Capítulo 133

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POV: Perseus Heitor Jackson.

Eu estava feliz, muito feliz, com tudo que aconteceu nesses últimos dias que estive no Olimpo com Ligea, tudo aconteceu tão maravilhosamente bem, que eu mal podia acreditar na minha boa sorte, apesar da Ligea estar bastante nervosa por conhecer minha mãe, ambas se deram muito bem, todos gostaram muito da Ligea, além de nosso amor ter sido abençoado pela própria deusa do amor, bem nem tudo foi tão bem assim, Antonieta deu um pouco de trabalho, mas no fim das contas, elas me proporcionaram ver um momento tão lindo e feliz, que fez meu coração se preencher por completo e tenho certeza que jamais sairá da minha mente, embora eu me lembre de tudo.

Depois daquela linda cena, usando dos meus poderes me teletransportei para o mar, junto de Ligea, havíamos acabado de chegar ao reino de meu pai, o exército estava se organizando para o retorno das batalhas, as coisas pareciam estar a todo vapor, o pessoal nadava de um lado para o outro, muitas criaturas e tantas coisas que chegava dar um nó na cabeça de quem olhava, todos se reorganizando o mais rápido possível para o retorno das batalhas, quando eu sai daqui a poucos dias, as coisas estavam bem encaminhadas, acredito que tudo estava estar acabando agora, claro, com dona Atena no comando, as coisas acontecem como devem acontecer.

Pelas minhas contas, não demorará muito para que os ataques volta-se a ocorrer e a batalha retorna-se a toda sua força e destruição, mas como isso era muito estressante e irritante, eu queria aproveitar ainda mais um pouco, antes de voltar a toda aquela loucura. Nós encaminhamos diretamente a sala de comando, onde meu pai e minha avó com certeza estariam, assim que chegamos a sala de comando, fomos entrando para dentro, encontramos os dois conversando seriamente, minha avó Atena, estava como sempre, trajando sua linda armadura dourada, meu pai também estava trajando sua armadura, com um enorme desenho de tridente negro em seu peito, ele não usava seu capacete o que deixava seu rosto amostra, ele estava extremamente sério, além é claro de meu pai estar segurando sua arma mortal, ele dificilmente se ausentava de seu Tridente, ele era dourado, mas nesse momento era apenas um cajado de uns dois metros.

---Pai. ---Chamei-o, Poseidon se virou, quando me viu, ele abriu um largo sorriso.

---Percy, que bom que voltou. ---Disse ele vindo na minha direção sorrindo, ele me deu um demorado abraço, forte, seu cheiro de maresia dominou minha narina, eu retribui o abraço com a mesma intensidade, estava realmente feliz por estar de volta.

---Bem, Ligea, fico feliz que não tenha sido fulminada por Hera. ---Disse minha avó vindo em direção a Ligea sorrindo, as duas trocaram um abraço também.

---Bem, isso sim é incrível de verdade. ----Disse meu pai rindo, eu os acompanhei.

---Com certeza. ---Disse seriamente.

---Bem, dona Hera é um amor de pessoa, eu adorei estar com ela. ---Disse Ligea sorrindo.

---Ligea, querida, ela não está aqui, agora já pode dizer a verdade. ---Disse meu pai fazendo graça, o que fez todos rirem ainda mais.

---Acho que não, pai. ---Disse seriamente o olhando. ---Realmente elas se deram bem, na verdade, acho que ela é igual minha mãe. ---Disse fazendo uma careta.

---Exatamente por isso ela tem meu ponto de aprovação. ---Disse Atena me olhando severamente. ---Somente uma Hera dois, para colocar algum juízo na sua cabeça dura, meu neto. ---Disse ela seriamente, mas fez todos rirem do que ela disse.

---Tudo bem, tenho que aceitar isso. ---Disse sorrindo e abraçando minha namorada de lado, ela me olhou sorrindo também, seus olhos brilhavam, felizes. ---Tenho um fraco por garotas mandonas e bonitas.

------------------------------------- Quebra de Tempo. -------------------------------------------------------------------------------------------

Depois de passar um tempo com os reis divinos, estava na hora de andar com alguém mais do meu nível, então mesmo com o presente do meu pai, dando a Ligea e a mim, mais o resto do dia de descanso, eu resolvi que estava na hora de colocar a mão na massa e ajudar um pouco, Ligea concordou rapidamente com a minha ideia, ela também estava um tanto agoniada de ficar parada, enquanto ainda há tanto a se fazer, ela tinha que cuidar de todo um exército de Tritões resmungões e chatos, mesmo que ela tenha Deep para ajudá-la, onde diga-se de passagem é o Tritão mais legal que eu já conhecerá, com certeza ela tem muito o que fazer, mesmo que ela tenha deixado tudo preparado para sua ausência, deixando alguém em seu lugar temporariamente. Eu não tinha exatamente uma tropa, uma espécie de guerreiros para cuidar e comandar em campo de batalha, eu estava acima de todos, comandava todos, exceto é claro meu pai, Atena e os outros Generais. Então eu achei melhor ir as forjas, ver Tyson, ver no que posso ajudar, se sou necessário concertando algo, já que fui procurar por Roda e ela me disse que não estava necessitando da minha ajuda, que tudo estava pronto, ela comanda tudo com tamanha perfeição que chega dar inveja, tenho que admitir. Assim que fui me aproximando da forja, notei um alvoroço incomum do lado de fora, uma agitação estranha e suspeita. Comecei a avançar mais rápido, ordenando que as correntes profundas me levassem pra mais perto em alta velocidade, quando já estava a uns 200 metros, notei que a forja estava sobre ataque, pois havia lutas acontecendo do lado de fora, senti um aperto no meu peito, só de imaginar, mesmo que por um instante que algo poderia acontecer com Tyson. Ordenei que as correntes me levassem ainda mais rápido, assim que fui me aproximando, notei algo diferente, ou melhor, notei uma criatura marinha realmente rara, sua aparência era bastante estranha, tinha uma coloração esverdeada com cinza, da cintura para cima, a criatura era humanoide, tinha braços finos onde carregava consigo algum tipo de arma, desde espadas a machados, seu rosto era assustador, dentes pontiagudos, olhos grandes e negros, da sua testa nasciam chifres e ela tinha cabelo, fios longos e verdes, e o mais assustador era que você podia diferenciar os machos das fêmeas, já que as fêmeas tinham bustos, já da cintura para baixo, uma calda de enguia se formava a pelo menos 1 metro e meio, totalizando com o tronco encima uns 2 metros ou mais, eu já ouviram sobre elas, Grindylow ou também conhecidas como grundylow é uma criatura folclórica que se originou de contos populares nos condados ingleses de Yorkshire e Lancashire, o nome é pensado para ser conectado a Grendel, um nome ou termo usado em Beowulf e em muitas cartas de inglês antigo, onde é visto em conexão com mares, pântanos e lagos. Os grindylows são ditos ter o costume horrível, odeio costumes assassinos em monstros, de agarrar as crianças com seus braços longos e sintéticos e afogá-los, se eles chegarem muito perto da borda da água, foi uma forma que os mortais deram para explicar a criatura e colocar medo no coração das crianças, com um pouco de razão é claro, uma das suas refeições prediletas são mortais, principalmente crianças que são mais fáceis de afogar, mas a verdade é que são criaturas poderosas, mais forte que a maioria dos humanos, rápidas como o pensamentos, especialmente dentro da água, além de ter uma inteligência igualitária com a dos humanos, tanto que criaram uma própria sociedade, odeio quando monstros são capazes de fazer algo assim, criar um sistema social monstruoso, eu sei que meu pai tentou negociar pela ajuda deles, mas eles se negaram e escolheram absterem-se de escolher um lado nessa guerra, bem, pelo menos até agora, o Titã Oceano de alguma forma convenceu-os de participar da batalha do seu lado. Mas o que realmente importa a agora, era achar Tyson e o proteger, tirei Contracorrente da meu bolso e destampei minha caneta mortal, senti minha poderosa arma pesar em minha mão, e agora segurava uma espada grega, feita de Bronze Celestial, com 1,55cm de comprimento e punho de duas mãos envolvido em couro, a lâmina brilhava ligeiramente, lançando uma luz dourada. Mal chegando na batalha, já fui atacado por um dos monstros, que infelizmente havia acabado de matar um dos ciclopes da forja, ela trazia consigo um Tridente em punho, ela não hesitou em nenhum momento em me atacar, apesar de não parecer muita coisa, essas criaturas era velozes e rápidas com suas armas, eu desviei e contra-ataquei rapidamente, no primeiro deslize, eu fiz um corte limpo de baixo pra cima, dividindo a criatura demoníaca em dois, restando apenas pó dourado, que já ia se dissolvendo na água, corri meus olhos pelo alvoroço da batalha, procurando Tyson, por um instante de terror eu não o encontrei, não havia muitos ciclopes na forja, a maioria estava designada a combate e com certeza estaria descansando em algum lugar, aqui na forja restavam poucos ciclopes, geralmente os mais jovens e fracos, que não eram poderosos o bastante para lutar, claro, pelo menos pelo julgamento do meu pai, qualquer um deles dariam um trabalho incrível a qualquer semideus, porém Oceano sabia disso, sabia também a importância da forja na guerra, armas são quebradas a todo tempo em batalha, um exército sem armas é fraco, mesmo que seja um exército feito de monstro, e como disse antes, os ferreiros são geralmente ciclopes jovens, então são mais fáceis de derrotar, Oceano pensou bem, muito maldoso é claro, mas inegavelmente inteligente, um ataque rápido as forjas, traria consequências ao exército de meu pai. Continuei a atacar os Grindylows enquanto tentava encontrar Tyson no meio daquele alvoroço, quando já estava começando a realmente me preocupar, avistei meu irmão, com seus mais de 2 metros de altura de puro músculo, seus cabelos iam até o ombro e eram estilo Dread, tinha uma cor castanha clara, seu enorme olho castanho esverdeado, estavam sério e irritado, suas roupas continuavam maltrapilhas como sempre, ele estava lutando com sua arma mortal, Amendoim, não deixe o nome infantil duvidar de sua arma, era martelo de Bronze Celestial, de 2,30 cm de comprimento, havia desenhos de tridentes e cavalos no cabo, a cabeça do martelo era duplo, com pontas, era brutal e eficiente, ele girava sua arma com maestria e toda vez que esta arma encontrava o corpo de um Grindylows o monstro se desfazia em pó dourado, olhando mais atentamente notei que o Tyson estava lutando de um jeito esquisito, ele não atacava direito, ele estava esperando o ataque do inimigo, como se estivesse protegendo algo, então quando ele se afastou um pouco, pode ver atrás dele o que ele protegia, encolhido atrás dele estava um figura grande, humanoide, músculos amostras, mais mesmo sendo maior do que eu, ela tremia de medo, com certeza era um ciclope, ainda maior que o Tyson, mas ele estava todo encolhido. Tyson lutava com 4 Grindylows de uma vez, ele estava em apuros, já que ele tinha que proteger seu amigo ciclope medroso, ordenei que as correntes marítimas me levassem para mais próximo deles, disparei como um torpedo, chegando por trás das criaturas, empalando uma delas pelas costas com Contracorrente, fazendo-a de desmanchar em pó dourado, sem esperar por uma reação das outras, eu cortei mais uma com Contracorrente.

Percy Jackson o Guerreiro Sem LimitesOnde histórias criam vida. Descubra agora