Imagines diversos

𝑫𝑬𝑨𝑵 𝑾𝒊𝒏𝒄𝒉𝒆𝒔𝒕𝒆𝒓 (𝑺𝑼𝑷𝑬𝑹𝑵𝑨𝑻𝑼𝑹𝑨𝑳)

A escada rangia conforme os passos pesados passavam por ela, a casa se enchiam de gritos e rodeios conforme a briga.

-ISSO NÃO BASTA PARA VOCÊ?
Ela se exaltou conforme chegou a grande cozinha iluminada pelo grande lustre presente.

-Por longos anos bastou mãe, ATÉ EU DESCOBRIR QUE VOCÊ MENTIA PARA MIM.
Minha mão ia de encontro com o meu peito, batendo frequentemente conforme cada palavra saia de minha boca.

Seus olhos se fecharam em arrependimento, e minha boca se calou depois disso. Longos minutos de silêncio se passaram, nossas respirações ainda continuavam pesadas, tentando se acalmar para que ambas pudessem continuar.

-Não mentiria para você caso não fosse preciso. É tudo muito complicado, era uma vida complicada querida, confie em mim.
Com poucas palavras sua voz chorosa mostrava que ela realmente não estava mentindo. Meus olhos se enchiam de lágrimas junto da mesma, correndo em sua direção deixando um grande abraço apertado, me derramando em lágrimas.

-Não esconda mais as coisas de mim mãe, não mentimos uma para outra, tenho 18 anos você pode confiar em para contar tudo, quero entender o motivo de tantas mentiras ok?
Meu rosto se concentrava em sua direção, vendo se concordaria com a minha proposta, recebendo um aceno positivo dela.

-Me espere aqui, vou pegar algo.
Deixando meu abraço, ela subiu a escadaria se perdendo entre os corredores. A cozinha que antes estava sendo preenchida com gritos, agora se mostrava silenciosa. Minutos depois ela apareceu carregando uma pequena caixa de madeira marrom, tinha pequenos detalhes azulados de flores. Ela deixou a mesma em cima do balcão, logo me pedindo para me sentar ao seu lado.

-Guardei algumas fotos antigas, talvez você goste.
Meus dedos batucavam o balcão, meus olhos grudados em minha mãe, me perguntando se eu merecia mesmo tudo isso.

-Abra.
Ela segurou em minhas mãos dando um sorriso reconfortante, me ensentivando a abrir a caixa.

Minhas mãos foram até a pequena tampa, a puxando para cima dando de ver algumas fotos esparramadas uma em cima da outra, e o que seria um teste de gravidez. Meus dedos o pegaram analisando dois risquinhos marcado, mas algo a baixo me chamou a atenção, a foto onde minha mãe me carregava em seu colo ao seu lado estava um homem com a barba rala, por fazer.

-Esse é ele?
Minha pergunta foi direcionada a ela, mesma sem olha-la diretamente nos olhos.

-Não querida. Esse seria John Winchester, seu avô a primeira pessoa a quem recorri quando descobri sobre a gravidez.
Pegando a foto de minha mão, ela sorriu talvez se lembrando do dia.

-Poderiamos falar com ele?
Minha pergunta a afetou de alguma forma, seu sorriso murchou e passou de alegria para tristeza.

-Ele morreu querida. Tem alguns anos que descobri isso.
Meus olhos se perderam na esperança de algo que pudesse me ajudar a encontrar meu pai.