𝑩𝑬𝑵𝑬𝑫𝑰𝑪𝑻 𝒃𝒓𝒊𝒅𝒈𝒆𝒓𝒕𝒐𝒏 (𝑩𝑹𝑰𝑫𝑮𝑬𝑹𝑻𝑶𝑵𝑺)

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𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐 2

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𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐 2

A água ainda estava morna, mesmo após longos minutos dentro dela. A vontade de sair daquele cubículo era mínima, descer e encarar todos, mesmo que sem motivo algum "Creio eu que desmaiou ai dentro?" Gritou Amélia do lado de fora do quarto "Mamãe mandou vim ver se você havia melhorado. Estás melhor? S/n?". Bufo pesadamente, mas não irritada, e sim cansada "Estau bem, já estou descendo, avise a mamãe para não se preocupar". Nenhuma resposta, Amélia deve ter descido. Seu corpo foi escorregando para baixo da água, submerdindo seus pensamentos, suas dúvidas e suas dores. Não aguentaria mais que alguns segundos embaixo daquela água, mas voltar a realidade estava em completa e absoluta negação. Em um movimento rápido, seu corpo se puxou para cima, pedindo mais oxigênio. Você olhou fixamente para algum ponto fixo do quarto, puxando oxigênio suficiente para voltar a realidade "Você tem que descer, não pode se esconder por muito tempo". S/n sussurrou para si mesma, saindo da água, que agora começava a esfriar. Dedilhando seus vestidos, pegou um totalmente decorado a mão, seus detalhes eram perfeitos. Enquanto colocava-o, seus pensamentos partiram para o jantar com os Bridgertons, que aconteceriam a noite. Seus sentimentos estavam misturados, medo, ansiedade, raiva. Mas a vontade de vê-lo era maior, a vontade que tinha de beija-lo e sentir a doce fragrância de seu perfume, era simplesmente inevitável. Mesmo que por anos, era fácil de destinguir seu perfume. Queria que tudo que naquela a noite fosse mentira, que vocês dois tivessem tido um futuro, que suas famílias aceitassem o fato de que vocês se amavam, mesmo que você não fosse mais "pura". Eles aceitariam? Eles me julgariam assim como a sociedade faria?. "Merda de pensamentos intrusivos". Você sussurrou raivosa. Terminando de coloca-lo, suas mãos deslizaram pelo vestido, o analisando em todos os cantos, vendo se não havia uma falha se quer, e não havia nada, estava tudo em sua perfeita condição. Olhando mais uma única vez para o espelho, se virou para a porta de seu quarto, que se tornou tão distante de seus dedos derrepente. Fechando seus olhos e inspirando profundamente, puxou o trinco da grande porta, revelando um grande corredor, vazio, assim como todos os dias. O único barulho vindo do corredor era somente de seus sapatos, que ecoavam pelo corredor. E logo a frente estava a escada, tomada pela decisão de enfrentar esse medo, você desceu cada degrau firmemente, sem nem ao menos expressar medo, não deveria, não queria se entregar assim. Os som das risadas na grande sala de jantar, a fazia sentir arrepios, mas em frente prosseguiu. Ao chegar todos a olharam, sorrisos estampados, todos com olhares simpaticos, mas o olhar que mais lhe chamou a atenção era o dele. Eles te olhavam com admiração, saudades, o brilho, mas e isso fosse apenas ilusão?. Se esquecendo por um segundo que não estavam apenas vocês dois na sala, finalmente olhou ao arredor, sorrindo e cumprimentando todos"Está melhor minha filha? Você está magnífica". Seus olhos ficaram nos de sua mãe, fazendo um sinal com positivo com a cabeça, sem mais delongas. Dando a volta, você sentou-se ao lado de Amélia, mas de frente com Bridgerton. Você não imaginava que apenas sentar tão perto deixaria seu coração pular para fora da boca, seu corpo se recusava a lhe obedecer, deixando tudo mais calorento. Seus dedos batucavam a mesa, conforme a conversa ia sendo posta na mesa, tentando disfarçar que suas mãos tremiam, não seria algo que todos iriam notar, espero. Uma vez o outra se pegava olhando, o observando, vendo como havia mudado. Mas você, você apenas se fingia uma nova mulher, enquanto era apenas a mesma mulher apaixonada de antes, que queria por uma nova impor uma nova imagem. Mudei, concerteza mudei, não o amo, não mais. Sua mente lhe obrigava a aceitar que você havia o esquecido, mas seu coração a obrigava a lembrar, que ainda o amava.

O jantar foi calmo, apesar de você ter dito poucas palavras o jantar todo. Sua mãe e seu pai não ligaram, já sabiam que a filha não gostava de jantares tumultuados, ainda mais naqueles que teriam pessoas, "uma pessoa", em específico, em que ela teria evitado todo esse tempo.
O jantar havia terminado, mas o grande bate papo continuava no salão, com algumas danças improvisadas, e sorrisos estonteantes rondando pelo grande salão. Sua cabeça girava, já não aguenta ficar mais ali, tudo estava ficando abafado, apertado. Suas mãos se apoiaram no pilar a sua frente, procurando fôlego, levantando seu olhar a diante, se certificando que ninguém estaria notando seu mal estar. Puxando a única força que ainda lhe restava, caminhou até a porta mais próxima, a que levaria ao quintal, propício ao que ela precisava no momento. Como se aquilo fosse um remédio, seus olhos admiraram o céu, inalando o ar puro, fechando os olhos e apenas aproveitando o momento. Sua respiração foi diminuindo conforme seu coração palpitava, suas mãos começaram a parar de tremer, e o calor que estava sentindo havia diminuído conforme o vento batia. Não havia notado que estava tão frio até seu corpo normalizar a temperatura. Sem ao menos notar, seus pelos se arrepiaram, e uma única voz soou atrás de você.

Demorou mais chegou......

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