𝑫𝑨𝑬𝑴𝑶𝑵 𝑻𝒂𝒓𝒈𝒂𝒓𝒚𝒆𝒏 (𝑨 𝑪𝑨𝑺𝑨 𝑫𝑶 𝑫𝑹𝑨𝑮𝑨𝑶)

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Andando pelo castelo, S/n via todos festejar, sua irmã Rhaenyra Targayen se casaria com seu primo Laenor Velaryon

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Andando pelo castelo, S/n via todos festejar, sua irmã Rhaenyra Targayen se casaria com seu primo Laenor Velaryon. Mas todos sabem o devido acontecimento para arranjar esse casamento, conhecenhamos que tal casamento não era planejado.

De canto de olho S/n Targayen via Daemon, seu tio batendo palmas a danças, mas especificamente a sua irmã. Revirando os olhos com ódio, S/n odiava o fato de ele só ter olhos para Rhaenyra, trazendo somente presentes para ela, gostava dele, desde tempos, não saberia dizer quanto tempo. Mas Daemon, não tinha noção do quanto isso a machucava, mas S/n tinha seu orgulho, sempre que Daemon estava em algum local, ela se retirava, até de jantares em família.
Olhando o movimento, a música alta, S/n resolveu se retirar, aquela música alta, Daemon e Rhaenyra no mesmo lugar a dava ânsia.
Saindo de fininho pelos longos corredores, nada melhor do que sentir o ar de fora do castelo, mas onde ia havia guardas a seguindo, mesmo que exigisse privacidade, era obrigada a andar com eles para todos os lados. Decidida a dar algum perdido neles S/n se vestiu conforme alguma empregada do castelo, não notariam, nunca notam alguma empregada.
Passando pelos guardas, se esgueirando de pessoas bêbadas pelos corredores, chegando finalmente perto de uma das portas, passando por ela, dando de cara com um enorme corredor, mas vazio, isso era um alívio. Assim que chegou ao final do corredor virando as esquerdas, dando de cara com quem menos esperava, de quem estava fugindo basicamente. Daemon. A encarou, ela cruzou os dedos para que ele não a reconhecesse, torcendo para que não visse nenhuma semelhança.
Ela tentou passar pelo mesmo, mas imediatamente ele agarrou o braço da mesma, ela fechou os olhos com força, sabendo que estaria ferrada.

-Onde pensa que esta indo Criança.
Escutando isso, S/n teve vontade de revirar os olhos, mas se conteve.

-Não que isso lhe interesse Tio.
Disse S/n, fazendo expressão de deboche.

Tentou se soltar de seu aperto, mas Daemon a mantinha presa, ele não a soltaria tão cedo, Daemon nunca havia ficado em uma sala em que ela não saísse assim que ele entrava. S/n sempre com os olhos para baixo, evitava olhar em seus olhos. Mas Daemon resolveu o problema, pegando em seu queixo e erguendo para cima.

-Olhe em meus olhos.
Disse Daemon com autoridade.

-Você não manda em mim.
Disse S/n, se debatendo para se soltar, mas falhava, se sentia precionada contra Daemon, seus olhos a atraía, seus lindos olhos, por isso não olhava, se olhasse acabaria fazendo algo que a jogariam em um casamento, sem concentimento.

-Não olharei para você Daemon, me solta.
Disse S/n virando a cabeça para ao lado. Passos foram escutados, portas se abrindo, então Daemon a soltou, mas não saiu dali, ficou perto da mesma. Pessoas começaram a atravessar o corredor, olhando os dois parados no meio dele.

-Idiota.
Disse S/n saindo atrás das pessoas para que pudesse sair do castelo sem que fosse percebida.

Assim que fora do castelo, ela sentiu a brisa fria do mar, menso um pouco longe dele, o vento chegava em seus cabelos, sua nuca sentia seus pelos se erissarem pelo vento gelado, mas S/n gostava, não saia sozinha sem guardas na sua cola, a tanto tempo.
Andando pela multidão de pessoas ao seu arredor, sorrindo de alegria, vendo pessoas para lá e para cá, crianças correndo, apesar da bagunça que estava, se sentia livre, queria poder viver livre, não precionada por ser da realeza. Com uma roupa qualquer S/n se sentia igual a todos, podia ser ela mesma, sem ter que usar modos da realeza. Andando vagarosamente, passando e se esgueirando sobre as pessoas, pegando um caminho a baixo para que pudesse, encontrar a vista mais bela dali. O mar.

Assim que chegou mais a perto, que saiu de longe daquela barulheira, chegando e encostando seu pé nas pedras das margens do mar, as ondas chegavam com força, batendo em seus pés, que agora estavam descalço. Tirando o pano que cobria seus cabelos, jogando ao chão e se aproximando mais do mar, o por do sol estava por vir, e nada mais libertador do que ver isso na beirada do mar.

S/n se aproximou mais do mar, sentindo a brisa gelada, seus pés congelando, mas não iria negar que era maravilhoso. Abrindo seus braços, para se sentirá, para guardar cada momento, em que se sentirá livre.

S/n se sentou ao chão, em meio as pedras geladas, mas não estava incomodada. Pensando em como seus sentimentos a deixam frágil, como a deixam daquela maneira, Daemon era sua fraqueza, mesmo com ele sendo difícil, talvez cruel, ela havia se apaixonado pelo seu Tio, mas ele havia se apaixonado por Rhaenyra, a sua bela irmã. Inundada de pensamentos quando não escutou quando a pessoa de quem ela estava se escondendo, novamente a encontrou, novamente a encurralou.

-Por que está fugindo S/n?
Daemon perguntou quase que friamente.

Fazendo com que S/n quase pulasse de susto, seus pelos se arrepiaram, sua voz a deixava com um frio na barriga, talvez borboletas.

-Mas que droga..
Disse S/n falando baixinho, se levantando imediatamente, tentando passar por ele. Já sabendo oque iria acontecer, ela revirou os olhos e passou por ele, pegando seu pano no chão, tentando ir embora. Mas Daemon a pegou pela cintura e a segurou firmemente entre os braços dele.

-Oque pensa que esta fazendo?
Perguntou Daemon novamente.

-Indo embora, não está vendo.
Disse S/n rudemente. Ela não percebeu que neste momento havia parado para olhar os olhos de Daemon, lindos olhos, descendo para sua boca, rosada. Ela não se conteu, colocando as mãos sobre o peitoral de Daemon em forma de rendimento.
Daemon a encarou, ela era linda, seus cabelos balançavam pela forma como o vento vinha.

-Não fuja de mim outra vez, ou eu a acharei.
Disse Daemon olhando em seus olhos.

-Peocurei por Rhaenyra Daemon. Todos veem o jeito que se olham.
S/n se aproximou de seu rosto, mesmo que fosse menor que Daemon, se erguendo nas pontas dos pés, próximo de sua boca.

-Sua Irmã?! Não temos nada Targayen.
Disse Daemon revirando os olhos em forma de aborrecemento.

-Nós também não temos, me solta.
Disse S/n tentando se soltar novamente.

-Você sempre prefiriu Rhaenyra, pressentes a Rhaenyra, tudo foi Rhaenyra...e agora, me persegue.
Disse S/n quase que gritando em sua cara, por sorte estava na praia onde todos não os escutariam.

-Eu não prefiro sua irmã..você nunca estava presente quando eu estava lá.
Disse Daemon, pegando em seu queixo.

Damon não disse mais uma palavra, era orgulhoso demais para admitir qualquer coisa a mais.
S/n então fez oque queria a muito tempo, mesmo com a raiva que lhe consumia o beijou, o beijou apaixonadamente, agarrando seus cabelos, Daemon, prestou que por se afastar.

-Não sou eu quem você quer Daemon.
Disse S/n decepcionada, e se libertando do aperto de Daemon, e andando em passos rápidos até seus calçados, tentando fugir novamente de Daemon.
Mas Daemon foi atrás da mesma, a agarrou e a beijou, não se arrependeria por tal ato.
Deitando a mesma entre as pedras, suas costas, ficaram geladas, mas não se importava com isso e sim com o momento. O beijo de Daemon era quente, e não se arrependeria de tal ato tão cedo.

Deixem a estrelinhaa ⭐

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