𝑫𝑬𝑨𝑵 𝑾𝒊𝒏𝒄𝒉𝒆𝒔𝒕𝒆𝒓 (𝑺𝑼𝑷𝑬𝑹𝑵𝑨𝑻𝑼𝑹𝑨𝑳)

673 48 7
                                    

Com os olhos fechados, o único som que podia ser escutado, eram as gotículas de água que caiam sobre o piso de concreto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Com os olhos fechados, o único som que podia ser escutado, eram as gotículas de água que caiam sobre o piso de concreto. E ao abrir os olhos, a única vista era de uma grande grade de ferro, com um pequeno espaço entre cada barra, e um pequeno portão com uma corrente grossa e um cadeado. Seu braço ardia com um corte que você havia feito brigando com dois metamorfos. Seu rosto estava repleto de arranhões, e puts, desde quando metamorfos começaram a sequestrar pessoas. Você sabia que quando tudo voltasse ao normal escutaria repleto de xingamentos possíveis de Dean, de Sammy nem tanto, mas de Dean. A relação entre vocês não estava muita boa, desde agora ficaria ainda pior.

24 horas antes.....

Sammy folheava alguns jornais, procurando algumas pistas que envolvam o caso em que estamos investigando. 5 pessoas desapareceram, aparentemente não tinham conexão, sem possíveis crimes cometidos, mas frequentavam o mesmo local."Eles iam à mesma igreja, todos eles". Resmunguei ajeitando-me sobre a cadeira ao lado da janela do pequeno quarto de hotel. Sammy ergueu seus olhos, tentando entender a possível pista. Ajeitando o celular em mãos, viro a tela para que ele olhasse melhor. Passando imagens de uma das vítimas. Uma delas era Hope Wanderless, 22 anos, namorava aparentemente, mas o namorado tinha álibi. Uma de suas fotos, mostrava que era frequentadora de uma igreja."Olha, acho que temos uma pista". Dean apenas observava a movimentação entre mim e Sammy, sem dizer uma palavra. Seus dedos estavam agarrados a um notebook, também pesquisando sobre o caso."Será que pode ser outra Deusa maluca?". Me joguei na cama ao lado das bolsas."Outra?". Sammy exclamou. "Deus pagão, lehis. Não foi muito agradável, ou foi, Dean é tão apaixonado pela Paris Hilton, que às vezes nem me impressiona mais". Dean apenas revirou os olhos e resmungou algo incoerente, e voltou a olhar seu notebook. Você sentiu quando ele nem se quer deu bola a isso.

32 horas depois

Um prato de comida foi jogado por um dos metamorfos."Sua encomenda chegou, caçadora". Sua voz era totalmente sarcástica. Meus olhos se reviraram, não que seria difícil sair dali, mas a pequena Anne estava entre uma das celas adiante, você não sairia sem antes ajudá-la, mas antes precisava de qualquer indício deles de qual lado seguir, já que tem quatro direções diferentes entre os túneis. Seus olhos voltaram a comida, mesmo querendo negar a comer a comida, você precisaria de forças para sair dali, não seria fácil sair fraca, sem alimento algum. Seus dedos alcançaram o prato velho em que a comida estava. Fechando os olhos e se forçando a comer, assim você aguentaria até mais tarde.

36 horas mais tarde.....

Você não tinha se quer algo para ver as horas, mas tinha certeza que já havia escurecido, mesmo que ali dentro seja escuro em todas as horas. Se levantando, você seguiu um caminho até a parede de concreto, onde havia escondido um grampo (você agarrou o grampo, escondendo ele entre os fios de cabelos, antes que eles a desmaiassem). Você se alinhou, procurando escutar qualquer som que indicace que eles estavam por perto. Sem som algum. Em rápido movimento, você seguiu para a grade, passando sua mão pelo cão vão que havia ali, segurando o cadeado entre os dedos, tentando fazer o mínimo de barulho possível, para que eles não escutassem o mover das correntes. Seus dedos se moveram lentamente tentando se concentrar em cada som que o cadeado fazia, se lembrava de toda aula que Sam te deu sobre arrobar portas, cadeados..não decepcionaria nessa. Clic. Com o sorriso nos lábios, comemorando sem som algum, você tirou as correntes delicadamente, saindo de fininho aos passos leves, você observou onde suas coisas foram guardadas, e seria a primeira coisa que tomaria de volta. Ser pega de propósito tinha suas razões, e bom, Anne era uma boa razão, não deixaria uma criança inocente morrer."Ali, certeza que é esse". Você esbravejou após notar o sinal que havia feito, ao ser trazida para a cela. Andando vagarosamente, você se esgueirou entre cada destroço no corredor, para que não houvesse chances de eles te pegarem sem arma alguma. Uma porta de ferro enferrujada, á direita, foi vista de longe, você caminhou até lá, empurrou com delicadeza para que a porta não rangesse, colocando somente os olhos entre a fresta, vendo se não havia ninguém, e a barra estava limpa. Você se esticou passando pela pequena passagem, com a sala tomada pela escuridão, você forçou sua vista, andando mais vagarosamente ainda, achando uma pequena tomada. Ao acender, por sorte ainda funcionava. Ao realmente voltar a morar tudo ao arredor, você encontrou sua jaqueta de couro, que havia ganhado de Dean, sua faça, sua arma, com algumas das balas no pente, já que não tinha mais balas além das que tinha ali no pente. Você pegou tudo que tinha direito, colocando na cintura, adequando tudo ao corpo. Seus movimentos paralisaram, quando o som de uma porta rangendo chegou aos seus ouvidos.

Nesse mesmo momento...

Dean e Sam estacionaram a frente de uma casa abandonada no meio do mato. O local era localizado perto de uma linha de trem, onde havia um grande rio sobre os túneis."Bom, acho que chegamos". Bufou Sam. "Não estou gostando nada disso, onde é que essa garota se meteu!". Esbravejou Dean. Dean saiu do Impala, indo de encontro com o porta malas, pegando tudo e qualquer arma que na sua cabeça ajudasse e matasse oque quer que seja o monstro."Para que tudo isso?". Perguntou Sam assim que viu Dean com sua grande bolsa de armas nas costas."O que quer que seja, vai morrer hoje. Terminar tudo isso e poder tomar minhas biritas". Soltou Dean, que passou por Sam feito um jato. Ao chegar a porta, como já imaginado, a porta estava trancada, mas era de madeira, nada que uns chutes não resolvesse já que a porta estava velha e podre. Dean não se deu ao trabalho e logo inciou o empurrão para que a porta de abrisse, e no segundo chute a porta se abriu batendo na parede e voltando, mas aberta. Ele ajustou sua arma, passando-a primeiro na porta, para que caso algo acontececçe ele atirasse. Suas mãos fizeram o movimento de vai e volta, analisando todo o local a frente, mas só havia poeira e teia de aranha."Deve estar abandonado a muito tempo" Sibilou Sam. Dean concordou com Sam, logo seguindo em frente. Sam logo atrás, partia na direção contrária da de Dean, procurando explorar ou achar algo a mais na casa. Havia alguns quadros pendurados na parede, mas nada muito informativo. Algumas gavetas entreabertas, com algumas folhas de jornal. Algumas interessantes, pessoas sequestradas era oque dizia na notícia. Sam encurtou as sobrancelhas, segurando o jornal em uma mão e a arma em outra, mas logo se obrigou a largar com Dean o chamando."Sammy!!Um porão, e não é qualquer porão". Sam largou imediatamente o jornal, e saiu de encontro ao Dean, o encontrando parado apontando para a escada abaixo."Vamos" Dean caminhou a frente, com a arma erguida, tocou na porta e notou não estar trancada, e com um mexer na maçaneta a porta se abriu, dando a vista de mais um pedaço de escada abaixo. Sam e Dean se olharam "Estranho". "Bota estranho nisso". Dean respondeu, seguindo até o final da escada. Sam apenas acompanhou, verificando a cada segundo as suas costas, prevenindo que nada os pegassem por trás. Ao chegarem aos pés da escada, só se notava o quão grande era o corredor, sem fim."Isso deve levar a um lugar macabro, por que teria túneis aqui embaixo?" . Sibilou Dean ao continuar andando. "Estamos a dias nesse caso, e nem se quer sabemos oque é, e aqui estamos nós...aquela garota" Dean esbravejou. "Dean, da um desconto, ela deveria ter um motivo, ela não faria isso se não tivesse. Ela é uma de nós, sabe se virar". Dean queria retrucar, mas sabia que era verdade, e essa marra toda, era somente raiva reprimida pela briga, e ele sabia disso. "Sei" Dean praticamente sussurrou. O resto do caminhou foi somente silêncio, e o som das gotículas de águas que caiam no concreto, já que obviamente estavam abaixo de um rio.

Algum lugar perto dali.....

Voce pegou sua arma em punhos, virando imediatamente para porta. As balas eram de prata, estavam contadas, então certamente precisaria se certificar de acertar. Mas a força com que apunhalava a arma se esvaiu quando notou a presença dos dois Winchesters, que também estavam apontando a arma para ela. Soltando um suspiro dos lábios, abaixando a arma, seu coração palpitava cada vez mais rápido.

Curtem se vocês querem parte 2...

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Aug 26, 2024 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Imagines diversosOnde histórias criam vida. Descubra agora