo cauteloso, esperando a hora certa para atacar, como uma maldita serpente. ---Disse um cara por volta dos 30 anos, tinha 1.75cm, seu corpo era magro e pequeno, sua pele porém era meio acinzentada, como um golfinho, como ele não usava seu elmo, seus cabelos brancos e olhos totalmente dourados, sem pupila ou esclerótica, estava amostra, ele usava sua armadura dourada com desenhos de Tridente preto. O General Delfim, deus dos golfinhos.

---Exatamente, ele tem medo de enfrentar nosso pai com a força máxima, sabe das chances dele perder são grandes. ---Disse Roda seriamente.

---Toda essa batalha não passou de um aquecimento, ele apenas queria aprender um pouco das habilidades de Poseidon, analisar suas técnicas de combate, traçar uma estratégia de luta mais eficiente. ---Disse minha avó.

---Entendo, ele não é um peixe pequeno como Proteus ou Nereu. ---Disse pensativo, ele não deixaria sua honra o distrair do seu objetivo, ele usaria todas as artimanhas possíveis, todas que estivessem em seu alcance, para tornar a batalha mais favorável a ele e fazer da sua vitória certa e sem perdas.

---Pois é, mas ele esquece que também temos bons estrategistas do nosso lado, certo? ---Disse meu pai animado, sorrindo para minha avó, que olhou pra ele sorrindo.

---Esse é o problema dessa tática adotada por Oceano, quando você luta se poupando, analisando o seu adversário para planejar uma boa estratégia, você acaba dando a mesma arma para ele, isso é uma faca de dois gumes. ---Disse minha avó sorrindo.

---Muita coisa pode ser aprendida em uma batalha, observando uma batalha, desde pontos fortes do seu adversário a pontos fracos. ---Disse meu pai seriamente.

Percy Jackson o Guerreiro Sem LimitesOnde histórias criam vida. Descubra agora