Imagines diversos

𝑩𝑬𝑵𝑬𝑫𝑰𝑪𝑻 𝑩𝒓𝒊𝒅𝒈𝒆𝒓𝒕𝒐𝒏 (𝑩𝑹𝑰𝑫𝑮𝑬𝑹𝑻𝑶𝑵)

Ao som de uma música de fundo, era possível ver tais obras magníficas, nudez não era problema para nenhum desses artistas, era encantador como todos se misturavam sem nenhuma vergonha. Passando entre todas essas pessoas, andando por corredores desconhecidos, era possível notar algumas dessas muitas pessoas conhecidas na sociedade, algumas delas bem famosas, se agarrando aos cantos. Mesmo que contudo magnífico aos meus olhos, a música repetitiva aos fundos me enjoava, mas não queria ir embora, mesmo que fosse perigoso alguém ir ao meu quarto a esse horário e não me encontrar lá, seria um escândalo. No final do corredor era possível ver uma brecha na porta, onde a luz se mantida acesa, mas não havia a movimentação que havia agora a pouco, curiosa, me aproximo o máximo para verificar a brecha, vendo uma única pessoa nela, era encantador, a forma como ele pintava. Abrindo vagarosamente, adentro-a sem que ele perceba, mas ao me aproximar mais, ele nota minha aproximação, virando seu rosto que havia puta confusão, mas logo dando um sorriso simpático.

-Por que está sozinho?
Pergunto derrepente, logo vendo que disse rápido demais.

-Ficar sozinho me inspira.
Disse voltando a se concentrar na estátua a sua frente, seus desenhos continuam traços perfeitos, a curva da estátua eram completamente bem detalhados, cada detalhe do seu retrato era notável.

-Estas magnífico.

-Obrigado.
Sorrindo ele virou para trás, me observando melhor, talvez por não estar como todas lá fora, nua.

-Quero dizer o retrato..o retrato.
Me corrigindo por tal frase com duplo sentido, e com as bochechas coradas virei um pouco o rosto fingindo olhar mais a sala ao meu redor.

-Me chamo Benedict.
Se apresentando, Benedict se levanta, sua camisa aberta mostrava seu abdômen completamente nu, me fazendo ainda mais envergonhada.

-Como não o reconhecer um Bridgerton, suas obras são magníficas... S/n Gerrard.
Estendendo minha mão, Benedict a pegou, deixando um leve selar ali, deixando arrepios em meu corpo, seus lábios acionaram algo em meu corpo, que não saberia descrever.

-Posso?
Me aproximando, indico o quadro a sua frente.

-Claro, poderíamos pintar juntos.
Seu sorriso era encantador, a todo momento ele mantinha um longo sorriso nos lábios, não os deixando, me dando espaço para se sentar junto a ele, me acomodo ao seu lado, novamente sentindo arrepios no meu corpo. Deixando escapar um leve suspiro frustrado, nunca havia sentido nada igual, nem com mesmo um dos melhores lordes dessa pacata cidade.

-Podemos começar?
Me olhando ficçadamente, Benedict me estendeu um de seus pincéis, e pegando de sua mão, começamos com os detalhes finais, já que o mesmo ainda terminará quando eu havia chegado.

A noite pareceu apenas uma curta parte do tempo, mesmo que havesse sido horas, suas piadas soltas a cada alguns minutos deixava o ar sobre nós, ser mais leve, assim como sua risada deixava. Meu rosto quase que coberto de tinta, amarela, e o de Benedict havia tinta branca acinzentada.

-Você está parecendo um quadro Sr.Bridgerton, com leves detalhes.
Passando mais uma vez, um bocado de tinta em seu nariz, o fazendo me olhar ainda mais risonho.

-Você és a mais bela arte.
Assim como eu Benedict passou mais tinta amarela em minha bochecha, vermelha em emvergonhamento, pela sua fala.

Após alguns minutos, levantamos, tirando o excesso de tinta em nossas mãos e rosto, deixando o ar silencioso. Novamente o olhando, observo seu sereno rosto, a melhor pessoa que havia conhecido em apenas uma noite.

-Tenho de ir...ou vão fazer um escarcel, se não me encontrarem em meus aposentos.
Digo colocando o pano em minhas mãos, a mesa a frente.

-Ahm..sim, ok. Foi um prazer conhecer uma bela moça como você.
Disse se aproximando novamente e deixando um selar em minhas mãos, parando e deixando seus olhos fixados sobre os meus, e por um longo momento tudo parou.

Soltando minhas mãos, entrelaçadas das suas, caminho em direção a porta, que a fora, ainda havia música tocando, e muitas pessoas se divertindo.

E olhando para trás ainda lá estava ele, parado observando a porta, como se a pessoa que conhecesse hoje em uma única noite, foste única. E devidamente ela era única